34 - A resposta

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Pessoas, está muito perto do fim, então preparem os lencinhos, hein? Sejam fortes hahahah
Interajam bastante para eu saber o que vocês estão achando a cada capítulo!!!


Z A R A

Eu não sabia o que fazer, ou como sair dali sem os meus poderes. Eles eram inúteis, estava completamente enterrada naquele casulo de "pedra" que havia se formado em volta de mim. Sei que poderia quebrá-lo, mas como? Já tentei de todas as maneiras possíveis e só sinto um terrível cansaço. E quanto mais tentava, mais apertado parecia que ficava.

Por um momento, respirei fundo e fechei meus olhos, precisava me acalmar. E de algum lugar do meu subconsciente, tentei tirar alguma boa memória para que fizesse daquele momento presente, algo menos pior.

E eu ouvia, lá ao longe os pássaros cantando, enquanto corria pelo campo de flores da fazenda do meu avô. Era apenas uma garotinha, em torno dos seis anos, que queria conhecer cada centímetro daquele lugar.

Minha mãe me chamava em meio aos risos, pedindo para que eu voltasse para a casa, pois o almoço havia ficado pronto. O sol bem acima de mim indicava o meio dia de um domingo bem animado, pois toda minha família estava completa. Mas não parei, continuei a correr, pegando florzinhas pelo caminho e ora ou outra rodopiando para lá e para cá.

Até que um pouco distante, abaixo de uma árvore, estava alguém. Não conseguia vê-lo com clareza, pois me encontrava ainda longe, era quase beirando a cerca que separava os terrenos da região. Sem medo, e com muita curiosidade, continuei indo naquela mesma direção, sem hesitar! Aquela pessoa não se movia, somente me olhava como se não houvesse mais nada ao meu redor.

Alguns passos depois já dava para distingui-lo, era um homem de... sobretudo? Sorri para ele. Sim, eu sorri para um estranho! E ele sorriu de volta e acenou. Seus olhos azuis... Seus cabelos pretos...

Naquele instante, abri meus olhos sem entender nada. Ele estava lá desde aquela época! Castiel sempre esteve comigo e eu, de alguma maneira, o via, mas acabei me esquecendo ao longo dos anos.

Aquela era a boa memória que acalentou meu coração. Senti algumas lágrimas rolarem pelo meu rosto, sem entender. Não tinha o porquê de me emocionar tanto assim, porém foi como ter o abraço dele por alguns segundos!

Respirei fundo e pisquei meus olhos, os segurando daquela forma por alguns segundos. Meu corpo passou a se esquentar, e agora era como estar perto de um vulcão cuspindo lava, estava ficando quente demais.

C A S T I E L

Depois de alguns dias longe, resolvi voltar exclusivamente pela Zara, que estava em apuros e infelizmente, não podia salvá-la diretamente. O lugar onde ela se encontrava estava repleto de armadilhas angelicais, isso só dificultaria tudo.

Cheguei na casa de Bobby e tudo estava um tanto quanto silencioso demais. Caminhei para fora da cozinha e cruzei até a sala, vendo Dean sentado no sofá junto da... Zara!?

— Castiel! — Dean se levantou e veio ao meu encontro, fazendo uma certa careta assim que teve certeza de que somente eu estava conseguindo vê-la. — Que bom que voltou! — me puxou para um abraço — preciso de sua ajuda! — sussurrou e me soltou — Por onde esteve? Ficamos preocupados, não é, Zara? — disse, olhando para ela que logo tirou os olhos da Tv e se colocou de pé também.

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