#008

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is my girl shy?

minha garota está tímida?


𓆙



Seu torço expremia-me os seios. Nossos rostos ficaram frente a frente, e os lábios assim como antes, em um ato de provocação, se juntaram triscando de tão perto. Senti sua respiração soprar contra minha derme, esquentando o ambiente em minha volta, como se de algum modo a respiração dele, roubasse a minha, sufocando-me aos poucos quanto mais próximo estivesse.



Keisuke com a mão repousada em minha coxa, deslizou-a para cima, adrentando minha saia de pregas. Com o dedo indicador, ele subiu um pouco mais a saia, e com o mesmo dedo foi subindo, passando-o delicadamente, como se apreciasse cada canto, pelo meu quadril, indo para a virilha, subindo para o meio do estômago, que se revirou no momento. Seu indicador subiu mais, fazendo com que meus olhos o seguisse, e entre os seios ele parou, agarrando-se a minha gravata com a mão.


Ele puxou o meio da gravata, fazendo-me erguer o rosto em submissão total a ele, grudando nossos olhares, aproximando-se provocantemente nossos lábios, trazendo seu arroma forte para minhas narinas, deixando-me inebriada demais para raciocinar e cogitar o que viria dele a seguir.


- Eu a coloquei aqui, porque essa mesa tem espaço o suficiente para fazer você se contorcer a vontade. Quero ver se você é tão forte nessa postura, quando meus dedos estiverem dentro de você. Quero ouvi-la dizer meu nome, letra por letra, gemendo... Se contorcendo nesta mesa em agonia, implorando para que meus dedos não sejam as únicas coisas a estarem dentro de você...

- você sabe provocar, garota. Mas aguentar, consegue, amor?!


A velocidade em que meu coração pulsara se expandia gradualmente naquele pequeno espaço entre eu e Baji enquanto minha entradas auditivas captavam suas palavras sussurantes. Senti um frio percorrer pelo meu estômago e o ar sendo cada vez mais roubado por Keisuke a minha frente, com seus olhos sugando-me para dentro de todo caos que ele queria me levar.


A forma que suas palavras eram jogadas, fazia com que nada mais pertencesse a mim e sim a ele. O ambiente, o clima predominante, eu. Tudo, tudo absolutamente dele. Keisuke era o criador de toda situação e era ele que determinava o rumo da história, conduzindo da forma que lhe agradava cada detalhe.

O desafio por ele lançado fez-me questionar se realmente seria capaz de me segurar a todo momento. Fez-me temer o que ele faria. Fez-me querer ver aonde eu iria, aonde ele iria, aonde chegaríamos por uma guerra besta de orgulho.

Keisuke próximo a minha boca mordiscou com os caninos o meu lábio inferior, cravando com força a pele delicada.

Senti uma ardência causada pela dor da mordida pairar sobre a pele macia e se espalhar do local para todo o lábio. Prendi mais minhas pernas, as contraindo. Keisuke ao me ver inquieta apenas sorriu ladino apartando-se de mim assim como a dor e ardência de ter seus caninos prensando meus lábios.


Baji com sutileza envolveu minha gravata em várias voltas em sua mãe alva, firmando a no tecido de seda. Seu cotovelo se ergueu em um ângulo quase de noventa graus e automaticamente pos força, puxando-me, colando-me totalmente meu corpo ao dele. Suas orbes douradas fitou-me exibindo todo deslumbre de seus atos eróticos, toda luxúria e perversidade que queria fazer ali comigo, encima da mesa de nosso professor e eu como uma tola, me perdi. Estava completamente imersa aos seus olhos e no calor de seu peito ao meu, na ardência impertinente em meus lábios. Perdi-me por toda luxúria que Baji emanava de suas malditas orbes douradas, assim como um pirata ao encontrar o reluzente brilho dourado de seu tesouro.

SIN ITSELFOnde histórias criam vida. Descubra agora