Hua Cheng encontrava-se sentado, com uma tela a sua frente, segurando um pincel com um sorriso extremamente bobo no rosto. Nem sabia como estava conseguindo se concentrar tanto na pintura, tendo seu marido, a quem chamava carinhosamente de gege na sua frente, servindo-lhe de modelo. Seu gege era sua maior inspiração, ele conseguia limpar a fumaça de seus dias com um simples sorriso, Hua Cheng poderia jurar que ele tinha luz própria. Para Xie Lian não era diferente, poder abraçar seu San Lang quando este voltava do trabalho, sentir o cheiro bom que emanava de seu corpo era um enorme conforto, poderia sentir sua respiração mais leve e seu corpo mais molinho assim como seu coração. Hua Cheng estava deitado com a cabeça nas coxas de Xie Lian, lamentando sobre querer pintar um novo quadro, mas reclamando da falta de inspiração.
"San Lang poderia me pintar." Disse Xie Lian.
"Ah?" Hua Cheng.
"Me pintar, eu não me importaria de servir de modelo vivo para uma de suas obras." Xie Lian falou enquanto passava os dedos pelos fios negros compridos do marido.
Hua Cheng concordou, não poderia haver arte mais bela do que o homem com quem havia casado, logo, uma tela dele seria algo perfeito. E assim, dividia sua concentração entre a tela e o homem com corpo de anjo, usando apenas uma cueca branca, de pé, escorado em uma mesa, olhando pra frente, os cabelos compridos soltos, poucas mechas finas na frente, os tendo quase todo jogado para trás.
Céus, o pintor não parava de pensar no quão sortudo se sentia por ter aquele homem como marido, tinha quase certeza de que havia se casado com um deus.
"Está pronto." disse Hua Cheng, suspirando e sorrindo enquanto se levantava, virando a tela para que Xie Lian pudesse ver o feito.
"Uau. Está perfeito! San Lang é sem dúvidas o melhor!" Disse sorrindo abraçado à Hua Cheng, depositando um breve beijo nos lábios do mesmo.
"O fato de eu ter o modelo mais lindo do mundo facilitou muito, qualquer coisa com gege fica incrível." Beijaram-se, num beijo mais demorado e doce.
Separaram-se com Hua Cheng lhe dando leves selinhos, distribuindo beijos também por todo o rosto de Lian, lhe fazendo rir, o que levou Hua Cheng a rir também."Venha, gege ficou muito tempo parado, deixe-me fazer uma massagem." Disse Hua Cheng, puxando a mão de seu marido enquanto seguiam para o quarto dos dois. Xie Lian nem pensou em hesitar, amava com tudo que tinha, tudo que seu amado lhe fazia.
Xie Lian deitou-se de costas na cama do casal, e Hua Cheng subiu em cima dele, sentando-se em sua bunda, com cada perna de um lado de Lian. Começou massageando os braços, indo pros obros, depois acima dos ombros, o que resultou em Xie Lian soltando risadinhas por conta das cócegas, fazendo Hua Cheng rir também. passou algum tempo ali, massageando e apertando o corpo de seu amado, de tempos em tempos deixava beijinhos no local que massageava, ouvindo suspiros e gemidos de satisfação abaixo de si.
Terminou, saindo de cima do marido, que se virou e puxou Hua Cheng, beijando-o.
"San Lang" Chamou Xie Lian.
"Hm?"
"San Lang é incrível."
Hua Cheng riu e beijou-o, dizendo em seguida: "Gege é muito mais" Mais um beijo "San Lang ama muito gege."
Xie Lian sorriu, dizendo: "Gege também ama San Lang, muito."
"Ei, San Lang passou muito tempo pintando, posso massageá-lo também?"
"Não se preocupe, gege, San Lang está bem." Sorriu.
Xie Lian, em um rápido movimento, deitou Hua Cheng, ficando em cima dele como ele havia feito em si, fazendo-o soltar um gritinho surpreso pela rapidez dos movimentos, rindo em seguida. "Deixe-me fazer isso." Falou Xie Lian.
E Xie Lian fez o mesmo que seu marido havia feito em si, sentindo-se frustrado por não conseguir fazer cócegas nele, já que o mesmo não sentia.
Passaram o resto da tarde deitados e abraçados, falando de assuntos aleatórios, ouvindo as respirações leves um do outro, trocando carícias, curtindo a presença um do outro.
Para ambos, não poderia estar mais perfeito, tinham o calor um do outro, o amor um do outro e aquilo era melhor que qualquer paraíso.
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FanfictionHua Cheng não sabia se focava na tela que pintava ou ou na beleza de seu marido, que servia-lhe de modelo, sorrindo bobo o tempo inteiro, pensando na sorte que tinha por ter aquele belo homem consigo.