Cap 4

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SOL MILLER

|Chicago|12/03

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|Chicago
|12/03

Hoje o dia não amanheceu bonito. Não que a temperatura lá fora esteja ruim, é o clima dentro de mim que está nublado.

Não é fácil perder alguém que amamos, fica um vazio tão grande que não sabemos se é possível preenchê-lo novamente, talvez a sua ida pai não foi um adeus, talvez a gente possa se encontrar um dia...

Daqui duas hora seria o enterro, então fui me arrumar.

Levantei e fui tomar um banho e fazer minhas higiene pessoal,  fui até meu closet e peguei um vestido preto soltinho, minha  jaqueta e um coturno, desde pequena sempre gostei muito de usar jaquetas e roupas pretas, meu estilo era diferente das outras crianças.

LOOK

Fui até minha penteadeira e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo alto e peguei meu colar, meu pai tinha me dado ele quando fiz 17 anos, sempre foi o meu amuleto da sorte

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Fui até minha penteadeira e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo alto e peguei meu colar, meu pai tinha me dado ele quando fiz 17 anos, sempre foi o meu amuleto da sorte.

COLAR

Eu não tinha apetite, nem animação mas sabia que o meu pai estaria em lugar melhor e isso me conforta mas a dor não passava

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Eu não tinha apetite, nem animação mas sabia que o meu pai estaria em lugar melhor e isso me conforta mas a dor não passava...

Tentei comer pelo menos uma salada de frutas pra não passar mal, fui até a cozinha e peguei banana, maçã, pêssegos e kiwis
e comecei a preparar.

Tudo o que eu fazia me lembrava dele, pois sempre fazíamos as coisas juntos, eu queria ser forte aguentar a morte do meu pai, mas é tão difícil...

Você pensar que nunca mais verá essa pessoa e ela ser importante pra você dói, dói muito. Eu tentava fingir não dói pra ser forte mas só doía mais.

Ficar pensando que daqui pra frente não teria ele ao meu lado doía, pensar em não ter a presença e momentos compartilhados com meu pai, doía pra caralho, mas agora eu vou ter que seguir em frete, mesmo sendo difícil.

Terminei de comer e nem percebi que estava chorando, limpei minhas lágrimas e peguei minha bolsa pra ir buscar Julian, iríamos juntos para o velório.

Paguei meu carro e fui em direção a casa de Julian, não era muito longe.

– Oi, como você tá? - Julian fala entrando no carro e deixa um beijo na minha cabeça.

– Tentando ficar bem...

– Vai ficar tá bom? Eu vou te ajudar em tudo que precisar, ok? - Pergunta e eu assinto e dando partida no carro.

Chegando no cemitério, descemos do carro e adentramos ao local, tinha alguns amigos do meu pai, cumprimentamos eles e fomos nos aproximando do caixão junto com os amigos do meu pai, Julian começou a falar.

– Com a sua partida o mundo perdeu uma pessoa maravilhosa, e eu perdi um amigo, um irmão... sua partida irmão abalou muitas pessoas, principalmente sua filha. - Julian me abraça de lado vendo eu começar a chorar - A morte consegue nos roubar a presença dos que amamos, mas as lembranças que ficam nem ela pode pode nós separar, minha saudade será eterna irmão. - Julian foi até o caixão e deixou um flor.

–Hoje sei como é por dentro o coração de uma filha que perdeu o pai, pois o meu se quebrou em mil pedaços quando meu pai  se foi, dói muito. Sempre soube que este momento poderia chegar, mas nada que pudesse fazer iria me preparar para um sofrimento tão grande. Não sei como vai ser o dia amanhã, apenas sei que será triste porque você não está mais entre nós. Você foi o melhor pai do mundo, e jamais vou esquecer tudo que me ensinou, todo amor que me deu e o exemplo de homem que foi. Meu amor por você é eterno pai e não há morte que consiga enfraquecê-lo, e também minha saudade será eterna. Sua memória para sempre viverá em mim; suas lembranças para sempre me aquecerão o coração, assim como a certeza de que você foi um grande homem e um ainda melhor pai. Mas a sua perda eu jamais superarei. Eu te amo, pai! Descanse em paz. - Terminei de falar e fui até o caixão deixando uma flor e a luva de boxe dele, todos batem palma. - Eu vou representar o boxe no meu sangue pai. - sussurrei quando estava perdido caixão, deixando uma lágrima cair no caixão.

Me afastei do caixão e fui pro lado do Julian que me abraçou, chegaram alguns homens e colocaram o caixão de baixo da terra, e nesse momento minha fixa caiu.

Eu realmente tinha perdido meu pai, pra sempre...

Eu realmente tinha perdido meu pai, pra sempre

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|Desculpa o cap saiu mas pequeno do que eu pensei.

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