Vinte e Seis

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Maracujá, maracujá, maracujá, maracujá com chá.

Ruggero Pasquarelli 💥

Meu coração fica em pedaços quando vejo Karol sair do quarto, lágrimas escorrem pelo meu rosto

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Meu coração fica em pedaços quando vejo Karol sair do quarto, lágrimas escorrem pelo meu rosto.

Não queria amar a Carolina mas, foi ela quem me ensinou a amar, quem me ajudou na adolescência quando estava difícil lutar contra a verdade que eu era adotado.

Mas tenho que reconhecer que Karol me ajudou muito.

Mas se não fosse por ela eu não estaria aqui, eu me arrisquei por ela, fiz de tudo por ela.

Uma enfermeira entra, eu escondo a aliança da Sevilla.

— Boa tarde, você terá alta hoje , mas precisa ficar de repouso.– Seu olhar percorre as quatro paredes do quarto em procura da Karol.– Cadê sua noiva?

— Deixe ela pra lá, cadê meus pais?– pergunto.

— RUGGERO LEOPOLDO PASQUARELLI! O que você fez com a Karol?– Minha mãe entra furiosa.

— Mãe eu vou ter alta hoje, e não vou falar nada sobre ela.– Falo.

— Você me deve muitas explicações Ruggero essa não passa em branco! Você só pode ter ficado maluco!– Minha mãe fala enquanto a enfermeira retira a agulha de mim.– Você acha que Cadu não irá sofrer? Ela é a mãe dele!

— Não! Ela não é a mãe dele! A mãe dele é Carolina Pasquarelli Kopelioff.– Falo.

— Para de ser cabeça dura! Essa mulher te traia!

— Mas continua sendo a mãe do meu filho!

— Você me chateou muito meu filho.– Ela me olha.– Você iria ter uma mulher que te amava e dois filhos.– Ela sai do quarto.

Ninguém entende!

Karol Sevilla 💫

Tomo um banho e pego minha roupa, coloco minhas roupas íntimas, minha calça e me olho no espelho me imaginando com um barrigão

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Tomo um banho e pego minha roupa, coloco minhas roupas íntimas, minha calça e me olho no espelho me imaginando com um barrigão.

— Só eu e você, seu nome vai ser pontinho.– Sorrio passando a mão em minha barriga.– Meu pontinho.

Fico um tempo ali, logo depois me imagino sozinha, com um barrigão, com os pés doendo, sem conseguir fazer uma massagem em mim, sem ninguém para me amar.

— Ele te amava Pontinho,mas ele que escolheu deixar os dois, vai ser eu e você, vamos ser uma família incrível, vou te amar incondicionalmente eu prometo, e não vou deixar ninguém chegar perto de você.– Respiro fundo.

Coloco minha blusa e olho o quarto pela última vez.

Todas as lembranças com ele quero deixar aqui, minha primeira vez, nossos beijos,nos amando, dormindo de conchinha, dormindo com o nosso menino, nossas brigas, toda vez que ele sussurava em meu ouvido que me amava.

Que vontade de matar ele! Não acredito que estou fazendo isso.

Mas vou ser forte, mostrar para ele que isso não irá me abalar.

Saio do quarto e vou para o quarto do Cadu. Pego uma caixinha preta que há um bilhete.

“ Abra quando souber ler meu amor!”

Adentro da Caixa há uma foto da minha primeira ultra. Com um  bilhete.

“ Meu amor, saiba que a mamãe te ama, sempre Irei amar, esse daqui é seu ou sua irmã, o bebê se chama Pontinho, e o Pontinho te ama também, não esqueça de mim meu príncipe. Eu te amo muito.
Karol Sevilla. Sua mamãe!”

E junto a uma foto minha com ele , e outra eu ,o pai e ele.

Saio do quarto descendo as escadas, meus olhos ficam marejados quando vejo o Ruggero, Emma e Cadu.

Respiro fundo e caminho até a Emma.

— Amei cada momento que fiquei com você amiga.– Abraço ela e a mesma chora.– Meu bebê – pego Cadu.

— Não deixe ele, Kah.– Emma diz olhando Cadu.

— Meu trabalho aqui já acabou Emma.

— Não! Não acabou, você é a mãe dele, você é a noiva do meu maninho.– Ela chora.

— Não Emma, não sou mais.– Entrego Carlos Eduardo para ela.– Eu amo você! Não se esqueça de mim.

Caminho até Ruggero.

— Você é um completo de um babaca infeliz.– Uma lágrima solitária escorre. –  Nunca na sua vida me procure, esse bebê aqui é meu! Não seu confiei em você com todas as minhas forças, me entreguei a você, te amei até o último segundo, mas você não soube retribuir, você é pai do Cadu, mas não do meu bebê.

— Você não fez com o dedo.– Diz grosso.

— Não, não fiz, mas ele não irá saber de você, vou falar que o pai dele morreu em um acidente, pois era para isso ter acontecido! Eu te odeio Ruggero. Da mesma forma que te amei com todas as minhas forças agora eu te odeio com todas as minhas forças.– Me viro de costas.

— Esse bebê não é nada para mim! Eu tenho o meu filho. Entendeu? MEU FILHO! – Quando ele diz cerro o punho.

— Seu canalha.– Falo com lágrimas.

Me viro para ele e lhe dou um soco no rosto.

Autora gel: Vou pegar minha pipoca ali rapidinho. Da outro mona!

— Nunca mais refira uma palavra para mim, não fale o meu nome.– Grito.

Vejo a minha aliança na mesa. Pego a mesma e a olho.

— Saiba que nenhuma outra mulher irá conseguir mudar você, e Cadu vai sempre ser o meu filho.– Jogo a aliança nele.

Vou até Emma e beijo Cadu. Olho para o sofá e passo a mão na minha barriga. Foi ali que eu contei sobre o pontinho.

Seja forte!

— Eu amo você meu pequeno.– Beijo sua bochecha.

Pego minha mala e saio da casa.

Nesse momento só penso no meu menino.

Que amor ordinário...

Aiai.

Apenas uma babáOnde histórias criam vida. Descubra agora