𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲+| Após ser mandada para terra como castigo, Any teria que aprender a conviver com os humanos.
Mas a vida mundana lhe trará muitas surpresas e tentar viver uma vida normal não será nada fácil.
Ir a escola, fazer amigos seria seu pior...
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Any já estava sentada do outro lado da mesa e eu revirei os olhos, ótimo, além de tudo terei que sentar ao seu lado.
...
O jantar correu bem e não aconteceu nada. Comemos a comida, conversamos bastante, meu pai perguntava várias coisas do Brasil para Any e ela sempre falava de como não gostava de morar lá. A convivência com seus pais não era fácil, por isso está aqui com sua tia para terminar o último ano.
Era um modo engraçado de enxergar o intercâmbio, digo, vir para outro país, onde você não conhece absolutamente ninguém só porque a convivência com seus pais não era boa...
Noah me fala que quer visitar o Brasil um dia e tenta me convencer de ir junto, mas nada confirmado, será que é por isso que ele também quer ser amigo dela?
Ele ficou entusiasmado com a chegada de uma nova aluna intercambista e ficou ainda mais quando soube que ela era do Brasil, uma pena que ela seja insuportável!
— Bem, foi bom enquanto durou, mas Any tem aula amanhã cedo, é melhor irmos. — Alexa se levantou.
— Já encontro você lá fora, tia. — Any disse e Alexa assentiu.
— Eu te acompanho até a porta. — meu pai se levantou e seguiu Alexa até lá.
Gosto de ver meu pai feliz, ainda mais se for bem longe daquela mulher que se diz minha mãe, nunca vi uma mãe não amar um filho, quer dizer eu já vi, mas enfim...
— Josh! — sinto um tapa no meu braço e me assusto.
— Ai garota, qual o seu problema? — digo passando a mão no braço em que ela bateu.
— Você! — revirei os olhos.
— Que engraçada. — digo debochado. — Por que você me bateu? — pergunto olhando ela.
— Eu estava te chamando, mas você estava olhando para a porta feito um retardado. — ela apontou para a porta.
— Hm. — digo fazendo pouco caso. — O que você quer? — pergunto me levantando da cadeira.
— Isso! — apontou para o meu celular.
— Por que você quer meu celular? — indaguei confuso.
— Preciso fazer uma... uma. — ela olhava para os lados tentando lembrar de algo.
— Uma ligação? — tento adivinhar e ela me olha confusa.
— Que isso, ligação? — ela levantou.
— Ligação, é você pegar isso. — peguei meu celular. — Discar um número aqui e falar com a pessoa que deseja. — digo como se estivesse ensinando uma criança.
— Ah, isso mesmo, é que em português é diferente, esqueci como falava em inglês. — ela parecia nervosa. — Você me empresta ou não? — cruzou os braços.
