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Yaku está exausto.

Seu fim de semana foi muito mais agitado do que o planejado, tudo por causa do seu maldito ex-namorado.

Um único soco de Oikawa Tōru fez Naoyasu Kuguri desmaiar, devido a dor que o homem sentiu ao ter o nariz quebrado. Como Kenma pensava que se tratava de um assalto, ele ligou para a polícia.

Yaku não teve tempo de explicar nada antes da polícia chegar, ele não conseguia falar por estar em choque devido a situação. Ele não pensava que Kuguri fosse aparecer lá, e não esperava que fosse apanhar dele mais uma vez mesmo após o seu término.

Hinata Shōyō segurou a mão de Yaku Morisuke o tempo todo, até mesmo quando os policiais chegaram e todos os universitários foram levados para delegacia, o ruivo permaneceu segurando a sua mão com força para lhe transmitir um pouco de segurança.

Kuguri acordou quando estava recebendo atendimento médico, e a partir do momento que abriu a boca, uma enxurrada de mentiras saíram dela. O pai de Kuguri é um político importante, por isso todas suas denúncias feitas por Yaku contra ele nunca foram para frente. Porém, dessa vez Yaku tinha muitas testemunhas ao seu lado.

Porém, o estrago que Oikawa fez na cara de Kuguri e sua ficha suja, a situação se complicou para o lado do moreno espalhafatoso. Kuguri se fez de vítima para todos, querendo prejudicar o trio de pocs intrometidas a todo custo. Contra a vontade do trio, Yaku fez um acordo com Kuguri, prometendo não ir em frente com a denúncia pelo que ele fez naquela noite se ele também retirasse todas suas acusações.

Kuguri aceitou o acordo após provocar bastante o ex-namorado, divertindo-se em ver que Yaku ficou em sua mão mais uma vez. Morisuke sofreu muito com aquela situação, porém não poderia deixar um dos seus salvadores ser prejudicado daquela maneira. Quando tudo se resolveu, Kuguri foi encaminhado para o hospital para ver o real estado do seu nariz e Yaku foi levado ao apartamento do trio de pocs.

Sugawara Kōshi foi buscá-los na delegacia, soltando fogo pelas ventas. Ele não imaginou que seu dia de faxina terminaria daquela forma. Porém, o que o deixou mais puto foi saber que Kuguri saiu impune. Ele mesmo queria dar uma boa coça naquele garoto, mas como não seria possível ele xingou o garoto que nem conhece durante todo trajeto até o prédio onde mora com o trio de pocs.

Hinata não queria que Yaku passasse a noite sozinho, e nem o líbero se sentia forte o suficiente para isso. Então ele aceitou o convite e passou a noite no apartamento deles. Apenas na manhã seguinte ele contou a todos um pouco da sua história com Kuguri, um relacionamento bom que se tornou um pesadelo.

Yaku acabou passando o domingo todo lá, desfrutando da companhia daquelas pessoas que são tão animadas e gentis. Ele foi em sua casa apenas para pegar algumas roupas e seus materiais de estudo, Hinata lhe fez companhia e o ajudou com tudo que foi necessário.

Ele se divertiu e também ficou surpreso com a bagunça que os três são capazes de fazer. Oikawa não deu sossego para Kenma, provocando-o após ter visto ele trocar mensagens um tanto íntimas com Kuroo Tetsurō. Hinata apenas dava risada e repreendia os dois quando estavam passando dos limites. Sugawara cuidou bem de Yaku, fazendo o possível para o líbero se sentir bem durante a sua breve estadia em seu apartamento.

Agora são quase onze horas da manhã de uma segunda-feira. Está quente e Yaku está se arrastando pela universidade, desejando poder dormir em sua cama esta noite e não ter que se preocupar com pesadelos ou uma possível aparição de Kuguri.

Ele chegou ao pátio aberto, desejando ter um pouco de sossego antes da próxima aula, e avistou Hinata Shōyō quase que imediatamente. O ruivo está sentado em um banco com seu violão no colo, trocando as cordas do instrumento com cuidado enquanto cantarola a música Scarlet Cross, que não sai da sua cabeça. Yaku decidiu se aproximar e foi notado por Shōyō um pouco antes de se sentar ao seu lado.

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