not allowed. taegyu

capítulo quatro.

  

  Aviso!!!!! (+18)
A história é inspirada em uma música que fala de sexo, portanto nós teremos muito teor sexual na leitura, porém não vão ter hots explícitos.

Aproveitem! ;)

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     [...] Saíamos quase todos os dias, nossos encontros sempre acabavam da mesma forma. Em alguma de nossas casas, ás vezes sem roupas. Sua sede pelo meu corpo parecia nunca acabar, tanto como a minha pelo seu, mas eram intensidades e interesses diferentes, segundo Hyuka.
      Mesmo assim eu ainda tirava proveito da situação, era parte de tudo que eu sempre quis. Lembro-me de criar cenas eróticas nossas na minha imaginação e ganhar uma  ereção, mas as cenas que eu pensava e sonhava sobre nunca chegariam aos pés do que realmente é.
    Você é quente, úmido, os fios do seu cabelo que ficam colados na testa pelo suor transmitem coisas diferentes, são sensações diferentes; tudo é bem melhor. Sua pele mesmo no escuro, brilha. A expressão que você emite quando alcançava o orgasmo era angelical, perfeita.
     Mas de repente foi diminuindo, você não me chamava mais com frequência, não me ligava mais com frequência, e estou começando a suspeitar que todas as palavras que você já me disse eram mentira, sobre gostar de sair comigo. Se eram verdade, por que você parou? Mal nos víamos, eu tinha medo de te mandar mensagem e você achar que estava sendo pressionando. Até que eu descobri o que estava acontecendo.
   Naquela noite de terça, eu podia ver você do outro lado da rua, na sorveteria que costumávamos ir, com outra pessoa. Ele era bem mais alto, forte e mais bonito que eu. Mal sabia dizer quanto tempo poderia ficar ali, parado, me desejando ao seu lado em vez dele.
  Os nossos caminhos cruzados começaram a ser mais frequentes e estava acabando comigo. Lembro me de sonhar com você, parado na sua porta enquanto lambia o suor da sua testa, ouvi o som da minha jaqueta bater no chão, até hoje não sei dizer se foi um sonho ou um pesadelo.

    
    [...]  Comecei a escrever pequenos sonetos só para você, eram simples e ao mesmo tempo profundos, falavam sobre o quanto eu sentia a sua falta. Eu me machucava todas as noites pensando nos conselhos que Hyuka me dava, os que ele sempre me deu sobre só eu sentir algo a mais.
    Se eu tivesse ouvido, teria sido diferente? Se eu tivesse me privado de sentir, teria sido melhor? Não me arrependo dos nossos momentos, mas me arrependo amargamente de achar que em algum momento você me amaria de volta.
    Fantasias. Foram as que eu criei enquanto estava com você.

    [...] Podia ver de longe Hyuka encostar sua bicicleta na parede da sorveteria e vir ao meu encontro, sentando-se á mesa.
Assim que abri a boca para recebê-lo com palavras ele logo interrompe:

  - Antes paga minha casquinha que daí eu penso se ouço.

  Bufo e assim faço, depois de um tempo sentados enquanto o mais novo devorava o sorvete focado. Ele logo termina e como o esperado e combinado começa a falar.

  - Agora sim, sou todo ouvidos.

  Ele sorri de lado, era um sorriso confortante. Retribuí o mesmo, mas o meu era um sorriso melancólico.

  - Okay, deixa eu ver. - Suspiro pensando bem na situação.  - Eu descobri que o Beomgyu está saindo com o Soobin, faz umas 4 a 5 semanas e é por isso que ele não sai mais comigo.

  - Então tudo aquilo que você anda se mal dizendo é por causa disso? - Hyuka respira fundo e desvia o olhar. - Olha, Terry.

- Eu sei, eu sei. Você sempre me disse que eu não deveria criar esperanças e agora eu sou um fodido. Eu deveria ter ouvido o seu conselho.

- Não, eu ia dizer para você conversar com ele. Não na escola, não na sua casa, muito menos na dele. - Hyuka fala mantendo o contato visual. - Escolham um lugar publico mas que não seja cheio para que que a conversa seja calma. Conversem sobre isso, se ele não tiver com problemas em relação a você que, no caso, nós não temos essa informação, mas mesmo assim, você precisa tirar esse peso de si mesmo. Pra você seguir em frente.