Advogada do diabo

quarto

- então o senhor confirma que na epoca dos ocorrido,estava usando o remedio que pode fazer ter alucinações? - perguntei ao réu

- sim senhora - ele me olhou um pouco antes de responder

- e confirma que depois de deixou de fazer uso,não viu mais meu cliente nessa área? - perguntei andando até a frente do advogado de acusação

- sim senhora,nunca mais - eu sorri sem mostrar os dentes ao advogado

- sem mais perguntas - me virei ao juiz e fui me sentar

- como sabia que ele usava esses remédios? - Marcus pediu pra mim

- histórico médico - respondi.

Após algumas horas o juíz deu a sentença, Marcus Aurélio junior estava absolvido,ou seja era inocente,ele estava respondendo um processo de assasinato,e segunda a testemunha ele viu Marcus rondando o local a semana do ocorrido e depois,e advinha ele era culpado mesmo,se desentendeu com o morto e ficou sondando a área que ele parava o carro pra entrar pra casa,chegou e assasinou,e o burro ainda foi dias depois no mesmo local.

- você é burro Marcus - falei entrando no carro - burro demais,até parece que não é filho do douto Aurélio

- eu tava bravo - ele disse dando partida no carro - não pensei na hora

- mas planejou por uma semana indo sondar a área - encarei ele - não teve tempo de esfriar a cabeça.

- sabe que eu me acalmo quando a gente transa - ele parou no sinal - e você não curte transar comigo quando eu peço

- claro que não - olhei pra ele acendendo um cigarro - eu tenho que querer transar senão é estupro

- advogada é foda - ele disse dando a partida

- mas é a advogada aqui que te defende - olhei pro shopping

- quer ir pro shopping? - ele me encarou - eu pago

- vamo né - eu sorri me ajeitando no banco

Eu não tinha uma relação tão boa com Marcus como tinha com o pai dele,enquanto seu Aurélio eu conseguia segurar na linha pra não fazer bobagem,Marcus era o playboy mimado,desde que nasceu teve tudo,enquanto o pai dele começou a construir o império dele aos 21,passava fome e tudo mais,talvez por isso quis dar tudo ao filho e nasceu esse mimado.

- vamos - ele disse pegando na minha mão

- não encosta em mim - eu disse tirando minha mão da dele

- pega meu cartão - ele parou tirando o cartão preto da carteira - comora oque quiser

- obrigado - ele me deu um beijo na minha testa

Ele era estranho,uma hora temperamental e surtava,e na outra demostrava afeto,vai entender.

Eu passei na frente da Dolce e Gabbana,eles tinham peças bonitas,mas dolce e Gabbana é zuado de usar depois de tanta merda que os donos falaram.

Eu entrei em uma joalheria olhando algumas pulseira,eu comprei uma de ouro em formato de folha,um anel de ouro que parecia uma flor,mas no lugar do meio tinha um diamante,e um relógio que eu achei a cara do Fuinha,ia dar pra ele mês que vem,ou quando encontra-se ele.

Eu me sentei tomando um milkshake na praça de alimentação,mal tinha espaço na mesa das sacolas que ocupavam a mesa,eu olhei procurando Marcus,querendo ou não eu tinha que chegar no clube com ele,tava cheia de coisa e não ia pegar um uber sozinha.

- tava me esperando - ele diz colocando a mão no meu ombro

- tava né - ele se sentou do meu lado - presciso de carona

- você acha que meu pai sabe que eu passei o outro daqui pra outra vida - ele me olhou

- Douto Aurélio não é burro - eu disse estendendo o milkshake pra ele

- eu não sei - ele disse tomando o milkshake - acho que esses bagulho de comandar e ter que fazer os negócios igual meu pai não é pra mim

- não é nem pro seu pai - eu o olho - ou você acha que o seu pai é forte assim como você acha - me virei pra ele - só eu sei o quanto encontrei ele chorando depois de algum a conhecido morrer por causa dele,ele tem medo de perder você,por isso não vê as merda que você faz.

- eu nunca vi meu pai chorar - os olhos dele já tava cheio de lágrima

- e eu não quero ver você chorar - me levantei pegando minha bolsa e minha compras.

- da aqui as sacolas - ele disse pegando algumas da mesa e do meu braço.

Ele era gentil de vez em quando