The Soldier In Love

Capítulo 7 - The First Touch

The First Touch

Lilian Luthor sorria de orelha a orelha. Secretamente torcia por Kara e sempre torceu, por isso odiou quando a filha teve que terminar o namoro. Kar era uma ótima namorada e filha, ninguém desejaria algo melhor para a filha. Apesar de Alex ser boa e engraçada, Lilian tinha um apreço a mais por Kara, porém também amava Alex. Aquilo tudo era uma desculpa para ter todos debaixo de seu teto e não era para cumprir somente tradição. Lilian amava as Danvers como filhas e as tomou para si quando sua melhor amiga, Eliza, morreu após a morte do pai das meninas.

Lily deixou o recinto e foi para o quarto feliz. Finalmente uma grande família tal qual ela sonhava. O jantar estava mais agradável que na primeira noite e a antiga Comandante parecia sorrir um pouco mais e S/A também. Algum tipo de brilho estava voltando aos olhos da loira. Todos repararam, inclusive S/S que sentiu o frio na barriga quando seus olhos se encontraram com os azuis celeste de Kara na mesa.

No tardar do crepúsculo, a mulher das vestimentas verdes dormia em sofrimento e acordou suada. S/A, que estava odiando estar só, foi até o quarto da sua amiga e a encontra de cueca e top pretos. Olhou por tempo demais e pediu perdão. Ka não estava diferente vendo-a de robe de seda rosa, a sua melhor amiga que tinha os cabelos ondulados e que estava sexy ao mesmo tempo que tinha o rosto tão angelical. Talvez porque ela fosse realmente inocente. Aos vinte e nove anos, ela estava esperando para fazer amor com quem ama e Kar achava isso bonito. Naquele instante, já não conseguia tirar os olhos de S/S, que corava diante da loira.

S/A a viu sendo banhada pela luz da lua que era a única coisa que iluminava aquele quarto. Fechou a porta e se aproximou, ainda nervosa, de sua melhor amiga. Ao chegar perto da sua pessoa favorita (e única), viu tantas cicatrizes que só de imaginar que ela fora machucada tantas vezes, segurou o ar involuntariamente. Curiosa e atraida, S/N tentou tocar e a soldado segurou seus pulsos e nesse momento, o ar havia voltado.

— Não toque, por favor. - A guerreira abaixava a cabeça, implorava, pois a dor estava vindo para a superfície.

— Você é linda, Kara. - Disse S/S completamente entorpecida com tudo aquilo. Mal notando o que havia falado.

— Como posso ser linda com o corpo assim? - Kar bufou.

— Tão linda que me fez prender o ar que nem sabia que havia prendido. - Ela a respondeu e soltou, em seguida, um riso anasalado e baixo.

— É você quem me faz perder o fôlego, S/N. É você quem me acalma e também é quem me faz perder o controle. É preciso um autocontrole enorme para não te beijar agora. - Confessou a antiga Comandante dos Boinas Verdes. S/S sorriu.

— Posso te tocar? Por favor. Eu quero muito tocar você. - S/A  roga com veemência e dessa vez, a moça dos cabelos dourados assentiu, mesmo com medo.

Então S/S levanta a mão da combatente e toca com a ponta de seus dedos, percorre a pele alva e cheia de cicatrizes da guerreira à sua frente com esmero, traçando cada cicatriz como se estivesse lendo em braile. Kara respirava descompassado e sentia cargas elétricas toda vez que era tocada. Chegou a quase gemer e S/N não estava diferente. Então a soldado pega na sua nuca com a direita e a cola consigo firmemente, quase sem tempo de negar ou fugir.

— Peça para que eu pare, S/A. Se não pararmos agora, não vai ter volta. - Expressou Ka sem poder se controlar, quase sem fôlego, mas ainda com um pouco de sanidade.

— E se eu não quiser que você pare? Porque eu desejo você, Kara. Desejo muito você. Desejo ardemente...Me beija, por favor. - Implorou a morena.

Com permissão dada, ela a beija firme mas doce. A jovem Danvers tinha uma pegada incrível e pela primeira vez, S/N queria se entregar para alguém que não era Alex. Kara a carrega e a põe numa pequena mesa onde ficava o vaso que foi quebrado pela loira anteriormente. Quando Kara desceu ao pescoço, beijando docemente e S/A geme agarrando os cabelos loiros daquela soldada extremamente sexy. E por fim, voltaram aos lábios até faltar o ar. A soldado sabia que aquele não era o momento certo para sua amiga perder a virgindade. Queria tratá-la bem, sendo assim, restava levá-la para cama e beijá-la até que o sono se fizesse presente. Do outro lado da parede, Lena e Alex tinham escutado os gemidos de sua amiga e da irmã de Alex, as duas tinham um semblante quase entristecido por saber que as paredes eram finas a ponto de escutar com clareza qualquer outra coisa mais alta. Elas também ouviam as risadas e as piadas de Kara. De certo modo, elas estavam felizes por ela, embora Lena queria ser o motivo de sua ex voltar a sorrir.