Onze

2.1K 121 43
                                    

2/? Bebam água com açúcar.

Karol Sevilla 💫

Que eu sou um Ogro, completamente apaixonado por você?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Que eu sou um Ogro, completamente apaixonado por você?

As palavras podem nos atormentar as vezes ou entrar em nossos corações sem fazer o mínimo sentido.

Estou sentada na poltrona de amamentação, com Cadu deitado em meu colo com a cabeça no vale dos meus seios, balanço a poltrona lentamente enquanto canto uma música para Cadu que segura meu cabelo.

— Karol.. – Antonella aparece.

— Oi senhora. Precisa de algo?

Pergunto baixo.

— Não, só queria ver meu neto antes de ir.– Fala beijando a cabeça do neto que resmunga.

— Boa noite.

— Obrigada.

Quando ela sai volto a cantar, fecho meus olhos lembrando das palavras de Ruggero. Que eu sou um Ogro completamente apaixonado por você?

Ele não pode está apaixonado por mim. Isso é mentira, ele quer um brinquedo para se aproveitar, homens são assim.

Depois que termino de cantar, coloco Cadu no berço. Vou até a sacada do quarto dele. Abro a porta de correr de vidro indo para sacada, fecho a porta atrás de mim. Apoio meu braço no ferro olhando a chuva cair.

Desde ontem, só cai chuva. Só chuva.

Até o clima ambiental está de acordo com o clima dentro de casa. Passo a mão sobre meus lábios sentindo um arrepio.

Eu posso está sentindo algo por Ruggero, mas irei me prender. O medo de me machucar novamente me corrói por dentro, a cicatriz ainda não se cicatrizou.

— Oi meu filho.– Ouço Ruggero dentro do quarto– Como você está? Ah. Eu falando com você que está dormindo. Muito engraçado né pequeno.

Entro no quarto fazendo o olhar de Ruggero cair em mim.

— Licença– Falo passando por ele.

Saio do quarto. Desço as escadas indo em direção a cozinha. Pego um copo d'água e me sento na cadeira. Até que vejo Pasquarelli na porta.

— Se conseguiu diferenciar atração de amor. O que tem a dizer?– pergunto passando o dedo sobre a borda do copo.

— Não consegui.

Me levanto colocando o copo na pia.

— Então se me der licença.

Vou para o meu quarto, o mesmo vai atrás de mim, bato a porta em sua cara.

Pasquarelli 💥

Não vou desistir

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Não vou desistir.

Abro a porta do quarto dela. A mesma me olha nervosa. Me aproximo e colo nossos lábios, antes que eu possa continuar o beijo , ela se afasta.

— Porque você faz isso comigo?– pergunta triste.

— Mas uma vez porque eu te amo!

Falo decidido que a amo.

— Então para de me amar!– grita.– Isso não vai dar certo!

— Deixa eu perguntar a você– Falo.– Você não sente nada por mim? Com toda sinceridade responda.

— Ruggero, não sei direito.– fala.

— Foi o suficiente.

Saio do quarto indo até a cozinha. Se ela não me ama, não vou obrigá-la a me amar. Mas sei que não irei desistir de tê-la.

Sento no sofá e fecho os olhos.

Ela me acha um Ogro, ela não me ama.

Tudo isso são facadas para mim.
No dia em que a vi, eu me apaixonei mas não sabia o certo. Tudo que eu queria é ter seus lábios nos meus.

Se ela deixasse eu provar que não sou qualquer homem.

Ouço um choro alto, olho para o lado e não encontro ninguém. Até Karol subir as escadas.

Cadu...

(...)

Entro na minha empresa. Vou para a minha sala. Me sento na cadeira.

Muito trabalho, e minha cabeça em uma mulher.

— Três meses de sofrimento já né Ruggero?– vejo meu amigo entrar na sala.

— Agustín! Você finalmente voltou!– falo indo em direção a ele.

— Eu tinha que voltar, tenho que me consertar com a mulher da minha vida – fala sorrindo.

— Apaixonado?

— Já fui, mas estraguei tudo, e agora me arrependo.

Seus lábios sai uma coisa e seus olhos falam outras.

— Me apaixonei novamente.– Falo.

— Não foi pela Carolina cadáver né– pergunta.

— Não!– rio fraco– Babá do meu filho.

— Nossa! – o celular dele toca, ele atende.– Pasquarelli tenho que ir, é importante.

— Tudo bem. Tchau.

— Tchau.

(...)

São 03:32. Não quis chegar no horário certo, então acumulei trabalho para terminar tudo agora. Depois sai com o Agustín!

Entro em casa. Tiro meu palito colocando por cima do sofá. Está tudo escuro, não enxergo completamente nada. E depois de beber um pouco fica difícil.

Entro em meu quarto deitando na minha cama. Quando acendo a luz vejo todas aquelas fotos do meu casamento, fotos da Carolina.

— Traidora!– grito batendo em um quadro dela.

O quadro cai no chão fazendo um barulho.

Uma raiva sobe. Me levanto caminho até a cômoda jogando todas as nossas fotos no chão. Abro a primeira gaveta na minha cômoda vendo várias, todas nossas.  E mais importante.

Nossas alianças de noivado e casamento.

Pego as mesmas. E começo a jogar no ar pegando novamente na mão enquanto caminho até a sacada do meu quarto.

Quando já estou no local olho as quatro alianças e jogo pelo lado de fora da minha casa.

Volto para o quarto tirando todos os quadros e jogando no chão.

Se ela não estivesse morta, eu mesmo a mataria.

Vish...
Agustín chegou meu povo.

Apenas uma babáOnde histórias criam vida. Descubra agora