𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲+| Após ser mandada para terra como castigo, Any teria que aprender a conviver com os humanos.
Mas a vida mundana lhe trará muitas surpresas e tentar viver uma vida normal não será nada fácil.
Ir a escola, fazer amigos seria seu pior...
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— Você espera mesmo que eu acredite nisso? — disse Shiv me olhando e eu suspirei.
— Eu esperava que você acreditasse nas minhas palavras, não esperava ter que mostrar. — digo chateada.
— Desculpa, não é que eu não confie em você. — disse sem jeito. — É só que isso parece loucura. — assenti, de certo modo é verdade.
— Quando cheguei aqui na quinta, Nico. — peguei ele no colo. — Ele realmente estava morto, mas eu revivi ele. — ela olhou a irmã.
— É verdade, Sabi? — perguntou assustada.
— É sim, só descobri porque ela. — disse vindo ao meu lado e colocou a mão no meu ombro. — Teve que usar seus poderes nele. — olhou Nico. — Você tinha que ver, os olhos dela mudam de cor. — soltei uma risada.
Shivani ficou me olhando e parecia atordoada com isso.
— Fácil. — estalei os dedos e a almofada sumiu da sua mão.
— Pra onde ela. — antes dela terminar a frase eu apontei para cama onde a almofada estava. — Você é uma bruxa mesmo! — levou a mão na boca.
— Pois é. — encolhi os ombros e ela se aproximou para me tocar.
— Por que você está machucada então? — arqueou uma sobrancelha.
— Nunca estive machucada. — passei a mão no meu braço.
— O quê! — disse assustada e me deu um tapa no braço.
— Ai Shivani, eu sinto dor, sabia? — digo rindo.
— Desculpa, foi o impulso. — riu nervosa.
— Agora acredita? — pergunto olhando ela.
— Só quando você fizer a gente aparecer na praia. — disse fazendo os dois rirem.
— Eu até faria, mas o teletransporte consome muita energia, forças malignas rodam por volta da terra e podem sentir. — ela cruzou os braços.
— Então eu não acredito. — arqueei uma sobrancelha.
— Olha pra trás Shiv. — quando ela virou, uma almofada que eu estava levitando com os dedos, voou na cara dela.
— Tudo bem, eu acredito. — nós demos risada. — Agora me conta, como você veio parar aqui?
Nos sentamos na cama e eu contei toda a história para ela.
— Uou, você teve muita sorte de não ter perdido seus poderes. — assenti. — Mas se você está proibida de usar seus poderes, por que está usando?
— O tal conselho, só vai sentir minha magia se ela for forte, e caso eles sintam, serei teletransportada de volta e terei eles arrancado de mim. — alisei minha nuca.
