Any Gabrielly e Josh Beauchamp eram namorados e estavam muito felizes. Até ela falecer.
Depois de superar a morte, Josh acha o diário dela e decide ler, descobrindo coisas que ele não sabia sobre ela.
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Após desligar o telefone, saio de casa indo em direção ao carro, tentando dirigir o mais rápido possível.
Acabo de receber uma ligação do hospital, onde Any está internada. A situação dela estava cada vez piorando e eu ficava preocupado.
Estaciono o carro e entro no local, tento procurar o médico ou o quarto dela. Mas tinha tanta gente. Vou até o balcão da recepção.
— Licença — a mulher levanta a cabeça — , sabe onde eu posso encontrar o Dr. Stark ou o quarto de Any Gabrielly?
Ela olha para o computador.
— O Dr. Stark está em cirurgia no momento.
— Então, pode me dizer onde fica o quarto da Any Gabrielly?
— Claro, só assina aqui para mim. — me entrega uma prancheta com um papel e caneta. Assino e entrego de volta — Ok, segundo andar, quarto 234.
Vou até o elevador e clico no botão. Eu estava muito nervoso.
Assim que as portas se abrem, vou correndo para o quarto de Any. Logo, vejo vários médicos, me deixando assustado.
— Preciso de um tubo menor.
— O que está acontecendo? — pergunto.
— Senhor, preciso que saia da sala. — o médico fala.
— O que está acontecendo? — repito.
Um silêncio.
— Tirem ele da sala. — todos ficaram parados — DEINERT! TIRA ELE DA SALA!
A mulher de cabelos loiros me empurra para fora da sala.
— Dra. Deinert — a chamo — , só me diz o que está acontecendo.
— Senhor, desculpe, eu não posso dizer.
— É A MINHA NAMORADA ALI!
A loira dá um suspiro.
— Ela vai ser intubada, senhor.
Não. Não. Não.
Alguém me diz que isso não está acontecendo.
— Preciso que fique na sala de espera.
Assim que ela entra novamente no quarto, vou até a sala de espera. Ligo para Noah.
— Cara, o que aconteceu?
— Preciso que venha aqui no hospital.
— A Any...?
— Só vem! — digo.
Ele suspira.
— Preciso levar a Hina?
— Não. Melhor não. — penso um pouco — Na verdade, traz ela.
Desligo.
♡♡♡
— Tio Josh! — a pequena me abraça assim que me vê.
— E aí, Hina!
— Sabia que o tio Noah não sabe cozinhar?
Dei um sorriso.
— Sabia. Ele cozinha muito mal.
— Ei! Eu estou aqui! — se senta ao meu lado.
Hina senta no meu colo e eu empresto meu celular para ela, assim a pequena pode jogar alguma coisa enquanto eu converso com Noah.
— O que aconteceu?
— Ela vai ser intubada. — respondi baixinho.
— Está falando sério? — assenti.
Ficamos conversando por um tempo, até Hina perguntar:
— Tio Josh, quando eu vou poder ver a Any?
— Ainda não sabemos.
Uma médica se aproxima, me levanto da cadeira e vou até ela.
— Sr. Beauchamp, você sabe que o quadro de Any é delicado.
— Sim.
— No momento, ela está intubada, não sabemos se ela vai se recuperar.
— E se ela não se recuperar, o que vai acontecer?
— O senhor deve assinar um documento para o hospital desligar as máquinas.
Eu não estava pronto para ouvir isso.
— Será que ela pode receber visita? Eu estou com a filha dela, e antes de eu assinar o documento, eu queria que ela se despedisse.
Por que eu vou assinar? Simples, eu não quero ver a Any sentindo mais dor.
— Claro. Já deve saber onde fica o quarto dela. — ela se afasta.
Vou até Hina.
— Quem quer ver a Any?
— Eu! — ela levanta a mão.
— Então... vamos!
Seguro a mão de Hina e fomos até onde a minha namorada estava.
— Olha, eu vou ficar aqui na porta, assim você pode conversar com ela a sós.
Noah chega ao meu lado.
— Vou assinar o documento. Vão desligar as máquinas.
— Sério?
— É. Não consigo mais ver a Any sentindo dor com esses aparelhos.
Suspiro.
— Depois da Hina, você pode ir. Quero ser o último a falar com ela.
Um tempo depois, era a minha vez de falar com a Any. Me sento na poltrona e seguro sua mão.
— Any... você é tão linda, eu te amo tanto. Não acredito que você vai embora. Lembra do dia que a gente se conhecer? Foi incrível. Foi o dia mais feliz da minha vida. E quando começamos a namorar? Lembro do seu sorriso quando eu te pedi em namoro. Ah, eu te amo tanto. — beijo a mão dela — A gente se encontra lá em cima, lua.