45. mico

1.1K 75 2
                                    

Priscila

- oi Otávio - me viro para a voz atrás de mim, vejo a Fabíola a ex namorada do Otávio, ela está sorrindo com um sorriso maior que a boca, se aproxima de nós e fica de costa para mim, e de frente para ele

- Fabíola - ele diz com a cara de poucos amigos

- não sabia que estava aqui - diz enrolando uma mecha de cabelo me ignorando completamente

- estou sim, vim trazer a minha namorada para um jantar a dois e você está atrapalhando - aponta para mim ela me olha com uma cara de nojo ou pelo menos tentando

- ah! É desculpa não queria...

- mas está - ele diz a ela sem nenhuma importância

- é serio Otávio? Você me largou por causa dela? Eu te amo Otávio volta para mim - ela começa a alterar a voz

- no caso você ama meu dinheiro né? - pergunta e responde calmamente

- você não pode fazer isso Otávio, foi eu quem te apoiou quando você perdeu a sua mãe - ela altera a voz mais ainda fazendo com que as pessoas comecem a olhar e cochichar

- por favor Fabíola você está passando vergonha - Otávio diz e eu escondo meu rosto entre minhas mãos para esconder a vergonha

Vejo que o garçon se aproxima por trás dela e falo

- querida da licença você está atrapalhando o garçon e eu quero comer - digo a ela que me olha com furia nos olhos, Otávio me olha querendo rir mas se controla

- cala boca sua... - ela não termina de falar pois esbarra no senhor que caí para trás e leva e badeija com comida e ela junto

- meu Deus! - exclamo colocando a mão na boca para conter o riso, mas falho quando o Otávio cai na gargalhada

Outras pessoas também riam da situação outras olhavam de cara feia para ela, por um momento desejei não está no seu lugar, me levanto e vou em direção ao senhor e o ajudo a levantar

- com licença senhorita - dou uns tapinhas nas costas da Fabíola para que ela possa sair de cima do senhor

- Obrigado moça - ele me agradece

- senhor está bem? Se machucou? - pergunto preocupada

- estou bem senhorita obrigado pela preocupação - assinto, ele sai com a mão na coluna e cachingando

olho para Fabíola que ainda está estraçalhada no chão olhando para Otávio com cara de cachorro abandonado

Me aproximo dela e estendo a mão

- quer ajuda? - pergunto a ela que me olha com uma cara surpresa, ela me da a mão e se levanta abanando a comida da sua roupa

- se machucou? -  ela me olha por um instante

- não é da sua conta - ela fala com total ignorância e sai cheia de macarrão no cabelo tentando não cachingar

- muitas pessoas estão olhando -  Otávio diz rindo discretamente

- ai que mico Otávio - digo me sentando - e agora?

- agora vamos comer - ele diz calmamente, depois de um tempo um homem se aproxima da nossa mesa

- senhor lamentamos pelo ocorrido, conversaremos com o funcionário responsável por esse desastre e ele será punido - o homem diz olho para o Otávio e depois olho para o homem em nossa frente

- ele não tem culpa, a culpa foi da mulher que estava aqui a poucos instantes - digo ao homem que me olha

- desculpe senhorita - diz filtrando meus peitos, mas logo desvia olhar para o Otávio que força a garganta

- só queremos outra mesa e comer em paz - diz olhando o homem

- é claro senhor me acompanhe - o seguimos para outra mesa e nos sentamos

- obrigada - agradeço quando o homem puxa a cadeira para mim

- se precisar de alguma coisa só me chamar senhorita - diz me olhando apenas assinto com a cabeça, se vira para o Otávio e diz - e o senhor também - quando ele saí olho para Otávio que me já me olhava

- que foi? - pergunto

- o que foi é que todo mundo fica olhando para seus seios, parecem que vão te devorar a qualquer hora - responde apertando as mãos em cima da mesa, levo minhas mãos até a sua e seguro

- eles só olham, mas só você pode tocar - digo a ele que me da um sorriso malicioso

- não vejo a hora de chupar eles - diz ainda com o sorriso malicioso

- Otávio - o repreendo, o garçon chega e nos serve a comida, comemos calmante conversando

- namorada? - pergunto a ele que se engasga com o vinho

- sim... É se você quiser - pega um guardanapo e limpa sua boca, abro um sorriso

- é claro quero Otávio - ele pega minha mão e me da um beijo

- agora sormos namorados - diz sem conter a sua felicidade

- agora somos namorados - repito mais uma vez o que ele disse

- que tal irmos para casa, aproveitar que estamos namorando - diz e sorrio malicioso, como a comida mais rápido que pude, mas não esqueci a sobremesa, comemos a sobremesa saboreado cada pedacinho dela

- vamos logo - ele diz depois que paga a conta

Que vergonha minha gente, vocês já passaram vergonha no meio de gente?


Meu Professor é a Minha TentaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora