Capítulo 03- Suguru, sério?

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Senti alguém me puxando na cama, abro os olhos e vejo Niragi arrumando o cobertor em mim, ele estava com uma calça jeans e jaqueta de couro. Sinto seu corpo descer até mim me abraçando e me dando um cheiro.

- Se eu não aparecer daqui 2 dias me liga – ele me olha e eu acaricio seu rosto quanto algumas lágrimas queriam sair, mas respirei fundo – não precisa chorar, eu vou voltar. Niragi ficou abraçado comigo até eu pegar no sono novamente.

Acordo com o meu despertador e analiso o quarto, sem sinal de Suguru, mas havia pouco sol do que na hora que ele saiu. Abri meu celular com a esperança de achar qualquer coisa dele, seja uma ligação, mensagem, postagem ou notícia, mas não tinha nada então me arrumo e desço para comer algo antes de ir para a escola.

Na escola eu ficava de 5 em 5 minutos indo ver o meu celular, eu já estava ficando louca e para pior, hoje eu tive uma prova que obviamente eu não estudei por motivos de: Niragi entrar pela minha sacada então obviamente eu iria mal e pq eu estava super nervosa. Entrego a prova e saio da sala logo ligando para o meu pai.

- Oi filha – ele atende.
- Pai, você está bem? – eu estava preocupada.
- Sim minha querida, e você?
- Também estou – fiz uma pausa – o que deu a busca?
- Prendemos alguns caras dele, mas ele não, então paramos – ele respira, era visível o cansaço dele – ainda estamos em alerta, mas talvez façamos um acordo.
- Ah sim – eu tentei manter a voz, mas a minha vontade era de gritar de felicidade.
- Passo te buscar na saída querida, te amo – ele diz doce.
- Também te amo – digo e ele desliga.

24 horas se passam e eu me encontro na mesma situação, desesperada, por dois motivos: eu não tive nenhuma notícia dele e estava sendo feita a correção da prova antes de divulgar a nota e eu fui péssima, com certeza eu iria fazer recuperação. Chego em casa e me jogo na cama afim de dormir até a hora do jantar, e assim fiz. Comi alguma coisa, tomei banho e decidi colocar meus estudos em dia, mas foi inútil e na hora veio uma coisa que ele disse: “se eu não aparecer daqui 2 dias me liga”. Não sei se já tinha se passado dois dias, mas para mim já havia passado uns 100 anos. Abro meu celular e fico hesitante em ligar, mas finalmente ligo e alguém atende, minha respiração estava acelerada e fica mais ainda quando sinto braços em minha volta.

- Eu disse que iria voltar – relaxo nos braços dele quando ele desliga a ligação e coloca nossos celulares na minha escrivaninha. Me levanto e abraço ele. Suguru retribuiu e eu me senti em um momento único, tirei minha cabeça do ombro dele e segurei seu rosto logo o beijando e ele retribuindo novamente.
- O que aconteceu? – pergunto após parar de nos beijar. Ele segurou meu rosto e sorriu.
- Quando eu saí daqui eu fui me encontrar com meus parças e basicamente fizemos um acordo depois de pagar eles para as buscas serem suspensas – eu estava chocada e ele me olhava – seu pai não faz nem ideia disso, por isso que ele e quem ele coordena estão atrás de mim.
- Estou tão aliviada que você está bem – abraço ele novamente, sentir suas mãos envolta do meu corpo me abraçando na mesma intensidade que eu era algo que eu nunca esperava – pq não me ligou?
- Pq eu queria te ver pessoalmente – ele me beija novamente – preciso de um banho – ele diz e eu percebo que ele estava um pouco sujo. Ele entra no banho e eu fico organizando meu material – teve prova? – pergunta vindo até mim apenas de cueca, ele tinha o corpo magro, mas dava para ver músculos que eram cobertos por tatuagem.
- Tive, como sabe? – pergunto fechando a bolsa e ele massageia meus ombros.
- Você está tensa, você foi bem?
- Nem um pouco, provavelmente estou de recuperação – fecho os olhos tentando não pensar nisso – meu pai vai me matar – ele me abraça por trás.
- Não pense nisso por hoje – ele me guia até a cama, ele senta e eu me sento com uma perna de cama lado. Seguro o ombros desnudos e tatuados dele e ele sorri, colo nossos lábios e começamos a nos pegar matando aquela saudade e medo. Começo a ficar excitada com nossos beijos e toques e começo a pedir por ele – Kaori... – ele diz me chamando a atenção, eu olhava para ele como uma criança – certeza que quer continuar? Eu vim aqui para te ver, não atrás de sexo – sorrio e beijo ele novamente.
- Preciso de você – digo e ele tira a minha blusa exibindo a ele meus seios e minha calcinha. Niragi segurava minha cintura enquanto eu mexia meu quadril para provocá-lo e beijava seu pescoço, ele se afastou e segurou meus seios com uma mão e abocanhou, lambeu, mordiscou enquanto me olhava, ser ele com a língua e seu piercing em meu seio me fez o desejar mais ainda então levei minha mão para seu membro super duro e coloquei para fora e logo afastei minha calcinha e me sentei.

Favorite Crime [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora