47|Lar, doce lar.

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 ✶ ๋࣭ ◜𝗽𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝘃𝗶𝗲𝘄 𝗰𝗹𝗮𝗶𝗿𝗲

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✶ ๋࣭ ◜𝗽𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝘃𝗶𝗲𝘄 𝗰𝗹𝗮𝗶𝗿𝗲

Tinham me recomendado ficar no hospital seis dias. Hoje é trinta e um de dezembro. Também me disseram uma série de coisas que devo seguir até ficar curada por completo.

Primeiramente tem a dieta, que se basea tecnicamente em sopa e frutas, eu não vou poder dirigir, vou ter que ficar em repouso por duas semanas e algumas outras ordens do doutor.

Isso é horrivel. Estou começando me sentir asfixiada em saber que não poderei fazer praticamente nada.                 

Meus pais e amigos foram avisados do ocorrido e hoje chegam aqui com o jatinho privado dos meus pais pra me levar de volta pra cidade e eu me recuperar lá. Eles estão horrorizados pelo acidente, eu acho que minha mãe quase teve um paro cardíaco quando contaram pra ela pelo telefone. Nai e Riley também foram avisadas, e as duas estão vindo com meus pais pra cá, eu insisti em que elas deveriam desfrutar das férias delas juntas, mas elas quiseram vir nao importava o que eu dissesse, as duas pareciam estar muito preocupadas também.                  

Payton já preparou as minhas coisas da casa da vovó e as trouxe ao hospital, pois daqui eu ia ser levada ao aeroporto, meu movimento devia ser o mínimo, e devo estar baixo supervisão de qualquer outra pessoa o tempo todo.                    

E foi assim, Pay e Ceci estiveram do meu lado todo esse tempo, o que achei algo lindo pela parte dela, porque mesmo ela não sendo culpada de nada ela disse que achava que tudo isso era sua culpa. Repeti mil vezes que não, isso não foi culpa de ninguém, eu odeio que eles sintam que são os culpados nessa história.                   

Ainda é cedo, sete horas da manhã, eles chegariam aqui nove. Conseguiriamos chegar na cidade antes da virada do ano, e depois era meu aniversário. Eu não estou nada animada. Só quero estar por perto das minhas amigas, meus pais e Moormeier, o que é estranho pela minha parte já que eu amo festa.                 

--Como você esta, querida? --perguntou-me Fátima aparecendo com um suco e uma maçã.                  

Ficamos muito amigas nesses últimos dias, ela é uma pessoa maravilhosa e atenciosa, eu até contei pra ela todo o drama que aconteceu.                    

—Pésima. Odeio ter que ficar deitada nessa estúpida cama o tempo todo.                   

—Ela odeia não poder se maquiar e ter que apenas vestir moletom. —interveio Payton na conversa.

O olhar que Fátima me lançou era de compaixão e compreensão.                     

—Eu te entendo, também não gosto muito ficar todo o dia nessa roupa de enfermeira, mas é o meu trabalho, e eu o amo então não vou reclamar. Mas pense que hoje você já vai embora desse hospital.                     

𝐇𝐎𝐓 𝐃𝐀𝐑𝐄 - 𝙥𝙖𝙮𝙩𝙤𝙣 𝙢𝙤𝙤𝙧𝙢𝙚𝙞𝙚𝙧Onde histórias criam vida. Descubra agora