vinte e dois

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•Hope Schwartz•

Justin, mesmo irritado, abre a porta para que eu pudesse entrar, e assim que eu o faço, ele dá a volta no carro e se posiciona em seu lugar. Ele dá a partida no carro, e depois de alguns minutos dirigindo, ele estaciona em frente à uma praça, desligando o carro e tirando o cinto, porém se mantendo dentro do automóvel.

- Pode explicar. -ele diz, com o rosto virado para mim.

- Amor, você acha que eu faria isso com você? Eu amo você, neném. -digo, e seguro em sua mão.

- Sei disso, e confio em você.. mas Nolan, apesar de ser meu amigo, deixa muito claro que na primeira brecha ficaria contigo.

- Não, amor. Eu acho que ele apenas brinca.. desde que todos souberam sobre nós, ninguém mais faria algo assim, eu tenho certeza. Vocês são como uma família, são realmente como irmãos. 

- Tudo bem.. então o que estavam aprontando? -ele pergunta e eu rio- Você sabe que era melhor a versão Justin ciumento ao invés do Justin preocupado, não sabe? -ele pergunta e eu assinto, rindo alto.

- Eu sei.. mas olha, primeiro, eu quero que saiba que você é a pessoa mais perfeita que eu já tive a sorte de conhecer. -digo, deixando um selinho em seus lábios macios.

- Hum.

- E que você mudou a minha vida desde o primeiro instante em que apareceu. 

- Hum.. vida, você não é de pedir coisas, mas está parecendo a Jazzy quando quer me pedir algo. -ele diz e eu rio fraco, respirando fundo.

- Lisa pode ficar lá em casa por um tempo? -pergunto, sem mais rodeios, e ele fica em silêncio, talvez absorvendo o pedido.

- O que exatamente aconteceu? -ele pergunta, depois de um tempo quieto.

- Bom, eu estava saindo do banheiro, e encontrei Nolan, que estava desesperado para me mostrar uma coisa, e por isso estávamos naquele fundo.. e Lisa estava como uma das dançarinas especiais, e.. nós a contratamos, e conversamos com ela.. 

- E da onde surgiu a ideia dela ficar lá em casa? 

- Bom, ela me disse que meu pai realmente passara a perna nela, e que por fim, a única coisa que ela ganhou foi a oportunidade de ser demitida, ao invés de ser morta.. e por isso ela voltou a trabalhar onde ela trabalhava antes de conhecer meu pai.

- Ainda não vi sentido. -ele diz, sério e eu respiro fundo.

- Vida.. eu penso se fosse comigo, com Angel, com alguma mulher que eu amo.. Lisa passou por muitas coisas, e ela fez muitas coisas também.. mas nenhuma mulher merece passar pelo que ela está passando, e eu sei que ela apenas está se sujeitando à esse trabalho pois ela realmente precisa. Por favor, amor, são apenas alguns dias. -digo, colocando uma de minhas mãos em sua coxa, mas ele se mantém em silêncio- Ei.. -digo, acariciando sua coxa, subindo até seu peito.

- Amor, sem chantagens.. -ele diz, mordendo seus lábios e eu rio.

- E então? -pergunto olhando-o fixamente.

- Que ódio, você é muito o bebê da minha vida para eu conseguir te dizer não. -ele diz, revirando os olhos, me fazendo rir, e o puxar para um beijo longo.

- Amor.. -ele praticamente geme- Cinco vezes já hoje..se você me fizer ter mais um, eu acho que eu desmaio.

- JUSTIN BIBER! -digo, rindo alto e ele ri junto- Pelo amor de Deus.. 

- O quê?

- Nada, não pensei que você fosse de aguentar muito mesmo.. -digo o provocando, e ele fica boquiaberto.

Criminal Release {Volume 2}Onde histórias criam vida. Descubra agora