Oi querides, turubom? Volteiii! E com uma grande!
Revisei, mas algo pode ter passado despercebido. Desculpe nossa falha, estamos trabalhando para melhor atendê-los.
Boa leitura e comentem pra eu saber se ainda tão curtindo isso aqui.
CAMILA
Segunda-feira. Como todo bom estudante universitário, eu não era fã de segunda. Significava início de semana, rotina na faculdade e com os bicos que eu fazia tudo ficava mais cansativo. Tinha ajuda do meus pais com os gastos da faculdade, mas a ajuda financeira não dava pra tudo, é difícil ter uma filha na faculdade e ainda arcar com todas as contas do dia a dia.
Diferente de todas as segundas, eu estava estranhamente ansiosa. Hoje era o meu primeiro dia em meu novo emprego, ser babá. Não é o trabalho dos sonhos, mas me ajudaria muito. Além do mais, seria por um curto período, iria apenas cobrir os dias afastada da babá oficial que tinha torcido o pé e não era nada demais, só cuidar de uma criança por algumas horas, coisa que já faço desde sempre com Sofia.
Para alegria da minha ansiedade a manhã passou rápido e como não estava afim de sequer correr o risco de chegar atrasada, não enrolei almoçando com minhas amigas. Até levei uma bronca de Ally por comer rápido demais antes de dirigir. Dei um beijo em cada uma e saí da lanchonete já com o capacete na cabeça. Ganhei uma velha lambreta do meu avó quando passei para a faculdade, não era a coisa mais veloz do mundo, mas era o suficiente pra me levar onde eu quisesse e era fofa também.
Encaixei bem o celular no guidão e me certifiquei de ter colocado o endereço que Dinah me enviou corretamente no GPS. Não era longe da faculdade, mas também não era perto e ficava em uma região mais nobre.
Mandei mais uma mensagem a Dinah pedindo que agradecesse a sua mãe pelo bico arranjando e dei partida cronometrando quanto tempo levaria para chegar até lá e verificando se o GPS de fato estava certo em seus cálculos. Acompanhei o contraste nas ruas confirmando o poder aquisitivo que aquela família tinha a julgar pela nobreza do bairro e o tamanho das casas.
Grandes, bonitas, fachadas belíssimas e grama muito verde. A casa dos Hamilton ficava no fim do rua, era ela que a tornava a rua sem saída. Se destacava por isso e por ser umas das poucas, senão a única com muros.
Peguei o celular confirmando que estava no lugar certo e vendo a resposta de Dinah logo abaixo.
" Relaxa, eles são bem legais e a filha mais velha é um verdadeiro pedaço de mal caminho." Ri da cara de pau da minha amiga.
Deixei a lambreta em frente a casa, de modo que não atrapalhasse a passagem e peguei minhas coisas indo até o portão. Toquei a campainha e alguns segundos depois fui atendida por um homem grande de ar simpático e sorriso gentil.
- Você deve ser Camila, certo? Sou Derrick. - estendeu a mão assim que confirmei com um aceno de cabeça.
- Muito prazer Sr. Hamilton. - apertei sua mão oferecendo um sorriso também.
- Esqueça as formalidades, me chame de Derrick. - Sorriu de forma divertida
- Nesse caso, me chame de Mila.
- Certo, Mila. Vamos lá, vou te mostrar a casa e apresentar a minha pequena princesa.
Sorri com a forma carinhosa que ele chamava a filha. Derrick era tão simpático quanto aparentava e muito gentil também. Me indicou um canto para deixar minhas coisas e depois me mostrou cada cômodo da casa dizendo para que eu ficasse à vontade e que não me preocupasse com mais nada que não fosse Ashlee. O restante era por conta de uma outra pessoa que vinha duas vezes na semana. Eventualmente eu a conheceria. Conheci a pequena Ashlee e de cara nos demos muito bem, ela era agitada e falava um pouco alto, mas era fofa e muito educada. Após as apresentações, Derrick saiu para o trabalho avisando que tinha comida na geladeira e que sua filha mais velha chegaria mais tarde. Depois de ajudar Ashlee com o banho, brincar e assistir metade de um filme comendo pipoca, ela já estava dormindo. Segundo ela, ser médica e super-heroína era muito cansativo. Arrumei Ashlee em seu quarto e fechei a porta. Desci as escadas com os baldes de pipoca e copos em mãos e assim que passei pelo hall da casa, a porta se abriu revelando uma garota mais alta que eu, com roupas casuais, uma bolsa grande e belas tranças negras caindo pelos ombros. Me olhou de cima a baixo antes de me cumprimentar.