oito

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Ruggero Pasquarelli 💥

Ruggero Pasquarelli 💥

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Deito no sofá ligando a televisão em volume baixo, mas que saco ter que dormir no sofá é horrível.

Não consigo dormir de jeito nenhum, minha cabeça só cai na boca da Karol na minha, ela praticamente nua na minha frente.

Não sei o que está acontecendo comigo, mas sei que já senti isso, mas Karol não é fácil, ela se prende. Mas eu não sei o porquê, não sei a história da morena.

Passo a mão pelos cabelos nervoso querendo esquecer ela. Essa mulher mexe comigo.

Ouço barulho na cozinha. Me levanto e olho , vejo a morena reclamando pelo barulho. Desligo a televisão e vou até ela.

A morena me olha em pedido de desculpas.

— Desculpa, não queria acorda-lo– Ela diz envergonhada.

Olho seu corpo que está coberto por um pijama curto, aliás, se isso pode se chamar pijama.

Seu corpo é perfeitamente desenhado, perfeito.

— Não estava dormindo. – Sorrio de lado vendo ela olhar seriamente meu peitoral.

— Eu... Eu vou voltar lá para cima. – fala passando por mim.

Quando ela está saindo a puxo pelo braço fazendo ela bater contra meu corpo, ela me encara, sinto sua pele quente junto a minha, sinto sua respiração em meu peito pois ela é menor que eu.

Rapidamente colo nossos lábios em um beijo feroz, ela não recua, aproveito para leva minha mão até sua cintura apertando a mesma carinhosamente, pego ela no colo ficando no meio de suas pernas. Ela arranha minhas costas com suas unhas, beijo seu pescoço depositando um chupão no mesmo.

— R-ruggero– Ela para de me beijar.

— Não acaba com o clima. – A olho.

— Não, não vou pois não tem clima nenhum aqui, já disse que isso não vai dá certo. – Ela me empurra e sai da cozinha.

— O morena difícil.– falo olhando a porta.

Mas que merda!

Ela começa e depois acaba, nunca quer que dê em nada, eu quero ficar com ela , quero ela mas não, ela é a mulher mais difícil.

Já cansei de sofrer por causa da Carolina, eu amava minha esposa, mas ela se foi, não irei ficar sofrendo por uma pessoa que se foi. Como Chiara disse, uma história termina para outra começar.

Mas não quero qualquer mulher, quero uma mulher que ame meu filho.

(...)

— Que arranhandos são esses Ruggero– Matteo pergunta.

Estamos na piscina da casa, hoje está calor. E a noite ou daqui a uma hora iremos embora.

— Não te interessa– reviro os olhos.

— Tá bom.

Me levanto indo até Sevilla. Abaixo perto dela pegando meu filho, ela abre os olhos e me olha.

— Irei ficar com ele – falo grosso.

— Cuidado com ele– fala olhando Cadu.

— Eu sou o pai dele.

— Não precisa ficar tacando na cara que você é o pai e eu somente uma babá.– Fala se levantando.

Ela entra na casa. Olho Cadu que ri para mim.

— O que deu nela?– pergunto olhando Emma.

— TPM...TPM.

— Vocês e essas coisas de mulheres. – resmungo.– irei colocar ele para dormir, já volto.

Entro em casa levando Cadu até o quarto, coloco o pequeno no berço. Ele fecha os olhos e dorme.

Saio do quarto indo para a piscina novamente. Vejo Karol conversando tristemente com Emma.

— Mano, tem uma mulher na porta, ela perguntou se você estava!– Matteo tira meu foco de Karol.

— Que?

— Uma mulher, na porta, quer falar com você.– fala olhando Katja.

— Eu vou ir ver.– bato em seu ombro andando para dentro da casa.

Caminho até a porta. Quem será que quer falar comigo?

Abro a porta, quando olho me arrependo amargamente de ter conhecido ela.

— Oi lindo.– Âmbar fala com um imenso sorriso.

Que azar! Logo essa mulher, não acredito que voltou do Canadá.

— O que você quer Âmbar?– cruzo os braços.

— Queria ver meu lindo.– diz tentando tocar em mim.

— Âmbar não a nada que interesse a você aqui, então por favor, se retire– digo mantendo o pingo de calma que ainda me existe.

— Bom, eu queria lhe entregar isso, você sabe que sempre fui muito amiga da Carolina, mas também sua, acredite se quiser, tem fotos, mensagens. Seu pai também sabe de tudo já. Chiara também soube hoje, achei que deveria lhe dá provas.– Fala me entregando um celular.

— Esse celular é da Carolina!– olho o celular.

— Sim, por favor, não fique bravo comigo, só espero que entenda. Não quero que você sofra por uma mulher que não te ama.– Diz.

— Como assim?

— Eu tenho que ir.

Ela sai andando me deixando sem respostas.

Vejo Emma vim até mim.

— Maninho o que foi?– pergunta.

— Âmbar, ela trouxe o celular de Carolina. E disse que não queria me ver sofrendo por uma mulher que nunca me amou– falo triste.

— Como assim?– Ela se senta ao meu lado.– Vamos ver o celular.

Ligo o celular, abro em fotos. Meus olhos marejam ao vê as fotos.

Eixaaa

Apenas uma babáOnde histórias criam vida. Descubra agora