050| Ela é meu ponto fraco.

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Antes de sair de casa peguei um cobertor, já estava tarde e muito frio

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Antes de sair de casa peguei um cobertor, já estava tarde e muito frio.

Meu coração ainda estava disparado, e olhando a localização só piorava, como ela foi parar tão longe? Por que tão longe?

Durante o caminho, eu repetia mentalmente para ela realmente estar bem.

...

Já iam dar quatro da manhã e pela localização eu estava a cinco minutos.

Andando mais um pouco, o farol do carro mirou em uma pessoa sentada na calçada. Reconheci Any na hora e ela olhou o carro.

Retirei o cinto com pressa e desci correndo deixando a porta aberta.

— Any, meu Deus. — me agachei ao seu lado. — Como isso aconteceu? — pergunto olhando o carro que já estava inteiramente queimado.

— Um veado apareceu de repente… n-não sei, pisei no lugar errado… o carro bateu… e… — ela não conseguiu dizer mais nada, foi apenas questão de tempo até voltar a chorar.

— Vem aqui  — puxei ela para um abraço e a mesma retribuiu.

No momento que Any me ligou e disse que havia batido o carro, mil coisas passaram na minha cabeça. Fiquei desesperado e sem saber o que fazer, nem sei como não acordei meu pai.

Após alguns minutos me separei do abraço e segurei seu rosto enxugando suas lágrimas com meu polegar.

Se ela soubesse o quanto me preocupo com ela...

— Eu sei... — arregalei os olhos após sua fala.

— Sabe? — digo assustado.

— Sei o que deve estar pensando, que eu tentei me matar ou algo do tipo… — neguei.

— Isso nunca me passou pela cabeça Any, e por favor, me diga que também nunca passou pela sua? — negou fechando os olhos rapidamente.

— Não, é só que... — me olhou e voltou a chorar. — É tão difícil aguentar tudo isso sozinha. — senti meu peito apertar. — Aqui não é meu lugar Josh. — finalizou me puxando para um abraço.

Sem saber o que falar, apenas a apertei de leve e fiz carinho em sua cabeça para ela se acalmar.

Ainda estávamos no chão, e pela sua respiração mais regulada vi que já havia parado de chorar.

— Nós temos que ir pra casa. — me levantei. — Vem, se levanta. — estiquei minha mão.

— Não posso ir pra casa. — disse ainda do chão me deixando confuso.

— Por que não? — me agachei na sua frente apoiando os braços em minhas coxas.

— Não faça nenhuma pergunta Josh, por favor. — suspirou me olhando. — Vamos para qualquer lugar, menos pra casa.

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