cinquenta e dois

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•Hope Schwartz•

- Justin.. o que você pensa que está fazendo? -pergunto, o empurrando, o fazendo se sentar na cama.

- Amor, me desculpe, ele quem.. 

- Eu sei. Eu ouvi tudo.

- Não ouviu, ele queria que eu mandasse você e nosso bebê para a Europa, para que assim vocês ficassem mais seguros. Eu nunca faria isso. Nunca.

- Eu sei, amor.. mas você não precisa ficar brigando com ele, poxa. Eu não quero viver no meio disso. Não quero esse clima de briga para o nosso filho crescer.

- Tudo bem.. por você eu irei me controlar. Mas não entendo porquê esse cara ainda tem que morar embaixo do nosso teto. -ele diz, se deitando e eu me sento ao seu lado.

- Você sabe o porquê. -digo, colocando minha mão em cima de sua barriga.

- Porque nós precisamos da ajuda dele contra o seu pai. -ele diz revirando os olhos e se sentando novamente.

- Exatamente. -digo dando-lhe um selinho.

- Posso dar um beijinho no meu neném? 

- Justin.. desde quando você pede para me beijar? -pergunto rindo e ele aponta para minha barriga e eu rio alto.

Coloco dois travesseiros um em cima do outro, para que eu ficassem mais levantada, e me deito, levantando minha roupa. 

- E aí, filhão.. ou filhota.. qualquer um dos dois eu ficarei feliz. -ele diz essa parte sussurrando, me fazendo sorrir- O papai vai enfrentar o mundão aqui fora com toda a força por você e sua mamãe.. eu prometo -ele diz, sussurrando novamente, e beija minha barriga, vindo até mim, me beijando fortemente. 

- Eu amo você. -digo, com um sorriso bobo.

- Eu amo muito mais. -ele diz, e me abraça- Venha.. eu estou morrendo de sono, quero tirar uma soneca. -ele diz, me puxando para os seus braços e eu me deito com ele.

Nós ficamos assim por longos minutos, até ele me apertar mais em seus braços, me dando um beijo no topo de minha cabeça.

- Você está sem sono? -ele pergunta e eu rio assentindo.

- AMOR, AMOR. -digo, apertando sua perna.

- Está nascendo? -ele pegunta se sentando rapidamente e eu rio.

- É claro que não, isso é impossível. -digo rindo e ele assente, respirando aliviado.

- O que houve? -ele pergunta coçando os olhos.

- Acho que.. acho que estou com desejo. -digo baixo e vejo o sorriso dele aumentar gradativamente.

- É sério? -ele pergunta e eu assinto- Me diga o que quer e eu mando comprar agora mesmo. -ele diz pegando o celular e eu rio, enquanto o via discar um número em seu celular.

- Martabak de chocolate. -digo e ele franze o cenho.

- Por favor me diga que isso realmente existe. -ele diz e eu rio alto.

- É um doce da Indonésia.. viajei para lá uma vez e experimentei, e agora me deu uma vontade enorme de comer.. estou sentindo minha boca salivar. -digo, realmente sentindo, e coloco minha mão por cima da barriga.

- Mandem comprar vários Martabak de chocolate. -ele diz, no celular e eu rio- Eu não sei que negócio é esse, minha noiva está com desejo e eu não vou deixar meu filho passar nenhuma vontade.. é um doce da Indonésia.. isso.. eu não quero saber como você fará para encontrar, apenas encontre.. qualquer valor.. se é para hoje? Isso é para ontem... certo, estamos esperando. -ele diz, desligando a chamada e eu o abraço.

Criminal Release {Volume 2}Onde histórias criam vida. Descubra agora