Cemitério dos beijos - Tomarry

único

hogwarts estava em guerra, de um lado os temidos e cruéis comensais da morte, do outro estavam os justos e corajosos membros da ordem da fênix.

Não era de se admirar que lord voldemort estivesse atrás daquele que um dia foi profetizado a derrotá-lo, a matá-lo.

"Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima..."

Somente essas palavras foram um dos motivos para o lord se encher de raiva e determinação. Quando ele soube por Severus da profecia foi um dia conflitante para ele.

Por um lado ele se viu não como um líder ou um mestre, ele foi relatado como somente um vilão, um vilão que serviria para promover o herói que estava por vim ao mundo.

Mas por o outro... Uma pequena parte dele gostou de ter alguém para ser seu alvo, seu rival, seu inimigo profetizado e até mesmo um pequeno pensamento traiçoeiro lhe veio a mente... Séria esse seu... "Igual"?

Na época ele criou muitas expectativas sobre a pequena pedra em seu caminho para a grandeza, mas esse último foi o que mais o irritou, o tirou de toda a sua pouca paciência e sanidade.

Não importava o que, o menino tinha que morrer.

O lord tinha se decidido dês do momento em que ouvirá tais palavras repugnantes saírem da boca do homem que carregava sua marca no antebraço esquerdo. Esse garoto tinha que morrer, já! O quanto antes era melhor, e séria ele a fazê-lo pagar por sua insolência, a insolência de simplesmente existir.

E depois de tudo isso ele estava caminhando em sua antiga escola, em busca mais uma vez por Potter. Depois de mais de dezessete anos após aquela maldita noite ele finalmente daria um final ao seu inimigo.

- Oh... Sabe que não poderá se esconder de mim para sempre não e, Potter? Por que não aceita o seu destino e poupa a vida de seus companheiros? Venha para mim e serei misericordioso com eles e a você... Lhe darei uma morte rápida e indolor - o lord sabe que o menino nunca aceitaria nada dele mas isso foi apenas para fazê-lo aparecer, aquela criança sabe como se esconder, era como uma cobra escorregadia, como areia que sempre escorria por seus dedos, as vezes o senhor das trevas achava que o menino sabia ficar invisível quando queria.

- Você sempre mentiu tão mal assim, Tom? - a menção de seu nome trouxa nem o incômoda mais, pelo menos não agora saindo dos lábios de Potter, o lord so conseguiu pensar em como seu maldito adversário sabia se esconder dele e como ele finalmente poderia acabar com tudo esse transtorno que Harry Potter tinha sido até agora. Sempre ele, sempre Harry Potter.

E uma batalha lendária se iniciou, uma que ficaria marcada para sempre na história bruxa, uma que entraria nós livros de história no futuro, uma que todos do mundo bruxo saberiam.

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Harry era um homem simples que nasceu com um propósito grande, ser o salvador do mundo mágico, ser seu honrado herói da luz e da justiça por todos aqueles das trevas, e é claro, ser aquele que os salvaria de Lord Voldemort.

Ele mentiu quando disse a dumbledore que via seus pais naquele grande espelho, ele não via nada, não tinha ambição de nada, ele não era nada além de um grande vazio.

Como poderia um nada ser seu messias? Não deixou de se perguntar a si mesmo.

Mas esse grande vazio foi lentamente preenchido pela adrenalina da Guerra, do discurso da paz no final dela, de sua varinha sendo erguida para os magos das trevas. Ele adorava a ação que ela o proporcionava todos os malditos dias.

Harry Potter gostava da guerra, do conflito, do sangue, de seus amigos desesperados por salvação e paz ao menos assim ele não estaria no vazio de novo. Essa era uma natureza que ele esconderia para sempre em seu pequeno mundo. Até mesmo dele próprio.