Capítulo 16

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pietro:

olho os documentos no qual me enviaram e releio novamente pela terceira vez para ter certeza.

é um grande contrato e meu pai pediu que eu o avaliasse, porque segundo ele, sou de confiança e diria se alguém estivesse tentando passar a perna nele. ficamos a manhã e à tarde toda preparando e revendo as clausuras.

quando finalmente nos damos por vencidos, saímos da empresa e vamos para casa no carro de meu pai.

- Pietro? - ele me chama enquanto tem seus olhos na estrada. - Você sabe que qualquer coisa que fizer não vai afetar somente a você não sabe? - ele diz sério.

- O que quer dizer?

- Sei como vai soar o que eu vou dizer, mas pensei em várias formas de dizer isso e essa foi a melhor maneira que eu achei para que você me entenda. Manuela não tem quem a proteja, não tem uma situação financeira estável, está na faculdade e tirando nos ela nem mesmo pode contar com a própria família. - Meu pai diz. - Então qualquer intenção que você tenha com ela, saiba que se não der certo eu e sua mãe vamos protegê-la.

nesse momento tudo o que eu posso fazer é ficar em silencio, eu quero me casar e quero ser pai dos filhos dela. mas caso ela não queira ficar comigo eu nunca a deixaria desamparada, nem mesmo pensei na possibilidade de deixá-la sozinha por um momento sequer.

- Obrigada pai. - Digo. saber que meu pai e minha mãe jamais a abandonaria me traz um enorme orgulho por ser filho deles.

eu sei que o bebê que está por vim nunca passara pelo que eu passei antes de conhecê-los e será muito amado, como eu fui nesses últimos 10 anos.

ficamos em silencio até chegarmos em casa e quando paramos na garagem vejo que minha mãe e Manuela ainda não chegaram.

- Elas devem estar comprando o shopping inteiro. - Meu pai diz. - Acho melhor comprar uma loja de departamento, ou uma marca de grife, assim ela não precisaria ficar saindo de casa para comprar roupa para ela e nem para o bebê, eles iriam trazer aqui para casa tudo o que ela quisesse. - Ele fala e eu o olho.

- Faça isso e ela te manda dormir no sofá por uma semana igual da última vez. - Digo me lembrando.

meu pai decidiu que queria ir em uma exposição de carros esportivos e de luxo e minha mãe o acompanhou, por que disse que muita mulher vagabunda que procura homens ricos vão em festas assim. mas foi só uma distraída da minha ao conversar com um casal conhecido que meu pai comprou 13 carros.

ela surtou, ele já tinha pagado, e depois de uma discussão onde ela disse que ele não precisava de 13 carros ele dormiu no sofá por 9 dias, ela nem mesmo conversava com ele e só falou quando ele admitiu que estava errado e jurou devolver os carros.

ela disse que não precisava devolver, mas ele teria que fazer uma doação no mesmo valor para alguma caridade e desde então os carros foram guardados em uma das casas afastadas da cidade onde temos um estacionamento para mais de trinta carros.

- Nem me lembre, ela me torturava toda noite. ela nem bebê água de madrugada, mas fazia questão de descer passar pela sala vestida em uma camisola curta, fechar a cara para mim e ir rebolando para a cozinha. - Meu pai fala e faz uma cara como se a lembrança fosse dolorosa. - E quando ela decidia comer alguma coisa e ficava gemendo como se fosse a melhor coisa que ela havia comido. eu passei por maus bocados. - Ele diz e eu solto uma gargalhada.

eu e meu pai não temos frescuras, mas é estranho ouvir ele falar assim da minha mãe.

- Não sei do que está rindo, quero ver quando a Manuela fizer a mesma coisa com você. - Ele diz e me sinto ficar vermelho.

não posso esperar a hora.

Eu e meu pai nos sentando na sala e conversamos, até que algum tempo depois escutamos risadas e minha mãe e Manuela aparecem na porta sorrindo.

Isso é bom, tenho que me lembrar de agradecer minha por isso, ultimamente Manuela só te chorado.

Ambas caminham até nós e quando chegam minha mãe pisca para Manuela que sorri tímida. Oque essas duas aprontaram?

Manuela caminha até mim e pega e minha mão com a sua que está livre, pois na outra tem algumas sacolas.

- Pietro, vamos lá para cima. - Manuela diz. - Vamos deixar seus pais namorarem. - Ela sorri e vejo que meu pai já beija minha mãe apaixonadamente.

Então eu enrosco meus dedos no dela, saímos da sala e subimos para o meu quarto.

- Você está feliz, o que compraram? - pergunto assim que entramos no quarto.

Manuela me olha, mas não me responde, em seguida ela olha para as nossas mãos juntas.

- Eu quero tentar. – Ela diz e sinto que meu coração errou uma batida.

- Oque? - pergunto para ter certeza, ela pode estar alando de outra coisa.

Manuela aproxima seu corpo ainda mais do meu, suas mãos agora vazias vem para o meu rosto e acaricia minha barba rala.

- Eu vou te beijar, então me beije de volta. – Ela diz, um segundo antes de seus lábios encostarem nos meus.

Diferente de antes, ela está com um sabor doce e está lucida.

Manuela pede passagem com a língua e eu sem saber o que fazer deixo que ela me beije. Seu beijo é calma e parece querer me sentir.

Quando me dou conta que Manuela está me beijando, rodeo meus braços por sua cintura e a puxo mais para mim.

O beijo que antes era calmo agora tem urgência, meu coração que antes parecia acelerado agora parece querer saltar do peito.

- Manuela...- consigo dizer assim que nossas bocas se desgrudam.

- Eu quero você, não vou mais correr, eu juro. - Ela diz com o rosto vermelho e tudo oque eu quero é observá-la por toda eternidade. Mas a vontade de voltar a beijar sua boca macia é maior, e assim o faço.

Beijo Manuela que a passos cegos anda até a cama, mas não deixo que ela se deite, quero evitar ao máximo ir para um lugar onde eu sei que não vai ser especial se for agora.

Me sento na beirada da cama, e a puxo para o meu colo, sei o quão excitado estou, mas eu vou me impor limites e não quero que ela pense que estou apressando as coisas.

Ter Manuela em cima de mim é tentador, mas resisto um pouco aos meus desejos e apenas me contento em alisar suas pernas.

- Pietro...- Manuela diz quando eu paro o beijo para que ela possa respirar e desço beijos por seu pescoço.

Aperto sua coxa para demostrar nem que por um momento o tamanho do meu desejo por ela, então lentamente eu subo minhas mãos e aperto a sua bunda e então eu paro.

- Manuela? - eu a chamo que abre os olhos brilhantes e sorridente? - cadê sua calcinha? - pergunto arfante.

sr. Carter - HerdeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora