Capítulo 15- Pensei que seria o nosso fim.

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Notas da autora:
Meus amores, a fic chegou ao fim e eu espero imensamente que vocês tenham gostado. Obrigado por lerem e embarcarem nessa fic cheia de surtos, choros, risos e mto hot kkkkkkkjj. Amo vcs ❤️

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Após arrumar tudo no closet dele fizemos um almoço e ficamos deitados assistindo alguma coisa.
- Amor – ele me chamou.
- Oi – respondi fofa e ele se levantou e depois de alguns segundos voltou – fica em pé por favor – fiz o que ele pediu e ele me encarou.
- Você está me assustando, fale logo!
- Calma – ele falou e segurou o meu rosto – me apaixonar por você e ser amado por você me fez sentir vivo novamente, mas esconder a nossa relação me deixava mal mas não podia fazer nada por causa da situação – olhávamos no fundo dos olhos do outro – mas agora que sua família sabe eu quero oficializar a nossa relação – eu estava com lagrimas nos olhos àquela altura e para ajudar ele se ajoelhou e estendeu uma caixinha com um par de alianças lindas – Kaori Goldberg, você aceita namorar comigo?
- Sim – disse emocionada e ele colocou a aliança no meu dedo e eu no dedo dele – eu te amo Suguru Niragi.
- Eu te amo mais Kaori Goldberg – ele me puxou para ele e me beijou de forma lenta esquentando o clima. Sem cerimônia puxei a camisa dele exibindo seu peitoral enorme, seu membro deu sinal de vida na minha coxa e assim desci minhas mãos até lá e o alisei por cima do tecido da bermuda.
Com isso, ele ficou mais animado e necessitado pois ele apertava o meu corpo contra o dele e a minha bunda sendo que não demorou muito para eu também estar sem blusa. Ele beijou o colo do meu peito me causando arrepios e desejo de ter os lábios dele diretamente ali, senti as mãos dele tirando o meu sutiã e meu desejo se realizar.
- Sou apaixonado pelo seu corpo – diz atacando meus seios e eu gemo seu nome. Seus lábios param e a mão dele tira meu shorts junto com a calcinha, recebo um tapa no local que me fez gritar. Logo ele também estava sem a bermuda me dando a liberdade para agarrar e masturbar seu membro enquanto as mãos dele faziam o mesmo na minha intimidade enquanto nos beijamos. Eu estava super molhada com aquilo, ele era habilidoso sabia onde e como me tocar.
- Quero sentar em você – disse e empurrei ele para sentar-se na cama, quando ele sentou minhas pernas foram rapidamente uma para cada lado do corpo dele. Ele segurou seu membro e eu me sentei gemendo, comecei a me movimentar em um ritmo moderado que ambos estavam gostando pois ele segurava meu quadril e me estapeava me fazendo gritar.
- Forte demais? – perguntou descolando nossos lábios.
- Jamais – sorri – continue – recebi um tapa extremamente forte que me deixou duas vezes mais excitada – ta fraquinho ainda – brinquei e ele me tirou de cima dele e me jogou na cama de quatro.
- Quer ser tratada como uma vadia? – questionou me batendo e eu concordei – então vou te tratar como a vadia que quer ser – trouxe meu tronco para ele – mas saiba que você é a minha vadia, apenas minha – disse no meu ouvido antes de me começar a estocar e estapear a minha bunda – você fica muito gostosa com a bunda vermelha de tanto tapa.
- Ou talvez combine comigo – respondo gemendo e novamente eu tronco vai até ele.
- Eu fui o único cara a transar com você? – perguntou enquanto estocava e eu ri negando.
- Direitos iguais, não? – ri e ele me jogou na cama de frente para ele, subiu em mim e me penetrou novamente com a mão no meu pescoço me enforcando – ta bravo?
- To – respondeu me fodendo.
- Eu devo pedir perdão? – gemo forte com as estocadas fundas.
- Eu sou bandido mal, não perdoo essas coisas – rio e me enforcou mais um pouco – mas talvez para você eu abra essa exceção se você gemer bem gostosinho para mim.
- Eu sou vou gemer se você me fizer gemer – respondo e ele desce seu corpo minimamente aumentando a velocidade me fazendo gritar de prazer.
- Ta bom assim para a senhorita? – perguntou enquanto eu gritava seu nome, não conseguia responder por causa do prazer. Senti meu corpo ficar leve e minha intimidade contrair, Niragi meu viu gozando e riu maliciosamente.
- Respondi a sua pergunta? – falei gemendo. Ele sorriu me deixando mais um tapa e se afastou rapidamente, minha cabeça foi puxada para o membro dele que recebi seu líquido. Com seu membro na minha garganta vi ele gemer de prazer e respirar fundo a fim de regular a respiração.
- Krl, eu amo foder com você – disse deitando e eu ri.
- Me foder ou foder comigo? – questionei.
- Tem diferença? – ele perguntou e eu concordei fazendo ele pensar – Kaori você é muito insegura, você foi a única que fez parar de ter vontade de foder várias só para foder você – ele riu e eu o beijei.
- Quero tomar banho de banheira – disse, ele olhou para mim antes de me pegar no colo indo em direção ao banheiro.

Alguns meses havia se passado e eu e Niragi éramos ótimos como casal, eu comecei a minha faculdade de moda por incentivo dele e a noite eu o ajudava na boate. Nos primeiros meses foi um inferno pois meu pai queria que eu voltasse para casa a qualquer custo então ele mandou a polícia caçar a gente basicamente, então estávamos sempre fugindo, mas após um tempo tudo passou. Eu ligava quase sempre para a minha mãe e ela era a pessoa que eu mais sentia falta. Eu estava assistindo Niragi cozinhar, e confesso que era a minha cena favorita, quando meu celular toca.
- Oi mãe – falo animada, mas quando ouço a voz do outro lado da linha meu humor muda – pai? – Niragi me olhou assustado.
- Oi filha – disse apreensivo – quero fazer um convite – ele disse e meu coração disparou – fim de semana é Dia das Mães, então venha vocês dois aqui para um almoço.
- Para que? – pergunto.
- Pq eu percebi que o amor e a família é mais importante que tudo isso – disse e meu coração se apertou – se quiser vir, domingo estaremos aqui – rio analisado – te amo filha – desligou e eu fiquei sem chão.
- Amor – Niragi chamou a minha atenção - o que aconteceu?
- Meu pai chamou para ir almoçar lá domingo – disse e expliquei tudo o que ele disse – será que ele está arrependido ou é um plano para te prender?
- Não sei meu amor – ele me abraçou – mas se quiser ir nós vamos e eu faço um plano com o Mathews caso algo de errado, você quer ir?
- Quero – disse sincera e ele sorriu.
- Então nós vamos – beijou minha testa – te amo.
- Também te amo – o beijei e sentei esperando a comida. Eu estava nervosa pois eu esperava tanto que fosse um arrependimento e não um plano.
-  Ei – ele me chamou quando paramos com o carro em frente de casa – vou repetir uma coisa que disse para você a mais ou menos um ano – ele segurou meu rosto - eu quero que você saiba que não importa o que aconteça, onde quer que isso leve a gente eu estou com você a cada passo, a cada momento, estou com você com certeza, a gente está junto – ele me beijou e eu toquei a campainha.

NIRAGI ON


O almoço foi bom, na verdade eu estava muito desconfiado com tudo aquilo pq o pai dela estava muito feliz e gostando de mim, me abraçou variadas vezes e falou que eu era o cara certo para Kaori pois a pessoa certa para alguém é aquela que a faz feliz. Obviamente Kaori estava feliz demais, mas eu estava de olho em tudo, eu tinha infinitos modos de avisar Mathews para ele entrar com meus homens atirando em tudo.
- Ah, mas vocês já vão embora? – o pai dela disse.
- Sim pai, já está tarde – sorriu e abraçou ele enquanto eu despedia da mãe dela.
- Venham com frequência aqui, a casa ficou chata sem filhas – ele sorriu e me abraçou, o olhei para o lado e ela estava abraçada com a mãe – Suguru, você é o homem – rio e me deu uns tapas nas costas – o sonho de todo sogro é ter um genro como você, um homem poderoso e que ama a filha de verdade – então ele começou a falar um monte sem me soltar e eu fiquei em alerta, o olhei para Kaori.
- Que mãe? Como assim correr? – ela questionou e na hora eu senti uma dor enorme do ombro, apertei o dispositivo.
- Kaori – disse e ela começou a gritar quando me viu com uma faca enfincada no ombro.
- Niragi! – ela disse gritando e na mesma hora os caras de Sueth e os meus entraram. Kaori gritava, mas antes de sentir Mathews puxar eu e ela, senti uma pontada fina no meu pescoço. O infeliz do pai dela além de me esfaquear me drogou, eu já estava com a visão embaçada pela dor e ela sumiu quando senti os braços de Mathews. Escutei a voz daquele velho maldito junto com os gritos e um flashback veio na minha cabeça e depois perdi a consciência.

FLASHBACK ON

Era o meu primeiro assalto a um banco, era em pleno meio-dia, péssima hora, mas fazer o que né. Saímos de lá com pessoas gritando, sacos de dinheiro nas costas e o rosto coberto pela balaclava, bem na hora que sai pelas portas do banco avistei o nosso carro do outro lado da avenida.
- Quem foi o infeliz que deixou lá a merda do carro? – gritei, mas entre todas as respostas que tive nenhuma era uma confissão, saímos correndo atravessando a avenida fazendo os carros pararem. Alguns homens ameaçavam os motoristas com armas, mas apesar de estarmos em mais de 15 pessoas não era suficiente para carregar todos os sacos de dinheiro de uma vez só – cuida do carro enquanto eu ajudo lá – falo e corro de volta ao banco, pego mais dois sacos e quando saio havia uma surpresa.
- Tem um policial lá fora! – Mathews gritou e todos se prepararam para o pior – ele tem uma filha! – olhei e vi uma garota linda – se ele tentar algo ameacem ela!
- Não a machuquem! – gritei e saímos correndo contra os avanços do policial.
- Se abaixe Kaori! – ele gritou e a garota se protegeu – malditos!
Ultrapassamos ele e era para mim correr diretamente para o nosso carro, mas eu fui até o carro que a garota estava para vê-la. Passei com dois sacos cheios de dinheiros ao lado do banco do passageiro e acho que me perdi no olhar dela pois só sai de lá quando ouvi o barulhos dos caras me gritando e de uma bala acertando o carro, me virei para trás e o pai dela vinha em minha direção com uma arma, ri e corri até o carro dando fuga.
- Ta louco porra? – me perguntaram.
- Ela era gata demais – falando rindo – como era o nome do policial?
- Goldberg – me responderam.
O olhar daquela garota ficou na minha cabeça por muito tempo até quando eu o vi novamente na minha boate. Kaori Goldberg, você seria minha.

FLASHBACK OFF

Acordo e meu ombro estava pesado.
- Bom dia dorminhoco – Kaori sorriu.
- Eu morri? – questionei e ela riu.
- Não, mas quase – olhei assustada – a sua sorte foi a gente ter chegado rápido no hospital pois ou você iria morrer de hemorragia ou por causa da droga – ela acariciou minha mão – mas agora você já está em casa e a única coisa que tem que fazer é cuidar bem dos pontos e tomar remédio certinho – rio pq eu estava perdido – e aliás, sem esforços então sem brigas, armas e sexo.
- Quanto tempo se passou desde aquele dia? – perguntei.
- 5 dias – me assustei pq parece que tinha passado um segundo – é esperado, afinal você estava dopado de tanto remédio – ela beijou o meu rosto.
- Cuidou de mim sozinha esse tempo todo?
- Nos 5 dias que você ficou no hospital o Mathews me ajudou, mas agora na sua recuperação vai ser apenas eu e você – disse e eu sorri grato.
- Te amo – disse sorrindo.
- Também te amo – sorriu e eu a chamei um o dedo para perto de mim – fale – disse quando estava com o rosto perto do meu e eu a puxei com o meu outro braço para um beijo.
- Pensei que seria o nosso fim – falei.
- Nada é capaz de nos separar meu amor – ela disse com atitude e eu sorri antes de beijá-la novamente.

Favorite Crime [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora