Uma coletânea de pensamentos.
Textos baseados em momentos de reflexão.
Escrever pra mim e como respirar, eu sou intensa demais, então já era de se esperar que as palavras não pudessem ficar guardadas em meu peito...
Textos de minha própria autoria...
A mesma música tocando repetidamente no fone... A vontade de chorar mas sem conseguir derramar uma lágrima se quer... Os olhos fixos em um só ponto... Mente em silêncio... Eu já tinha passado por aquilo vezes demais pra reconhecer os sintomas... A sensação de não comandar o próprio corpo... Meu cérebro se nega a me alertar sobre a dor dilacerante no peito... Meu corpo todo trabalhava pra ocultar o incômodo no peito... Na tentativa de me proteger de mais um trauma minha mente me deixa inconsciente da dor... Cada sintoma checado me fez chegar a seguinte conclusão... Eu havia sido quebrada novamente. Significa que tudo agora se resumiria a não sentir, a palavras ensaiadas e sorriso forçados. Eu não estaria mais sobre o controle dos meus sentimentos e pensamentos, automático... Como um robô... sem vida...
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O que me assusta não é ter sido quebrada mas o fato de não sentir nada. Eu posso enxergar os cacos, então significa que meu subconsciente se nega a assimilar a dor pra me proteger mas o que ele não entende é que isso me torna uma bomba relógio, pois quando ele finalmente parar de negligênciar a ferida serei atingida em cheio por uma dor dilacerante e derramarei todas as lágrimas que não consegui. Nem triste e nem feliz, estou neutra e isso me assusta pois pra alguém tão intensa como eu, ser mais ou menos é sinal de perigo.
