Ruggero Pasquarelli é um advogado
totalmente bem sucedido, até entrar Carolina em sua vida. A esposa de seus sonhos, a mulher que todos desejam. Eles são o par perfeito, com a gravidez desejada pelos dois ocorre um erro no destino deles, Ruggero em...
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Depois de horas dentro daquele tribunal, finalmente conseguimos, Agustín está preso.
Ruggero me ajuda a me levantar da cadeira. Caminhamos até a porta.
Quando saímos sinto uma dor insuportável logo depois sinto água em minhas pernas.
Ahhh! Minha bolsa estourou!
— Ruggero!– Falo rápido sentindo uma dor insuportável.
— Aí meu Deus! Ruggero! Leve ela para o carro!– Antonella diz me segurando pelo outro braço.
Logo agora? Acabei de sair de um lugar horrível! Por que agora em Lara?
Sem dizer nada, Ruggero se abaixa e me pega no colo, ele me leva até o carro, onde me põe no banco.
— Respira.– Ele diz quando consegue colocar o cinto de segurança.
— Está doendo! Ruggero! Está doendo muito!– Falo apertando seu braço.
Ele me encara.
— Amor respira, você vai conseguir!
Abro os olhos quando ouço a porta do carro se fechar, Ruggero da a volta e logo entra, depois Antonella entra no banco de trás junto a Emma.
Uma contração me atinge fazendo eu gritar de dor.
— Estamos chegando Karol, respira fundo.– Anto diz colocando sua mão em meu ombro. — Ruggero foca na estrada!
— Está doendo! Meu Deus! Como doe! – Grito colocando a mão em meus olhos.– Ruggero anda logo!
— Estamos chegando!– Ruggero diz olhando para a estrada.
— Meu Deus!
Essa dor é insuportável, mas saber que é a minha menina que está a caminho eu estou disposta a sofrer mil vezes mais por ela.
(...)
Depois de minutos chegamos ao hospital. Me levaram para o meu quarto a enfermeira mediu minha dilatação e disse que já estou pronta.
Seguro a mão de Ruggero enquanto ele passa a outra em minha testa onde beija com carinho.
— Kah, quando vir uma contração você faça força.– Ana diz.
Demora uns segundos e uma contração mais forte que a última me atinge.
Depois que faço força eu respiro.
E nesse momento que eu devo ter quebrado a mão do Ruggero. Porque a força que eu fiz!
— De novo Karol!– Ela diz.
Agora as contratações vem em tempo curto. Outra contração vem e eu faço força. Mais outras vezes até que um choro incrivelmente escandaloso toma conta dos quatro contos da sala de parto.
Uma lágrima cai sobre o meu rosto por saber que eu conseguir trazer minha filha ao mundo.
— Aqui está ela.– A enfermeira vem até mim e me entrega a Lara.
— Oi minha menina.– Falo passando a mão em seu rosto delicado.
— Lamento informa que terei que levar a filha de vocês.– A enfermeira diz pegando a Lara do meu colo. ... — Deixa eu ver ela!– Amanda diz pegando Lara do colo do Ruggero.– Minha afilhada não tem nem cabelo!
— Tem sim, mas é louro por isso não dá para ver.– Ruggero diz.
— Porque ela não abre o olho?– Emma pergunta.– Eu quero ver a cor dos olhos dela.
— Minha menina é tão linda.– Rugge diz perto da Lara. A mesma abre o olho a procura da voz do pai.
— Que fofo! Olha ela procurando o Ruggero!– Amanda diz.
— Você é uma madrinha muito babona sabia Mandz?– Antonella pergunta.
— Sei disso!
— Gente é melhor deixarmos as duas descansar, vamos.– Bruno diz.– Emma você ainda tem uma consulta hoje!
— Verdade! Tchau maninho, tchau kah.– Emma vai até Mandz e beija a testa da Lara.– Tchau minha princesa.
— Aqui Ruggero. Tchau gente!– Amanda entrega Lara para Rugge.
Depois de nos despedimos, eles saem, pego Lara no colo. A porta se abre revelando Luna com o Cadu.
— Vim deixar esse pequeno chorão e conhecer a Lara!– Luna diz.
— Meu filho não é chorão, às vezes.– Falo.
— Quando vocês estão longe ele vira um chorão.– Ela diz passando Cadu para o colo do Ruggero.
Ela pega a Lara no colo.
— Gente ela é muito gorda! Muito fofa.– Luna diz.
— Luninha, amanhã você vem , Kah tem que descansar.– Mandz diz quando abre a porta.
— Você é chata!– Luna reclama me entregando Lara.
Depois que elas saem , Ruggero se senta ao meu lado e Cadu olha atentamente Lara que sorri para o irmão.
— Anzinha?– Cadu aponta para Lara olhando Ruggero.
— Sim, sua irmãzinha.– Ruggero responde.
— Ela é linda né filho?– pergunto.
— Uto ida.– Ele diz passando carinhosamente sua mãozinha no rosto de sua irmã.
— O olhinho dela é igual o seu , assim como seu cabelo.– Falo olhando eles dois.
