Possessive (GIP) || Adaptação Sabiany

34- We are back 2

Any Gabrielly Soares

- Você está muito afiadinha hoje, não acha? - Sabina dizia me encarando séria. - Acho que você tem que se lembrar com quem está convivendo e se pôr no seu lugar. - Eu apenas a olhava. - Está vendo o meu braço? - Ela disse me mostrando o mesmo. - Ainda está vermelho por causa daquele tapa. Odeio que encostem em mim, Soares. Você não tem noção. A maioria das pessoas que me agrediram antes, pode ter certeza, não estão em um lugar nada bom. - Ela disse e riu, e eu estava enojada com a frescura daquela garota. - Ah e também tem sua amiguinha que não sabe nem respeitar o território dos outros, isso é falta de surra, mesmo.

- Depois sou eu que extrapolo em relação as coisas, olha o drama que você está fazendo. - Falei revirando os olhos.

- Drama? - Ela riu. - Eu só estou pondo você no seu lugar.

- Ah então perdeu seu tempo, porque eu já sei muito bem o meu lugar.

- Não parece e você está demonstrando isso agora, me enfrentando. - Ela disse. - Não faz coisa para se arrepender, Any Gabrielly. - Isso soou como um aviso.

- Por que eu me arrependeria? - Perguntei arqueando as sobrancelhas e Sabina me olhou firme, tentando controlar-se da raiva.

- Por que? - Ela riu.

- É, por que?

- Porque eu já disse, sou impulsiva, Gabrielly. Se eu tiver que te quebrar
todinha, eu farei isso. Não me tira do sério. - Ela disse apertando meus braços com força.

- Você está me machucando. - Falei tentando me soltar. - Para, Sabina. - Pedi. -
Sina, Joalin. - Gritei tentando alguma ajuda.

- Cala a boca, Gabrielly. Isso aqui é entre a gente. Ninguém mandou querer dar uma de espertinha. - Ela disse e as garotas bateram na porta, ouviram meu chamado. - Podem ir garotas, deixa que a gente se resolve aqui.

- Não, me tirem daqui. - Pedi, eu não gostava daquela forma de Sabina. Hidalgo me olhou brava, agarrou um de meus braços e me jogou na cama, fazendo eu cair com certa violência e logo semi abriu a porta, colocando só sua cabeça para fora.

- Não se metam. - Ouvi ela dizer para as garotas. - Essa garota tem que aprender a me respeitar, eu tenho que me impor e deixar ela bem na linha.

- Pega leve, Hidalgo. Não quero ter que brigar com você. - Sina deu seu recado e
ela e Joalin se retiraram, Sabina fechou a porta e voltou seu olhar para mim que
continuava atirada na cama do mesmo jeito que ela me jogou.

- Você não precisa fazer tudo isso, eu não te fiz nada, sua retardada. - Falei
acariciando meu braço.

- As vezes... - Sabina dizia vindo em minha direção. -As míseras coisas, são as que mais me incomodam. - Ela riu pelo nariz, irônica. - Como o jeito que falam comigo, como se quisessem se impor sobre mim, ou até mesmo quando me batem de brincadeira, que nem você fez. Odeio isso.

- Não bati em você de brincadeira. - Eu sempre tinha que dificultar as coisas, - Te dei aquele tapa porque você mereceu, olha a merda que você falou, aprende a me respeitar porque eu já disse, não sou nenhuma das suas vadias. - Falei levantando-me daquela cama.

- Eu não deixei você levantar, Soares. - Sabina disse. - Eu mando, você obedece.

- Você está confundido as coisas. - Falei.

- Não, pode ter certeza que as coisas estão bem em ordem, e eu vou te dizer porque: Você está na minha casa, de baixo do meu teto, existe uma hierarquia aqui, onde eu estou no topo. Entendeu?

- Mas se eu resolver sair daqui, garanto que você será a primeira à ir atrás de mim.

- Para te matar. - Sabina disse séria. - Não vai achando que eu não tenho coragem de estourar seus miolos, Gabrielly, não vai achando que eu estou morrendo de amores por vocês, isso aqui não é um conto de fadas. Acorde. - Confesso que aquilo me atingiu.