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Pronomes:

Lana: ela/dela

Castiel: Ele/dele


Viagens de ônibus me quebram, fui para o quarto de hóspedes e dormi.

Me sinto mal por ter deixado a Lana sozinha, mas eu to muito cansado e ela só vai ver o pai dela amanhã, e eu vou junto porque vai que o cara é um maluco.

Quando acordo ela esta debruçada na janela:

Castiel: Caralho Lana o que você tá fazendo?

Lana: Olhando é claro.

Castiel: Da pra sair da janela?

Puxo ela pela cintura e acabo tropeçando e caindo no chão, e Lana cai em cima de mim.

Esses olhos verdes me causam um efeito entorpecente, tudo vira só esse verde. E quando esses olhos olham para mim o efeito é ainda maior, eu fico completamente extasiado. Lana sorri e se levanta, faço o mesmo:

Lana: É o Ander que pinta?

Castiel: Sim, ele é um artista.

Ela olha de novo para mim e chega mais perto, passa a mão no meu cabelo e, qe ódio, eu sorrio de volta:

Lana: Dormiu bem?

Castiel: Desculpa te deixar esperando, eu precisava dormir um pouco.

Lana: tudo bem, o que quer fazer?

Castiel: Quer ir almoçar? Depois a gente volta pra ver onde vai ser o role de hoje.

Lana: Vamos, eu só vou me trocar.

Ela volta do quarto com um vestido verte e um colar de pedra roxa, acho que é ametista.


Eu não sabia que podia ter tanta gente em um só lugar, metrô é uma coisa estranha. Ele corre, as pessoas seguram ou se sentam e estão todos presos nessa lata como sardinhas, mas ninguém conversa, ninguém da se quer um bom dia.

Descemos numa estação e ele foi me guiando, nem sei onde a gente tá indo mas sei que a gente vai comer.

Aqui tem bem menos prédios, deve ser porque estamos afastados do centro:

Castiel: Chegamos, é meio longe mas para comer alguma coisa realmente boa no centro é muito caro, então vim no bairro que eu morava.

Lana: Então você não morava no meio daquela bagunça?

Castiel: Minha casa sempre foi nesse bairro, mas meu pai sempre trabalhou no centro e eu estudava perto do trabalho dele, então todos os meus amigos são de la.

Lana: Aqui é um bom lugar, não tem tanta gente na rua.

Castiel: Aqui é mesmo um bom lugar, vem to morrendo de fome.

Entramos no restaurante e uma moça de rosto redondo e vermelho nos recebe:

Margarette: Bem vindos. Castiel que saudade, por que não avisou que vinha? Eu até teria me arrumado.

Cabelos de marte olhos estreladosOnde histórias criam vida. Descubra agora