Inversão de papéis

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Postei e sai correndo

Postei e sai correndo

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Após semanas obtendo negativas de Sirius, de que nada de errado estava acontecendo, Remus Lupin decidira vigiar o amigo, para tentar comprovar, se de fato o parceiro estava sendo sincero com ele.

O primeiro passo fora o de reaver o mapa dos Marotos, para que pudesse acompanhar Black por onde quer que fosse. Não demorou muito mais, do que poucos dias, para que ele pudesse decifrar o que estava acontecendo de errado com o amigo.

Para o seu desgosto, chegou à conclusão de que o amigo professor estava tendo um caso com uma aluna. No caso, sua melhor aluna, Robin Meester. Isso porque, em diversas das vezes em que olhara para o mapa, os dois estavam e permaneciam juntos por horas, e isso não se restringia apenas à parte da tarde, em várias das vezes, os dois passavam as noites juntos.

Apesar de chegar àquele infeliz desfecho, Remus não queria acreditar no que estava acontecendo, nas atitudes irresponsáveis que o amigo estava tomando mais uma vez. Ainda mais depois de tudo o que ele havia vivido, de todas as lições que havia aprendido com os próprios erros.

Não era possível que aquilo era real.

Afinal, era uma estudante!

E ainda que houvesse, e acreditava que havia, o consentimento da jovem, ainda assim era uma aluna e aquilo deveria ter um ponto final, antes que outras pessoas descobrissem o caso dos dois, antes que os ambos fossem expulsos, ou algo muito pior pudesse acontecer contra Sirius.

Pelo menos, era o que Lupin havia decidido conseguir, ao se dirigir ao quarto do amigo naquela tarde, iria colocar um ponto final em toda aquela loucura, custe o que custar.

(...)

Robin e Sirius se encontravam todos os dias no período da tarde e aos finais de semana passavam quase que, o dia todo juntos dentro do quarto do professor, que ensinava à jovem novas formas de sentir prazer, e de te dar prazer, já que ela demonstrava querer agradar o homem de todas as formas possíveis.

Black se sentia nas nuvens por ter conseguido aquele papel, era quase que um sonho erótico o que estava vivendo com a sua amada, que demonstrava ser tão insaciável quanto ele, quando estavam se amando.

Além do âmbito sexual, os dois mantinham as suas conversas de comparação entre as famílias Meester e a família Black, sempre que uma nova carta do tio de Robin chegava para a moça, contendo o mesmo conteúdo de cobranças de sempre.

Ao invés de se aborrecer com aquelas correspondências, como fazia antes, agora a estudante zombava dos conteúdos em companhia de Sirius. Ao final da zombaria que compartilhava com a estudante, o homem sempre lembrava à aluna de quais planos tinha para os dois, assim que o ano letivo fosse encerrado.

Planejava que os dois viajassem juntos pelo mundo, aproveitando ao máximo a liberdade que Robin teria, longe dos parentes insuportáveis. A garota sempre muito empolgada, o ouvia com a maior atenção, demonstrando plena ansiedade por experimentar essa liberdade, que Sirius tanto vendia para ela.

Em uma tarde de sábado e como de costume, Robin chega à sala de Sirius, que a recebe com um largo sorrido. O professor sempre ficava muito animado por vê-la naquela posição, pois sabia que a partir daquele momento, conseguiria tê-la somente para ele.

No momento em que a garota entrou no local e fechou a porta, os dois se beijaram apaixonadamente, assim como faziam em todas as vezes que se viam no secreto.

-Eu já estava com saudade. – Declarou o homem, envolvendo a garota em um abraço apertado, começando a explorar as suas curvas com as mãos sedentas.

-Você conseguiu o que eu pedi? – Perguntou Robin, enrolada no pescoço de Sirius.

-Claro que eu consegui. – Respondeu Black, afastando o corpo do ela, para que conseguisse encará-la – Só fiquei curioso para saber quem vai ser preso essa tarde.

-É claro que vai ser você, cachorrão. – Respondeu Meester, com um sorriso travesso no rosto.

-Mas eu não fiz nada de errado para ser preso. – Disse manhoso, abraçando a aluna novamente.

-Tem certeza, Sirius Black? – Sussurrou no ouvido do amante – Porque eu sei de uma coisa muito grave, que você fez.

-Ah é, e o que? – Perguntou o homem se divertindo com a situação, adorava aquelas encenações que faziam juntos, pois sabia muito bem que era em sua cama que toda aquela cena iria se desenrolar.

-Assim que você pegar as algemas e chegarmos na sua cama, eu te falo. – Ditou Robin, dando um beijo curto no homem.

O professor se afastou da aluna e caminhou no sentido de sua mesa, e assim que abriu uma das gavetas, revelou à amada, o objeto que ela havia solicitado.

-Muito bem, bom garoto. – Disse se aproximando do homem, que a beijou apaixonadamente novamente.

Os dois caminharam juntos até o andar superior, explorando o corpo um do outro com urgência, adiantando o retirar de suas roupas e se provocando com frases libertinas que tanto gostavam de ouvir.

-Hoje sou eu quem vou te ensinar uma lição. – Afirmou Robin, empurrando o homem na cama, antes de pegar as algemas de suas mãos.

-Então vamos inverter os papéis, professora. – Disse se divertindo, ao visualizar a jovem prendê-lo com as algemas, na própria cama.

-Vamos sim, e agora eu vou fazer a sua primeira pergunta. – Disse, acabando de prender com força o lado da algema, que restava para ser pressionado – Sabe qual o sentimento que eu tive, para fazer tudo o que eu fiz com você? – Perguntou, pressionando o próprio quadris ao corpo do homem, ao mesmo tempo em que arranhava o seu peitoral desnudo coberto por tatuagens.

-Amor. – Respondeu agitado, empurrando o seu órgão sexual, ainda dentro de sua calça, para cima, de confronto ao quadril da jovem, que balançou a cabeça de um lado para o outro em sinal de negação. – Paixão?

–Não, você é um péssimo aluno, Sirius Black, dez pontos a menos para a Grifinória. – Respondeu Robin entusiasmada com aquela brincadeira que criara.

-Então professora, qual foi o sentimento? – Perguntou Sirius, encarando a moça com atenção.

-Vingança. – Respondeu Robin, agora o olhando com desprezo.

Short Fic - Amada aluna// Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora