🌊Quatro🌊

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Os piticos...o que será que vem aí?

Agora que tudo começa...

Desculpem os erros e espero que gostem! ❤️

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Adrien's POV

Acordei em um quarto branco e senti minha cabeça doer. Olhei para o lado e vi minha mãe sentada em uma poltrona próxima a cama em que eu estava e, pela expressão que tinha em seu rosto, devia ter passado a noite em claro.

– M-mãe?

Ela virou para mim no mesmo instante e, quando viu que eu estava acordado, veio em minha direção e me abraçou.

– Ai meu filho, nunca mais me dá um susto desses! – sorri fraco, retribuindo seu abraço da maneira que consegui. – Seu pai e eu ficamos muito preocupados! O que você estava fazendo para ter acontecido uma coisa dessas?

Desviei meu olhar para minhas pernas, pensativo. Não lembrava de muitos detalhes do acidente e nem de como aconteceu, mas lembro de ter ido ao jardim atender a ligação de Nino, meu melhor amigo. E, de repente, vi que Plagg havia fugido e lembro de ter tentado fazer com que ele entrasse novamente e então tudo apagou.

Mas, como eu não estava com vontade de falar sobre isso, apenas suspirei e disse:

– Eu não lembro muito bem...foi muito rápido!

Mamãe nada disse, apenas me abraçou novamente e percebi que ela deveria ter chorado muito, a julgar por seu nariz levemente avermelhado.

E então, em um flash de memórias do acidente, me lembrei da garota. Ou melhor, a sereia. Sorri com o pensamento.

Não fazia ideia de como seu rosto era de fato devido a escuridão que estava naquele lugar mas sabia que, no momento que abri meus olhos e encarei-a, me encontrei completamente hipnotizado por ela. Na hora tudo que consegui pensar foi "será um anjo? Uma sereia?" Pois, na minha mente, eu estava sonhando. E quando ela falou comigo, sua voz demonstrando desespero e preocupação por mim, me senti ainda mais tocado por ela.

E então ela cantou para me manter acordado e eu podia jurar que havia uma sereia em minha frente. Sua voz era linda, melodiosa e transmitia algo tão bom e aquilo realmente havia funcionado para que eu pudesse ficar acordado. Sua voz havia tocado meu coração de uma forma que eu jamais imaginei que aconteceria, ainda mais com alguém que eu nem ao menos conhecia.

E foi pensando nisso que me ocorreu.

– Er...mãe?

Ela se afastou um pouco da cama e me olhou, esperando que eu continuasse o que iria dizer. Suspirei, encostando minha cabeça no travesseiro novamente.

– Eu...er...havia alguém ao meu lado quando me encontraram? – perguntei de uma vez e senti meu rosto enrubescer. – Uma garota, mais especificamente...

Mamãe pareceu pensar por um tempo mas, por fim, negou com a cabeça.

– Não havia ninguém ao seu lado, meu filho...na verdade, quando ouvimos as sirenes e corremos para o pátio, já estavam te levando na maca, meu filho...– ela fez uma pausa, colocando a mão no lado esquerdo do peito. – Prefiro nem lembrar daquilo! O desespero que foi vê-lo naquele estado...

Vi que ela estava ficando nervosa mais uma vez e toquei suavemente sua mão, sorrindo fraco.

– Agora está tudo bem, mãe...eu estou bem e pronto para incomodá-la por vários anos ainda!

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