PANTERA

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Oi queridxs, turubom?
Mais uma p'cês.
Boa leitura!



DINAH

Não olhei as horas, mas tinha ciência de que era tarde. Tão tarde que já é cedo. Ainda meio dormindo, me levantei da cama e com pés no chão e passos lentos fui até ao banheiro e depois a cozinha. Sem prestar muito atenção fui a geladeira e tomei um gole da primeira coisa que encontrei. Estava muito sonolenta, mas após sentir o liquido descer rasgando por minha garganta acabei por acordar. Engasguei e me xinguei mentalmente pela burrice. Não prestar atenção no que está pegando.

Não precisava olhar para saber do que se tratava. Uma destilada de limão. Iria procurar a água, mas agora que já estava acordada, sorvi mais um pouco do liquido que novamente desceu rasgando, mas dessa vez sem me incomodar. O coloquei novamente em seu devido lugar e voltei ao quarto, mas agora com passos despertos.

Aquela tinha sido uma das noites em que eu estava com a libido a flor da pele. O típico estado em que eu ficava após um ciclo menstrual. Me perguntava se cadelas no cio se sentiam assim.

Da porta olhava o corpo deitado de bruços. Normani estava cansada, exigi tudo que podia dela para me desfazer em sua boca, em seus dedos, em si, de todas formas e jeitos pensados por nosso tesão.

Portanto subi devagar pela cama. Não queria acorda-la. Ao menos não assim...

Fiquei observando suas costas malhadas e bonitas. Tinham alguns arranhões que de alguma forma respeitavam ao máximo aqueles olhos tão vivos, atentos e famintos e mesmo depois de alguns arranhões que sofria, o dano não ficava aparente. Quer dizer, na primeira vez que transamos depois do desenho completo, ela precisou retocar antes do tempo.

Mas aquela pantera, entre os símbolos africanos, permanecia da mesma forma. Negra, brilhante e com seus olhos amarelos me hipnotizando.
Deslizei a ponta dos dedos com cuidado por seu rosto, como se estivesse fazendo alguma carícia. Sem tirar os olhos dos seus. Era engraçado ver aquele olhar. Um olhar igual a de sua dona, que dizia sem nenhuma palavra que ela era a predadora ali. Mesmo quando era minha boca se lambuzando em sua buceta e seus gemidos roucos preenchendo o lugar. Ela era a predadora.

Substituindo a carícia por um toque, deixei meus lábios se colarem em meio aos seus olhos por alguns segundos. Deixei que eles descessem pelo meio de suas costas, seguindo a trilha de sua coluna até chegar em sua bunda parcialmente coberta. Beijei o lado descoberto. Transformado os toques ternos e carinhosos, em lascivos e eróticos quando minha língua quente passou a criar caminhos por sua pele, indicando com beijos o fim de um e início de outro.

Perdi certo tempo ali, o suficiente para ver seus olhos em mim. Aquele olhar predador de quem me comia só de olhar. Continuei o que fazia, puxando o lençol que cobria o outro lado, deixando que minha mão desse atenção a ele apertando, arranhado, batendo, acariciando com luxúria.  Ela continuava me olhando.
Apertei sua bunda forte, deixando a pequena ponta das unhas se cravarem a pele e arranhando, indo até as coxas. Bati. Mani solto um gemido abafado. Sorri quase de forma imperceptível, e mais uma vez bati, apertando forte, brincando com sua bunda. A abri e fiz minha língua deslizar por seus lábios melados. Seu corpo ainda sensível, como se o sono tivesse sido apenas uma pausa temporária.

Desci de baixo pra cima, sentindo seu gosto de imediato, abocanhei sua buceta e empurrando a língua para entre seus lábios, deslizava a língua por todos as partes, redescobrindo cada canto do jeito mais lento, saboreando sua buceta, sentindo o gosto que adoro, sentindo ficar mais e mais encharcada a cada minuto. Voltei a chupar seus lábios. Era tão bom, eles eram carnudos e um pouco menores que os meus. Senti-los comprimidos em minha boca, prensados por minha língua era ótimo. Deixei um alto estalo escapar ao soltar os lábios da minha boca. Ela gemeu.

Normani - OneShotsOnde histórias criam vida. Descubra agora