Any Gabrielly Soares
Saímos do carro e o barulho do lado de fora da boate já estava ensurdecedor, Sabina jogou a chave de seu carro para um manobrista qualquer e pegou minha mão, o que me fez abrir um sorriso. Um sorriso que logo cessou quando eu percebi que ela só havia feito isso para que eu pudesse entrar numa boa na boate.
- Ela está comigo. - Ela disse à um cara que estava parado na porta, o cara apenas assentiu e saiu da frente para entrarmos, como se respeitasse Sabina fortemente, assim que estávamos dentro, Sabina soltou minha mão.
As garotas estavam vindo logo atrás, enquanto eu estava morrendo de medo
daquelas meninas estranhas que tinham por ali, fortes e totalmente tatuadas, elas me olhavam maliciosamente, enquanto Sabina estava distraída olhando para aquelas vadias que dançavam semi nuas.Segurei o braço de Sabina com medo daquelas mulheres e ela travou o maxilar
reprovando minha ação, a soltei rapidamente revirando os olhos. Sabina
nunca consegue ser uma pessoa agradável por muito tempo.Hidalgo cumprimentava algumas mulheres e homens apenas com um gesto feito com a cabeça, já as garotas que vinham logo atrás eram mais despojadas, chegam dizendo "e aí, filho da puta" e faziam aqueles comprimentos com as mãos cheios de frescura. Podia ver que Sabina estava desconfortável comigo ali.
Enquanto andávamos passando por toda aquela gente e ouvindo aquele som ensurdecedor de acabar com qualquer audição saudável, alas eram abertas, como se Sabina fosse uma chefona ou algo do tipo. E ela era. Podia ver o respeito de todos sobre ela e alguns olhares curiosos sobre mim, pois pelo visto Sabina nunca costumava chegar acompanhada com uma garota do lado.
Agora eu entendia porque Sabina se achava tanto assim, tinha toda essa gente para babar seu ovo, ridículo isso.
- Todas essas mulheres estranhas e assustadoras são Canadians? - Perguntei em seu ouvido por causa do barulho.
- A maioria, alguns são apenas parceiros de fé.
- Tô com medo. - Falei.
- Ninguém mandou querer vir. - Ela disse indiferente quase dando uma volta de 360° com a cabeça quando uma garota com um vestido quase mostrando os órgãos passou, puxei o meu vestido um pouco mais para baixo com medo que eu estivesse vulgar igual a mesma.
E claro, Sabina não podia deixar de dar seu showzinho para me irritar, apertou a bunda da garota me deixando puta da vida, a garota olhou para trás e deu um sorrisinho do tipo "me come" e ela piscou para ela. Droga, por que ela tinha que fazer isso comigo?
Entrei na primeira multidão que vi, me desfazendo de Sabina que nem percebeu de tando que ficava metendo a balaca e mexendo com as garotas, saí batendo perna passando furiosa pelos outros e pisando em alguns pés sem pedir desculpas, tentei me acalmar um pouco e comecei a caminhar
como uma pessoa normal, dessa vez pedindo licença para poder passar
pelas pessoas que dançavam de um jeito um pouco (totalmente) vulgar, principalmente algumas garotas que rebolavam se roçando naqueles
homens nojentos.Tinha gente de todos os níveis, garotos mais largados, homens mais sérios, mulheres totalmente vadias, mas também tinham
mulheres que pelo o que eu podia ver se davam o valor. E então, me liguei que eu estava totalmente perdida, não me importei e continuei andando.- E ai, gatinha? Vem sempre aqui?- Senti uma mão em meu ombro, endureci, mas não parei de caminhar, até sentir uma mão indo até meu braço e me puxando. - Não se faça de difícil, vem cá. - Dei de cara com um homem alto e loiro com lindos olhos castanhos porém deveria ser bem mais velho. Ele me puxou para perto de seu corpo. - Qual seu nome? - Ele sussurrou em meu ouvido. Eu estava morrendo de medo.
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Possessive (GIP) || Adaptação Sabiany
FanfictionVocê é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha" - Sabina Hidalgo. E se Any fosse dela? Somente dele. Mas Sabina, Sabina não fosse dela? E se Any tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso...