Nineteenth

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Eu estava com uma nota péssima em álgebra, por esse motivo tive que ficar uns minutos a mais no colégio, fazendo aula de reforço com um dos meus colegas de classe, porque as provas estavam chegando e eu não queria reprovar, ou perderia a vida.

Por esse motivo, estava eu, saindo do colégio quando ninguém mais estava além de alguns professores, cansada, e morrendo de calor e não podendo tirar a jaqueta, Jeans por culpa da vadia da Sarah.

Por culpa da bonita todo, mundo ficou rindo de mim por minha blusa ter ficado transparente na frente de todos que estavam no refeitório, o fato dela ter me feito gozar três vezes direto, me chupando sem parar, não significa que eu esteja legal com ela, estou com ranço dela, mesmo parecendo, eu não caio no golpe dela.

Eu só queria minha cama e tomar um longo banho, e esquecer o dia de hoje... ou lembrar... minha mente estava confusa.

Quando eu cheguei no estacionamento da escola, foi impossível não tropeçar nos meus próprios pés, mas por sorte eu consegui recuperar o equilíbrio antes de cair de cara no chão, mas não consegui fechar a boca.

E Porquê? Simples, tinha alguém debruçada sobre um carro, e não era qualquer pessoa... eu conhecia aquela bunda, era a Sarah! Toda empinada ali, com um short jeans minúsculo, eu fechei os olhos e respirei fundo três vezes, tentando me concentrar em algo banal.

_ O que está fazendo aqui ainda, Andrade? — Sarah deu um pulo, assustada e se virou, suspirando aliviada quando me viu_ tentado descobrir porque o seu carro não voa, igual a sua vassoura? — debochei para provocar.

_ Você é lastimável Ju — Revirou os olhos_ algo aconteceu com ele — apontou para o carro vermelho que estava todo arreganhado_ para piorar estou sem celular e sem dinheiro — bufou_ você sabe mexer? — perguntou com esperança.

_ Não em carros, a última vez que meu tio tentou me ensinar, eu praticamente fiz algo explodir — ri com a cara de chocada dela_ vem, eu dou uma carona para você, mesmo estando tentador deixa você ir andando para casa — suspirei.

_ Não, não mesmo, você nem tem um capacete para mim!

_ A Reserva que a Carlinha usa às vezes, provavelmente está no meu armário — Sarah abriu a boca e negou com a cabeça.

_Você explodiu alguma coisa, não deve saber andar naquela coisa estranha direito — revirei os olhos e dei de ombros, você tenta ajudar os outros e recebe isso.

_ Certo Andrade, vá andando então — me virei e caminhei até a minha moto.

_ ESPERA Ju — me virei, já perto da Jureima, quando ouvi o escândalo, encontrei a Sarah respirando fundo quando me alcançou_ Certo, aceito sua carona, é melhor que andar três quilômetros — revirei os olhos e joguei a chave do meu armário para ela que pegou no ar, ótimos reflexos e me olhou confusa levantando a mesma.

_ Vai buscar o capacete no meu armário, estou com preguiça — Sarah bufou, mas fez o que eu falei.

Eu esperei pacientemente pelos minutos até Sarah voltar segurando o capacete preto, fechar o carro dela e pegar sua mochila, até que voltasse para minha moto.

_ Finalmente, podemos ir, madame? — Falei com ironia, Sarah sorriu, um sorriso lindo a propósito, não que eu estivesse reparando, e concordou com a cabeça, eu tentei esconder a risada e coloquei o meu capacete que estava na minha mão, esperando pacientemente Sarah se arrumar para poder ligar a moto, coisa que não aconteceu_ está esperando que eu morra de velhice?

_ Sobe normal nisso?

_ Não, sobe invertido! É claro! Rápido Andrade — Sarah com dificuldade conseguiu subir na moto enquanto eu colocava minha mochila na frente, eu liguei a moto e nada dela se arrumar, então para provocar ela, acelerei e parei a moto, fazendo Sarah dar um solavanco e quase cair, me segurando pelo braço apavorado.

_ Freire! Eu quero descer, sua ridícula...

_ Segura direito Sarah! Parece criança — falei rindo, Sarah estava puta, mas mesmo assim o fez, segurou na minha cintura com força, tremendo igual vara verde no vento, com medo da morte.

_ Por favor não me matar Ju — Falou apavorada, quando eu liguei a moto novamente.

_ Está comigo, está com Deus, Andrade.

>>>

_ Eu definitivamente nunca mais ando de moto... estou com o coração acelerado — foi a primeira coisa que Sarah falou quando desceu de moto, respirando fundo.

_ Para de ser dramática — ri negando com a cabeça, e tirando o capacete.

_ Quer entrar? — perguntou apontando para a casa dela.

_ Não, quero ir para casa, tomar um banho — falei com os olhos semicerrados_ já que você me molhou inteira na escola.

_ Me desculpa, eu fui uma imbecil — suspirei e olhou para os lados, para logo se aproximar de mim, brincando com os botões da minha jaqueta_ entra, vai... quero me desculpa com você...

_ Eu não sei... — sussurrei olhando para seus lábios, tentada a aceitar.

_ Vai Ju, não custa nada, é rapidinho — mordeu os lábios me olhando em expectativa.

Eu suspirei, mas me levantei, gerando um sorriso largo na Sarah.

_Traz sua moto pra sua garagem — falou sem desmanchar o sorriso, eu neguei com a cabeça e entreguei minha mochila para ela, colocando Jureima na garagem Prontinho, agora vem — me chamou com o dedo, e eu não demorei a alcançar ela, que estava no terceiro degrau que dava para a porta de entrada, Sarah abriu a porta, e me puxou pela mão para seguir ela, a casa dela, era bem moderna, e chique, gritava Sarah, e era bem iluminava.

_ E seus Pais? — perguntei olhando ao redor.

_ Eu moro sozinha Ju — olhei surpresa para ela_ Meus Pais nunca estavam na casa, viviam viajando a trabalho, e como presente de dezoito anos eu pedi uma cama, já que moro sozinha praticamente desde dos quinze anos, e eles sempre deram tudo que eu queria — deu de ombros_ quer tomar banho?

_ Não, não vou ficar muito tempo — murmurei, nem notando que Sarah tinha me rodeado.

_ Porquê? — sussurrou no meu ouvido, enquanto abraçava minha cintura.

_ Eu... Porque... Eu estou cansada e...

_ Fica Ju... já estou com saudades de você — mordeu o lóbulo da minha orelha, eu ri e mordi meus lábios_ bem que você podia ficar aqui comigo hoje... Para eu poder abusar do seu corpinho — riu para em seguida lamber toda a extensão lateral do meu pescoço.

_ Quer que eu durma contigo, Andrade? — murmurei para provocar ela, mas estava concentrada em seus toques e faria qualquer coisa nessa situação.

_ Quero — me surpreendi com a sua resposta, até arregalando os olhos_ não íamos precisar fazer nada com presa...

_ Não sei...

_ Vamos Ju... Pensa a gente tendo todo o dia para matar a saudade... Para eu me desculpar por ser uma babaca... Fazendo o que você quiser — sussurrou tudo no meu ouvido_ imagina, tudo que poderíamos fazer...

_ Meu Deus...

A Vadia da minha Crush- SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora