Dedicado a imapandicorngirl, que me apoiou e ajudou nos detalhes desta história :3
És minha irmã do coração, para a vida ♡Corri até ao café de sucesso onde trabalho.
Já estou atrasado quase dez minutos, e o meu patrão é muito exigente.
Hoje é um típico domingo ensolarado, onde muitas familias aproveitavam o dia para passear.
Entrei no café, e corri para a zona de atendimento.
Vesti o avental com o meu nome escrito no peito, e dei um longo suspiro.
-Foi por pouco, Alex. O Simon quase te apanhava.- disse o meu melhor amigo, William.
-Eu sei, Will. Obrigado por o empatares.
-De nada mano, agora vai levar estes pedidos.- entrega me uma bandeja com várias bebidas de clientes.Entreguei todo com um sorriso na cara, não por ser um sorriso falso, mas sim porque gosto do meu trabalho.
Quando viro me, dou de caras com o meu patrão.
-Hm, bom dia Sr. Simon.- tento não parecer nervoso, e faço um sorriso pacífico.
-Bom dia Alexander. Desta vez não chegou atrasado pois não?!
-Ahm...Não senhor. Não cheguei.
-Ainda bem. Sabe que não tolero atrasos.
-Sim, eu sei senhor.- o homem de meia idade assente com a cabeça e vai se embora.
-O que ele disse?- perguntou Will curioso como sempre.
-Veio com uma conversa de atrasos não tolerados. Parecia que me estava a avisar para ter cuidado.
-E deves tê-lo! Se ele te apanha atrasado és logo despedido.
-Eu sei, eu sei. Vamos mas é trabalhar.
(...)Tranquei as portas do café e comecei a andar pela calçada.
São 18:30 e o sol ainda está forte e quente. Típico, vivo na Califórnia (Los Angeles para ser mais preciso)."Vou passar em casa dos meus pais." Pensei, pois já não os via à pelo menos duas semanas.
Segui meu caminho em passos lentos e alegres enquanto ouvia música nos fones negros.Bati à porta da vivenda cor de rosa, e ouvi um 《já vai》 da minha mãe, do outro lado.
-Olá mãe!- disse assim que ela abriu a porta.
-Alex!- ela envolveu me naqueles abraços apertados que só as mães conseguem dar de uma forma especial.
Também apertei lhe entre meus braços e ao fim de segundos - que me pareceram horas, largamo-nos.-ALEX!!!- ouvi uma vozinha feminina a gritar na minha direção.
-Lauren!!!!- agarrei a minha irmã'zinha ao colo e girei lhe no alto enquanto ela soltava gargalhadas.
-Tive saudades gigante!- disse ela me abraçando pelo pescoço.
-Eu também, pirralhada.- dei lhe um beijo na testa e fui até à sala, onde encontrei o meu pai a ver futebol-americano.
-Hey pai.- sentei me ao seu lado.
-Oh filho. Olá!- abraçou me rapidamente.
-Ficas cá para jantar connosco?- perguntou minha mãe encostada à porta da sala de jantar.
Lauren fez beicinho para mim e eu sorri e disse:
-Claro.
-Ah mano, tenho uma coisa para te mostrar.- disse ela saltando do meu colo e me puxando pela mão.Subimos as escadas e entramos no seu grande quarto cor de rosa.
-O que foi?-sentei me na sua cama enquanto ela agarrava folhas soltas.
-Isto. - entregou me uma folha com um desenho.
Fitei-a e sorri.
-Quem é ela?- minha irmã perguntou com os lábios curvados num sorriso.
-Eu...Eu não sei.- respondi com um sorriso de lado.
A verdade é que eu não sabia mesmo quem era a rapariga daquele desenho.
É tão estranho. Eu desenho ela a toda a hora, mas não a conheço. Nem sequer sei se ela existe.
-É tão bonita. Gosto dos olhos.- apontou para os grandes olhos azuis da rapariga.
-Eu também. Sabes, estou sempre a desenhar estes olhos. É estranho, não é?
-Sim, é. Pode ser que um dia encontres essa rapariga.
-É pouco provável. Mas bem, vamos descer?
Levantei me e desci as escadas acompanhado pela minha maninha.(...)
-Pudiiimmm!!!- Lauren grita excitada.
-Acalma te, Lauren. - disse o meu pai com um sorriso.
Começamos a comer o pudim da minha mãe, que por sinal estava uma delícia.
-Oh filho, sentimos tanto a tua falta. Não queres voltar cá para casa?- disse a minha mãe com os olhos brilhantes.
Eu saí de casa, porque (apesar ainda não ter um emprego que me possa sustentar), eu queria sair. Ver como é o mundo "lá fora", queria poder aprender a cuidar de mim próprio. Eu não queria ser daqueles que sai de casa aos 30 anos.
-Eu também sinto a vossa falta, mas estou muito bem no meu apartamento. - disse esboçando um sorriso humilde.
-Eu e a tua mãe, estamos orgulhosos de quereres cuidar de ti sozinho. E estares a fazer um excelente trabalho.
-Obrigado pai. Faltam apenas 2 meses para me formar, oficialmente, e vou logo procurar um trabalho de verdade.
-Fico feliz em saber isso.
(...)
Antes de ir dormir tive vontade de desenhar. Parece que foi por forma involuntária, eu desenhei aquele olhar azul tão frio e tão apaixonado ao mesmo tempo. Tão inocente mas também sábio.
A verdadeira questão é:
Será que um dia vou poder olhar a dona destes olhos tão apaixonantes?
Espero que tenham gostado :) Estou a adorar escrever a história e cada vez tenho mais ideias.
Adicionem à vossa biblioteca ;)Amoriinhaaa xx
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× Your Eyes ×
Romance" Ele desde pequenino desenha dois olhos, azuis nas folhas brancas de seu caderno. Mas não são olhos, quaisquer. É um olhar, desenhado em carvão, especificamente pintado dum azul que de longe parece meio verde. O destino fez ele encontrar aqueles o...