Choices

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Olá queridos leitores, faz um bom tempo desde que estive aqui.

Logo que finalizei essa one shot eu tive algumas ideias para uma continuação e rabisquei uma série de coisas. E esse rascunho ficou parado no meu drive por muito tempo porque enfim... a vida né, mas alguns dias atrás eu parei pra ler todos os comentários dessa e da outra one shot que eu escrevi e me senti muito acolhida pelo carinho. Por isso decidi ressuscitar aquele rascunho, dar uma repaginada nele, finalizar, revisar e postar aqui.
Quero muito agradecer a todos que comentaram, votam e salvaram as minhas escritas em suas listas pessoais, é extremamente gratificante saber que o que escrevo agrada a algumas pessoas.
Então aqui vai a segunda parte de como eu imagino a vida do Neil e do Andrew pós TKM, espero que gostem e nos vemos no final do capítulo.

Obs: Vi alguns comentários na primeira parte sobre a raposa e o cigarro que eu uso pra dividir as partes e queria compartilhar com vocês o motivo da minha escolha. A raposa é pra representar o Neil, afinal, ele sempre vai ser uma das foxes, foi nesse grupo que ele encontrou seus primeiros amigos de verdade, uma família. E o cigarro representa o Andrew, porque ele tá sempre com um cigarro na mão, infelizmente... Mas eu tenho esperanças de que um dia esse emoji vai mudar.

Então não se preocupem, a raposa não tá fumando um verdinho, nem com o pulmão preto (diferente do Andrew kkkkk).

                                                                                         🚬🦊          

(Neil' POV)

Sinto minhas pernas arderem e meu pulmão exaurir- se em busca de ar. Meu corpo já está protestando pelo esforço contínuo durante quase duas horas. Normalmente não é assim, tenho uma resistência muito boa e um histórico interessante com corridas, mas agora sinto que estou chegando ao meu limite.

Estou correndo pela minha vida nesse momento, essa é minha última chance, eles estão atrás de mim, é uma questão de segundos, preciso chegar lá ou tudo estará perdido.

Não me arrisco a olhar para trás, não posso perder essa chance.

O caminho está livre por enquanto, mas não continuará assim por mais muito tempo, acelero mais ainda e sei que se continuar assim, há grandes chances de que eu não consiga parar.

Estou perto o suficiente, sou somente eu e ele agora, tenho apenas meio segundo para tomar uma decisão, é parar agora ou acelerar mais ainda.

Continuou correndo.

Estou exausto, mas essa é minha última chance, concentro o que resta das minhas forças na raquete em minhas mãos, não pretendo parar de correr então preciso arremessar agora, e tenho que arremessar para marcar esse gol.

E é isso o que eu faço.

O goleiro percebe minhas intenções e não consegue pegar a bola a tempo, muito menos sair do meu caminho, a bola está dentro do gol, e eu também. Caio com o goleiro dos Trojans contra a grade.

Não fico o suficiente para ouvir o que o goleiro tem a dizer sobre minha jogada, levanto o mais rápido que consigo e procuro o placar, meus olhos se prendem nele como se fosse a única coisa na quadra.

12x11.

Ganhamos, nós ganhamos.

Esse foi meu último jogo pelas raposas e nós vencemos, não só o jogo, mas o campeonato.

Meu último ano, meu último campeonato, meu último jogo, chegou ao fim. E eu venci.

Doze a onze, esse é o placar final e eu continuo olhando fixamente para ele até Robin me tirar dos meus devaneios com um abraço de tirar o fogo, logo outras raposas se juntam a ela e me vejo envolvido em uma massa laranja e suada.

I HATE EVERYTHING ABOUT YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora