As badaladas do sino do centro da cidade, ressoava medida em que era golpeada com vagarosidade em um ritmo sorumbtico apregoando o luto na cidade de Gardener, deixando a todos em uma tristeza pronfunda.
As mãos tremelicosas, agarravam as barras da majestosa camisola branca imaculada que adornava o seu corpo por cima do vestido castanho de seda, de uma forma to desesperadora como se assim conseguisse degerir o que estava acotecendo.
Os labios ligeramente rosados estavam ressecados. OS olhos cor de café estavam inamovível ao homem estendido na cama, enquanto que um grupo de líderes religiosos que não passavam de três, oravam incasavelmente em uma elocução quase silenciosa que só se ouviam os murmúrios.
Através das grandes janelas que dava acesso a varanda, era possível ver a luz majestosa do sol Invadido o compartimento com toda a sua potência.
O corpo da Anaya estava dolorido e derreado, mas os pensamentos eminentes não silenciavam os seus ouvidos por nenhum segundos, o canapé branco em que estava sentada defronte a grande cama, deixara de ser confortável por horas, mas nem isso fora o suficiente de a fazer reagir.
Não sabia decerto quantas horas ficaram naquela posição olhando o corpo do marido, mas tinha noção que já faz um bom tempo. acompanhara cada movimento e todos que vieram ver o rei na confirmação da sua morte, mas estranhamente passara despercebida por todos.
Era como se a sua presença no tivesse importância nenhuma.
Mas aquilo não a balara, era vista como uma inimiga ela sempre soube que seria assim
- Papai - proferiu quando os seus olhos perceberam a presença da sua figura paterna fazendo o seu coração fulgurar vendo finalmente um rosto conhecido, mas a acustumera feições de poucos amigos do homem, a fizera reprimir a sua emoção percebendo o olhar tenebroso que fora lanado em sua direção.
- Estava voltando para Tombwa quando fui informado que o rei havia falecido , o que aconteceu ?- a voz acida ecoou em seus ouvidos fazendo Anaya morder os lábios totalmente intimidada, era o seu pai, mas tambm era um único homem que mais lhe intimidava. A pavorava cada célula do seu corpo.
A boca da Anaya enteabriu-se ligeramente enquanto que os olhos o fintavam com bondade e respeito , tudo que queria era um abraço, um abraço caloroso e confortável
Algo impossvel de se obter com aquele homem que ela chamava de pai.
- Nós estavamos na cama e derrepente ele... ele morreu - propalou exibindo um olhar triste deixando evidente o seu rosto angelical que transbordava uma pureza sem igual. Donga o seu pai, girou o pesconço para ver o homem caido na cama, enquanto os lideres religiosos continuavam com as orações ao mesmo tempo em que ao lado tinha um senhor de idade que examinava o corpo junto com o seu ajudante mais jovem
- Pelo menos chegaram a consumar o casamento? -inqueriu virando o rosto de volta para filha que balançou a cabeça vagarosmente em negativo
- Não.
- Impressionante como a sua incopetência não tem limites, nem para abrir as pernas você serve- O olhar era carregado de desprazimento fazendo a filha baixar a cabeça sentindo as lagrimas preenchendo os seus olhos fazendo força para que elas no despencassem , o peito ardia enquanto apertava uma das mãos em uma tentativa de controlar as emoções que apoderava-se do seu corpo
como sempre fazia.
O pai olhou para ela de cima a baixo com os olhos castanhos escuros chispado de asco, girou os calcanhar e caminhou severamente para fora, sem antes lançar um olhar vitorioso para o homem deitado sem vida na cama e um sorriso discreto se apoderou do seu rosto.
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A Rainha Sou Eu!
Historical FictionClayton, era um ser imperturbável, frio, apático e austero, que foi afastado da mulher que ama para cumprir uma lei que fizera o seu coração sangrar aos pedaços. Agora todo ódio que assolava aquele coração deficiente, era depositado naquela estrang...