Confusões

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Me desculpem mesmo pela demora para atualizar!! Não tenho explicações, simplesmente fiquei sem criatividade e precisei me afastar :( espero que ainda estejam aqui comigo
Bom, sem mais delongas, boa leitura! Esse capítulo promete muitas emoções
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- Terra chamando Bokuto-san. - Akaashi abana na frente do rosto do platinado. - O que houve?

- Ah, não, nada! Só estou pensativo. - Sorriu aberto para o outro. - E admito que um pouco nervoso também - sussurrou apenas para o moreno ouvir.

- Por que nervoso? - sussurrou de volta.

- Certo, não nervoso, apenas… receoso - e irritado. Completou em pensamento.

- É quase a mesma coisa, Bokuto-san.

- Mas não é! - Aponta.

- Certo, quando quiser e se quiser me contar, estarei aqui para ouvir. - Dá de ombros dando mais uma garfada na comida.

Koutarou tentava se concentrar em outra coisa, mas sabia que cedo ou tarde, o assunto voltaria e não queria se irritar mais. Sentia que se alguma coisa, qualquer coisa que fosse, irritasse-o, era capaz de externar o sentimento e não queria assustar ou afastar Akaashi, então forçou-se a relaxar.

- Mas me conta do seu dia, como foi o final de semana? 

- Oh! - Keiji levanta o rosto notando que, após alguns minutos em silêncio, o Koutarou falador havia voltado. - Foi normal. Já sobre meu fim de semana, me ocupei de cuidar do meu avô e estudar.

- Você tem um avô? Quantos anos ele tem? Desculpa, é que eu não conheci os meus, mas meus pais sempre falaram que eles eram muito carinhosos. Queria ter tido a chance de conhecê-los… - Akaashi ia interromper a mudança de humor repentina do amigo, quando este continuou. - Bom, não dá para sentir saudades do que nunca tivemos, certo?

- Certo. - Sorriu sem mostrar os dentes olhando o bicolor encher a boca de comida.

Keiji sabia que Bokuto estava com algum problema ou algum sentimento ruim dentro dele, ele sentia, mas não o forçaria a falar, ia conviver normalmente enquanto esperava ele confiar o suficiente para se abrir. 

~✫✫✫~

- Oikawa Tooru, volte!

- Nem ferrando! - Oikawa corria pelo corredor cheio fugindo do primo. - Te manca! Desaparece! Me deixe em paz! - Desviava das pessoas numa velocidade e agilidade que nunca imaginou ter.

- Você me paga, seu idiota! - "Ugh, que nojo, que nojo, que nojo" repetia mentalmente ao encostar sem querer em alguém banhado de suor. - Estou fazendo isso para o seu bem!

- Eu sei me cuidar sozinho, lembra?! - Suga revirou os olhos ao ouvir a frase.

- Dá licença, sai. Sai da frente!

Gritavam pelos corredores chamando todas as atenções, mas nem isso fazia as pessoas abrirem caminho, ocasionando na lentidão em que Sugawara tentava alcançar o primo. Provavelmente, era mais divertido para aquele bando de vermes ver uma corrida de gato e rato do que fazer algo tão simples como não ficar no caminho.

Nem sabiam mais em que ala da Universidade estavam, mas estavam indo em direção à diretoria; um lugar desconhecido e perigoso, não era, mas também era notável a mistura de feromônios no ar e isso só significava uma coisa: ala mista. Não se engane, não existiam dormitórios mistos, mas espaços de lazer, sim, e era onde Koushi acreditava estar. Alguns cheiros familiares, outros nem tantos, mas não prestou atenção nisso, pois seu foco era agarrar Tooru e convencê-lo a nunca mais pensar numa coisa como aquela, porém acabou esbarrando em alguém, não deu muita bola e levantou tentando pegar embalo de novo, pois a queda o deixou ainda mais para trás, possivelmente nem era mais capaz de ouvir Suga.

Entre a Cruz e a Espada (Daisuga ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora