➴ Prólogo

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Esse prólogo é o nosso amor todinho aaaaaaaa

Esse prólogo é o nosso amor todinho aaaaaaaa

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Onde Tudo Começou

Lisandra Morelli

A cada segundo que passava, eu tinha mais certeza de que havia sido uma péssima ideia estar naquela casa, com aquele tanto de gente. "Vamos Lis, é só uma festa da faculdade", meu irmão insistiu.

E óbvio, eu cedi.

Havia sido um erro.

Virei o copo de bebida - que Liam havia me entregado sem me dar mais informações - todo de uma vez, e senti minha garganta queimar em seguida. Assim que terminei, meus olhos o encontraram; o frio na barriga foi completamente repentino e quase impossível de disfarçar.

Fechei os olhos e respirei fundo, tentando mesmo assim ignorar o que estava sentindo.  Eu não poderia cometer aquele erro de novo. Havia prometido a mim mesma que não faria isso.

Eu costumava levar a sério minhas próprias promessas. E ingenuamente, as dos outros também.

Porém ao olhar pro lado, aquele sorriso penetrou fundo na minha alma que ele parecia saber disso. Tentei me proteger, mas foi completamente em vão.

E se não fosse tão loucura assim? E se errar mais uma vez não fosse tão ruim?

A música parecia estar cada vez mais alta, ou eu quem estava cada vez mais bêbada já que ficar sóbria com tudo aquilo acontecendo não era uma opção. Meu irmão havia sumido, assim como Harry e Alana; eu não fazia ideia em qual momento eles haviam saído de perto de mim.

Meu olhar foi puxado como um ímã pela milésima vez para onde ele estava, e eu bufei ao vê-lo ainda me encarando. Seu sorriso vitorioso nem sequer havia desmanchado, o que apenas me deixava com mais raiva.

Céus.

Tento desviar o olhar para o meu copo vazio, na esperança de alinhar meus pensamentos. Liam iria me matar... Mas...

Bufei novamente e andei até a bancada onde estava um barril vermelho imenso e algumas pessoas em volta. Me aproximei e para completar a minha incrível falta de sorte, a mangueira não estava funcionando.

Aquilo era ridículo, uma centena de pessoas havia mexido ali e havia funcionado perfeitamente, e na minha vez está quebrada? Aquilo só poderia ser um sinal no universo que eu me recusava em ouvir.

— Precisa de ajuda? — Uma voz grossa soou atrás de mim.

Aquela voz.

Não respondi e continuei tentando encher meu copo, porém segundos depois, pude sentir sua respiração próxima a minha nuca, enquanto uma de suas mãos estava na mesa a minha frente.

Eu iria enlouquecer.

— Não — digo tentando não falhar a voz, e me virando de frente para ele — A máquina apenas quebrou.

Assim que terminei de falar, nossos olhos se encontraram de uma vez. Meu estômago embrulhou novamente, e o típico sorriso convencido, que parecia estar sempre presente naquele garoto alto, foi diminuindo aos poucos até dar o lugar para uma expressão que eu não conseguia decifrar.

Por alguns instantes, parecia que o embrulho no estômago estava sendo recíproco.

— Não está quebrada — Ele diz desviando o olhar rapidamente.

Em seguida, o moreno mexeu em alguma coisa em cima do barril, fazendo com que a bebida saísse no meu copo rapidamente. Respirei fundo, e bebi mais da metade de uma vez novamente, na intenção de ignorar completamente o que estava sentindo.

— Obrigada — Digo recuperando o pouco de controle que eu ainda tinha.

— Sabia que você está maravilhosa hoje? — Ele pergunta, recuperando o sorriso.

Sorri satisfeita em resposta.

— Sim, eu sabia.

— Tem pelo menos três colegas meus querendo que você dê atenção a eles.

— Diria para passar meu número à eles, mas acho que você não tem mais - digo dando ombros.

Me virei para sair de perto da mesa, mas Justin colocou uma mão de cada lado da minha cintura, de forma que eu ficasse escorada no móvel.

A conversa logo depois disso é um borrão em minha mente pelo simples fato de ter aqueles olhos fixos e tão perto de mim. Pela primeira vez, ele parecia não estar com aquela guarda toda armada, era quase como se eu pudesse afirmar que Justin Hoffman estava sendo sincero com o que sentia.

Porém, o que veio depois ficou extremamente vívido na minha memória.

Justin abrindo a porta do último quarto do andar de cima pra mim, e eu rapidamente o reconhecendo; Ele logo entrou e trancou a porta, me puxando pra um beijo em seguida.

Puta merda.

— Que merda, Lizzie... — Ele cochichou enquanto beijava meu pescoço.

— Shhh... — Cochichei de volta, voltando a beijá-lo.

Sexo nunca havia me assustado, mas naquele momento, vendo o rosto de Justin suado sobre meus seios descobertos, enquanto se esforçava para não gemer mais alto do que gostaria... eu senti medo.

Medo do embrulho que estava cada vez maior em meu estômago. Medo do que o olhar dele em seguida me causou. Medo dos beijos carinhosos e dos sorrisos dele pra mim. Medo de como ele deitou sobre mim e me acariciou por horas quando terminamos.

Medo do que estaria por vir depois que a minha ficha de toda aquela noite com ele caísse.

Lover Of MineOnde histórias criam vida. Descubra agora