Pocs Universitárias

Pocs bêbadas dando trabalho

— Para o carro! Eu vou vomitar! — Kozume Kenma exclamou, desesperado, chutando a parte de trás do banco de Sawamura Daichi.

O moreno estacionou de forma brusca e desceu do carro para abrir a porta do loiro, que não conseguiria fazer isso sozinho por conta da trava de segurança, vendo-o por metade de seu corpo para fora do veículo no mesmo instante. Aquela é a quarta vez que Daichi é obrigado a parar o carro desde que deixaram a boate, mas e nenhuma das vezes Kozume vomitou realmente.

— Não quero mais vomitar — o loiro anunciou, ao se ajeitar no banco novamente, após não ter conseguido vomitar.

Daichi suspirou e fechou a porta ao seu lado, depois retornou para o banco de motorista e começou a dirigir, mantendo a velocidade do carro bem reduzida, com o intuito de não causar mais enjôo ao garoto de olhos amarelos.

— Para onde nós estamos indo? — Oikawa Tōru perguntou, balançando seu corpo de um lado para o outro, tendo dificuldade de manter-se parado. — Vamos ao shopping?

Sugawara Kōshi se virou para trás, para encará-lo com seu melhor olhar de desprezo, sentindo ainda mais raiva ao ver que ele não está brincando.

— Estamos indo para casa, Tōru. — respondeu, rispidamente, sentindo vontade de estapear a cara do moreno.

Suga desviou seu olhar para Akaashi Keiji, que riu, ao ver a expressão emburrada que tomou conta do belo rosto de Oikawa, nem um pouco contente com a resposta de seu amigo de cabelos cinzentos. Os olhos castanhos de Kōshi se fixaram no rosto de Hinata Shōyō, que adormeceu no colo de Keiji no momento em que entraram no carro.

Oikawa Tōru estava prestes a fazer mais uma pergunta idiota para Sugawara, quando o carro parou por conta do sinal vermelho, e o moreno flagrou a troca de olhares carinhosos entre Sawamura e Kōshi. Aquela cena fez seu peito doer, ao pensar que gostaria de estar assim com Iwaizumi Hajime, mesmo sabendo que isso não será possível. Seus olhos se encheram de lágrimas, ao pensar que neste exato momento o rapaz está muito bem acompanhado naquela boate.

— Tōru? — Akaashi Keiji o chamou, ao ver lágrimas grossas escorrerem por seu rosto, por conta de todas as emoções que estão borbulhando dentro de si.

— Preciso de uma vagina, Akaashi — Tōru falou fungando, fazendo Sugawara engasgar ao ouvir as palavras ditas pelo moreno. — Se eu tiver uma meu crush vai gostar de mim!

Keiji comprimiu os lábios, reprimindo seu riso ao máximo, para não começar a gargalhar por conta das palavras do universitário embriagado. Suga bufou e franziu a testa em descontentamento ao perceber que o moreno provavelmente está neste estado por ter sido rejeitado ou por ter visto algo que não gostaria.

— Eu vou morrer — Kenma choramingou, com um tom de voz manhoso, com as mãos a frente da barriga.

Tōru olhou para Kozume, sem dar-se conta de seu mal estar, e começou a cutucá-lo.

— Mas eu vou morrer primeiro! — exclamou. — Vou morrer sozinho! Sem amor!

O olhar que o jovem, de olhos amarelos, direcionou para o moreno foi tão fulminante que Keiji temeu que Tōru pudesse de desintegrar a qualquer momento por causa dele.

— Morre logo então e para de encher meu saco! — Kenma gritou e empurrou Oikawa, sem ter força e espaço suficiente para afastá-lo de si.

Tōru começou a chorar ainda mais por conta das palavras ditas pelo amigo de cabelo loiro. Mesmo sendo difícil de se mover, por conta do baixinho ruivo dormindo em seu colo, Akaashi Keiji, tentou secar as lágrimas do moreno.

— Ninguém me ama! — Oikawa berrou, e Sugawara puxou os próprios cabelos para não espancar o rapaz ali mesmo, enquanto Sawamura dava graças aos deuses por estarem chegando no prédio onde o quarteto mora.