1 capítulo

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- merda- escutei alguém praguejar- maldição, ok tenho que ter calma- escutei saltos batendo contra o chão que era feito de mármore.

Eu estava deitada, no que eles chaman de cama, sou a 287, nasci e cresci nesse inferno, sou, como eles dizem, canina, tenho um ótimo faro, e uma audição invejável, estava dormindo, até sentir um cheiro, um cheiro nada desconhecido por mim, era uma fêmea, uma fêmea humana, ela esta assustada, e nervosa.

Me levantei e fiquei na grade da minha cela, até ver ela, estava com um vestido florido, que ia até seus joelhos, ela não parava de olhar pra trás, o que acabou me deixando nervosa.

Ela me viu, estava tremendo, mais tinha uma chave na mão.

- 287 - ela falou trêmula- eu vou te soltar- ela falava baixinho, mais ainda a escutava- eu não sei se confia em mim, mais espero que não me mate- ela me olhou com receio- por favor, não me mate.

Me afastei das grades, ela então veio, tremendo muito, mais conseguiu abrir.

- rápido temos que ir, um amigo meu conseguiu modificar as câmeras para 17 minutos atrás, então você ainda tá dormindo, vamos!!

Fui na sua direção, por que não vou matar ela?! Por que ela tinha me prometido me tirar daqui, quando foi tirar meu sangue, a uma semana atrás.

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Estava presa nas grades que ficam na parede do meu "quarto", eles me drogaram e me colocaram aqui.

Merda,de novo nessa situação!!

Eu estava com raiva, muito frustrada, era tão ruim ficar naquela maldita situação, sem conseguia ao menos me mecher.

Ouso a grade abrir, rosnei .

- calma 287, não vou machucar você, só vim pegar um pouco de sangue.

Ela se  aproxima, então eu consigo ver uma pequena fêmea humana

Ela chegou bem perto, pegou uma seringa vazia e colocou na minha veia

- eu vou soltar você deste lugar, pode demorar um pouco, mais eu não vou desistir de você 287 - sussurrou a fêmea - eu prometo.

Disse a fêmea que, com todo o cuidado, tirou a seringa com meu sangue e saiu da sala.

Eu posso acreditar?

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- Estou feliz que é uma mulher de palavra- disse a fêmea, que suspirou quando eu saí daquela sala e não a matei.

- ok- ela falou aquilo mais pra ela mesma- vou fechar essa porta.

Ela então fechou a porta e começou a andar apressada, comigo atrás dela.

- cadê os técnicos?!

Minha pergunta foi  respondida quando nós duas viramos o corredor, havia uns cinco técnicos ali, todos desmaiados.

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