006 - LoV

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Eu nem preciso dizer que depois disso fizemos até o amanhecer do dia seguinte.

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Acordei no anoitecer do dia seguinte com uma leve pontada na bunda.

Que droga!

Mesmo com duas anacondas no meu cu é só isso?

Irritado por sentir menos dor do que eu queria manquei até o banheiro.

Oh meu Deus...

Como isso não está doendo?

Estou ganhando resistência à dor?

Que eu saiba não

No banheiro tinha um espelho onde eu conseguia ver meu corpo inteiro já que eu ainda estava nu e o espelho era enorme, meu corpo estava coberto de ferimentos da noite anterior, no cotovelo tinha uma parte um pouco desintegrada e tinha alguns chupões no pescoço, várias mordidas e queimaduras de 1° e 2° grau, as mordidas tinham dois tamanhos diferentes.

Faz sentido

Não é como se Shigaraki e Dabi tivessem o mesmo tamanho de mandíbula

Obrigado por dizer o óbvio

Mas porquê agora?

Porque quando eu finalmente encontro pessoas sexys e gostosas para me causar dor isso acontece?

A minha vida é uma vadia

Pelo menos eles me limparam

Voltei para o quarto ainda mancando e me sentei na cama.

Por que estou mancando?

Eu nem estou sentido dor além daquela mini pontada

Pelo jeito meu corpo tem limite, mesmo que eu não sinta

Corpo com limites são inúteis...

Eu realmente sou inútil...

Fraco...

Feio...

Afeminad-

Meus pensamentos tóxicos foram interrompidos por uma batida na porta.

Eu: "Entre"

A porta se abriu e consegui ver Dabi, ele se escorou na porta com os dois braços cruzados e fez um sorriso comedor de merda enquanto olhava para mim.

Esqueci que estou nu

Ótimo

Dabi: "Boa noite bela adormecida"

Eu: "Bela?" - Dei uma leve risada e balancei a cabeça - "Que piada, mas vai me ajudar ou não?"

Dabi: "Por que eu deveria?" - Revirei os olhos e coloquei uma muda de moletons, logo fui até ele. Eu já não estava mais mancando.

Eu: "Se você não vai ajudar, então não atrapalhe" - Disse ao passar por ele.

Ao sair do quarto comecei a escutar umas vozes e pude reconhecer que era a Liga falando, fui em direção a eles com Dabi me seguindo o tempo todo. Chegando lá percebi que era o bar em que cheguei, avistei uma poltrona e me sentei nela bufando.

Rapidamente todos me perceberam e começaram a me encarar, ou melhor, encarar os poucos ferimentos que ainda estavam à mostra.

E eu novamente esqueci que estava ferido

M de MasoquistaOnde histórias criam vida. Descubra agora