A Prova de Balas - Jikook [CONCLUÍDA]

Jimin

OIEEEE como estão meus amorzinhos hem? Vim com mais uma fic, dessa vez jikooka, pra vcs!!!

Provavelmente estão aqui por causa do tiktok ne? Akakakakak aquele vídeo teve uma repercussão maior do que eu pensava 🤡

Caso ainda não tenha visto: sun_diaa, é só ver lá!

Agora, antes do capítulo, prestem atenção nos gatilhos que podem aparecer, ok?

▪︎ Drogas
▪︎ Violência (assassinatos e tortura, mas não muito explícita)
▪︎ Estupro
▪︎ Suicídio (não explícito, aconteceu no passado e é citado na história)

Também vai ter sexo explícito e linguagem imprópria, se não gosta dessas coisas, pense bem antes de ler, ok?

Usem a tag #HelpRevange pra interagir!!

Agora, sem mais delongas, vamos para o capítulo!

Boa leitura!

•◇•◇•◇•◇•◇•◇•◇•◇•◇•◇•◇•◇•

Teve que se segurar para não bater a porta. Sabia que tudo iria piorar se batesse. Saiu correndo para longe da casa, onde ele não conseguiria vê-lo da janela. Era muito cedo e o sol ainda estava começando a aparecer. A rua estava completamente vazia, mas sabia que ela estaria mais movimentada quando chegasse na padaria, então se encostou em um muro ali mesmo e tentou respirar fundo. Uma, duas, três vezes, até se sentir tonto.

Saiu tão apressado que nem teve tempo de verificar a quantia de dinheiro que estava levando. Olhou para as moedas que tinha nas mãos pequenas - uma coisa que odiava no seu corpo, odiava ser baixo - e as contou. Daria para comprar o mínimo: como sempre. E o pior é que tinha a condição de comprar mais que o mínimo, mas nunca deixavam.

Um homem, do outro lado da rua, começou a andar no sentido contrário e ele refez a postura. Não iria demonstrar qualquer fraqueza perto de um estranho, ainda mais se fosse um vizinho. Respirou fundo mais uma vez e voltou a andar. Para sua tristeza, o homem atravessou a rua e começou a andar na mesma calçada que ele. Teve que forçar um sorriso por pura educação e dizer:

— Bom dia. — Como sempre fazia. Afinal, era muito indelicado não cumprimentar as pessoas na rua, não é?

— Sei que não está bom. — Para sua surpresa, o homem parou. Usava uma máscara branca e o capuz do casaco cinza.

— Não é nada. — Sua cara deveria estar horrível — Espero que o seu dia tenha começado melhor do que o meu.

Se permitiu dar aquele pequeno deslize nas regras básicas de etiqueta. Voltou a andar, mas o homem continuou:

— Eu te entendo, rapaz. A família pode ser algo bem complicado.

Parou de andar, mas não se virou. Ele parecia saber mais do que devia.

— Do que você tá falando? — perguntou, ainda sem olhar os olhos castanhos do homem: a única parte do seu rosto que era realmente visível.

— Você brigou com seu pai, Jimin. — Aquilo fez um calafrio percorrer seu corpo. Como ele sabia seu nome? — Na verdade, vocês sempre brigam, não é?

Finalmente, virou-se. Ele parecia tranquilo, apenas o olhando.

— Como sabe do meu pai? Por acaso é nosso vizinho?