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Não é sempre que Kyoujurou tira um dia de folga.
Ser um matador de demônios é algo que exige todo o tempo e esforço de Kyoujurou, ele sabe disso. Até que Muzan seja derrotado, sempre haverá um fluxo interminável de demônios que precisam ser abatidos, mais uma família a ser salva, uma nova pista a ser investigada. Sua linha de trabalho o ensinou que nunca há tempo suficiente e, por causa disso, Kyoujurou só aprendeu a valorizá-lo muito mais.Especialmente o tempo com a família dele ou o tempo com você.
Então, ele está compreensivelmente aborrecido quando acorda com um futon vazio pela manhã.
Quando Kyoujurou abre os olhos, seu lado dofuton está vazio. Os cobertores foram reorganizados, cuidadosamente colocados em torno de seus ombros e braços, provavelmente por suas mãos. Com um bocejo e um longo alongamento para aliviar os músculos doloridos, ele arruma o quimono de dormir e sai da sala em busca de você.
Não demorou muito para ele te encontrar.Kyoujurou segue o som de risadas e conversas familiares pelos corredores até o pátio próximo à frente, parando um momento para apreciar o céu azul claro. Lá, ele vê você sentado no engawa, decostas para ele enquanto sopra bolhas com Senjuro.
Mergulhando uma longa haste em um prato de água com sabão, você leva a cabeça circular aos lábios e solta uma pequena baforada. Bolhas brilhantes e translúcidas se afastam, formando esferas perfeitamente redondas no ar que tremeluzem sob a luz do sol. Senjuro engasga com o quão fácil você faz isso parecer, e você ri, contando a ele os truques para o seu comércio estourando a bolha.
As pequenas bolhas são transportadas até ele pelo vento. Divertido, Kyoujurou estende a mão para um deles. Por um segundo fugaz, quase se acomoda no berço da palma da mão antes de estourar na próxima, os restos de água com sabão respingando em sua palma.
Bolha à parte, ele está mais interessado em capturar outra coisa. Com passos rápidos e leves, Kyoujurou se move para frente e - antes que Senjuro possa denunciá-lo - rapidamente envolve seus braços em volta de você por trás, enterrando seu rosto em sua mão.
“Kyoujurou!” você diz, parecendo chocado. Ele sorri para você, com o brilho dos seus olhos, a inclinação meio divertida, meio exasperada do seu sorriso. Então você estende a mão para golpeá-lo com sua vara de bolhas, Senjuro escondendo seu próprio sorriso atrás da palma da mão. "Não se aproxime furtivamente de mim assim!"
"Desculpe querido." Ele se senta ao seu lado, sem arrependimento, estendendo a mão. "Posso tentar?"
As bolhas que ele sopra com vocês dois são tão fugazes quanto o vento que as carrega, mas a memória que ele faz permanece com ele para sempre.
