031| Isso não é bom?

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No momento em que Any saiu da mesa, e eu vi a diretora passando por aquela porta do refeitório eu vi a merda feita

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No momento em que Any saiu da mesa, e eu vi a diretora passando por aquela porta do refeitório eu vi a merda feita.

Minha mãe tem essa mania de toda segunda-feira cumprimentar alguns alunos, eu só não contava que ela estaria no refeitório nesse exato momento.

Heyoon se levantou da mesa dando um grito e atirou a bandeja na direção de Any. Eu podia jurar que ia acertar ela, mas a mesma se abaixou. Devo admitir que essa menina tem um reflexo incrível, primeiro a maçã, agora a bandeja?

Eu até sentiria um alívio por ela, isso se a bandeja não tivesse acertado em cheio minha mãe. Coloquei a mão na cabeça no mesmo instante preocupado.

A merda que isso vai dar…

— As duas pra minha sala agora! — ela gritou extremamente furiosa e saiu do lugar.

Todo o local viu aquela porta bater e logo olhei Any.

— Mas o que eu fiz? — Any disse e todos que estavam quietos começaram a rir, inclusive ela.

Ela se aproximou da mesa e pegou suas coisas. Não disse nada, apenas saiu.

Olhei aquela porta fechar e pensei se não seria uma boa eu deixar esses dois sozinhos um pouco.

— Shiv, você poderia vir comigo? — pergunto e ela me olha.

— Pra onde garoto? — perguntou surpresa.

— Preciso de... — anda Josh pensa em algo.

— Já entendi. — disse rindo. — Josh vamos. — agora me pergunto o que ela entendeu.

Nos levantamos e fomos em direção a porta. Olhei para trás rapidamente e dei uma piscada para Noah, é bom ele fazer algo.

— Você deveria disfarçar melhor. — Shivani diz empurrando a porta.

— Então você sabe o motivo de eu querer te tirar de lá? — pergunto ainda andando.

— Tenho duas suposições, ou tem algo a ver com Any, ou quer deixar aqueles dois sozinhos. — olhei ela rapidamente. — Como eu sei que Any não te suporta e o sentimento dos dois é mútuo, presumi que fosse a opção número dois. — soltei uma risada fraca.

— Em cheio. — viramos o corredor e paramos ao lado do banco.

— Posso perguntar uma coisa? — ela se sentou.

— Se não for nada relacionado a minha vida pode. — me escorei na parede.

— É sobre sua vida sim e eu vou perguntar do mesmo jeito. — revirei os olhos. — Por que você é assim?

— Assim como? — pergunto confuso.

— Assim! — me apontou de cima a baixo. — Primeiro você faz uma merda gigantesca, depois faz algo legal, mas minutos depois você caga de novo. — agora ela me pegou.

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