A vista que tinha em minha frente era magnifica! Ver Baji por de baixo era um deleite, uma formidável mistura de doçura e luxúria naquele rosto perfeitamente moldado. Keisuke Baji tinha a cabeça jogada para trás, me mostrando perfeitamente seu maxil...
—Você sabe provocar, querida. Mas aguentar, consegue, amor?!
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Meus olhos se deslumbraram passeando por cada detalhe do rosto sério a minha frente: A pele lisa, branca como porcelana e delicada como a mais fina seda. Senti que se eu o tocasse ali, meus dedos se afundariam pela maciez que a pele aparentava. Os olhos baixos de Keisuke hipnotizantes, brilhavam feito ouro em minha direção. Sentia-me perdida em um novo universo aos vê-los.
Minhas íris desceram de suas orbes parando em seus lábios carnudos, na cor rosada, dando o único sinal de delicadeza que aquele corpo bruto obtinha. Molhei meus lábios com a ponta da língua, pronta para afrontar suas ordens descabidas, mas assim que abri a boca senti os dedos apertarem mais meu queixo e fazer-me voltar os olhos aos deles.
– será pior se me afrontar! — ordenou —Volta ao seu trabalho e espere o sinal, garotinha.
Eu não consegui decifrar uma palavra sequer da qual ele disse, mas a forma imperativa na qual elas ressoaram em minha cabeça fez meu corpo corresponder com a epiderme se arrepiando por inteira, tornando possível ver cada pelo para cima. Senti o peito latejar pela a única batida forte que o coração deu. Foi como se uma faca tivesse atingido o local, mas ela fosse brevemente retirada, restando apenas a sensação de dor pairando ali.
Talvez eu tenha paralisado na posição que estará mediante a toda situação. Eu sabia que estava estática, sem fazer mais nada. Sem provocar, alisar, responder, até mesmo encara-lo ficou um tanto difícil. Eu havia me perdido na imensidão daquelas palavras e dos seus olhos tão intensos queimando-me o rosto, cujo a expressão era pura confusão.
