décimo

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Onteontem depois da festa deixei o Lucas e minha mãe dormindo na mansão e fui buscar o dinheiro com o Marcus,ele disse que queria ver como era,eu peguei normal e voltei pra mansão dando o dinheiro pra eles

- aqui - Aurélio empurrou uma das malas com a bengala - pode ficar

- cê tá bem? - peguei a mala do chão - nunca fez isso

- obrigado por trazer o moleque - ele me olhou - fazia tempo que eu não me dentia bem,e você livrou o Marcus da prisão,deu uns esporro nele e ele tá ajeitando a cabeça

- obrigado então - eu olhei para a mão o Aurélio que tremia

- ele sabe que se não deixar de ser deixe jeito não vai ter nada com você - ele me encarou - ele tá tentando fazer as coisas certo,obrigado Mila

- oque tão falando? - marcos entrou na sala com um pote de sorvete

- tava me despedindo - minto - vou ir buscar o Lucas e vamos pra casa

- ele tá na cozinha - ele me encara com a boca cheia - quem você acha que pegou sorvete?

- obrigado - eu ri pasando por ele - vamos lucas

- eu tô acabando mãe - ele disse com a boca suja de sorvete,eu peguei um guardanapo e limpei

- comeu muito? - perguntei

- é meu segundo pote - ele sorriu sem jeito

- vai passar dessa vez - apontei pra ele - só por causa que ta ficando mais velho

Ele terminou o pote e eu encontrei minha mãe descendo as escadas,eles entraram no carro e eu começei a ir pra casa,maid uma vez eu vi aquele carro preto estacionado perto da minha casa.

Eu ia dar um jeito nisso,mas depois.

Eu estacionei na frentr da quadra,o pagode já tava rolando,dei um jeito de agradar minha mãe,ela que cuida do Lucas todo dia,tenho que agradeçer né?

Lucas foi pra casa do Aurélio,foi dar uma volta com o Marcus de tarde e depois chamou os primos mais novos do Marcus pra passar a noite lá,oque me deu uma certa paz.

Me sentei ao lado da minha mãe peguei um copo de refri e umas linguiças que tavam pronta,eu não ia beber hoje,tava dirigindo,imagina eu ser pega? Eu a advogada Mirela? Eu tava morta.

Eu olhei Rd chegar,com o fuzil nas costas e a blusa branca,ele chegou rodeado de vapor e mulher,ele olhou pra cá e eu sorri de troca,eu queria um cigarro.

- tá bem? - ele se sentou ao meu lado - como tá? Prescisando de algo?

- eu queria uma coxinha - respondi vendo ele sorriu de lado e pedir pra um vapor que passou do lado dele - e que tu não falasse pra minha mãe que a gente tá transando

- pra minha sogrinha? - eu ri - nunca,quem come quieto come sempre.

- aqui patroa - o vapor voltou me entregando a coxinha.

- pega aqui - eu disse tirando uma nota de dez reais da carteira

- que isso,mulher do chefe é chefe também - eu ri olhando pro Rd

- sou mulher de ninguém não - sorri - pega o dinheiro logo

Ele pegou e saiu,e eu começei a me deliciar com a coxinha,Dendê se sentou do meu outro lado pegando uma mordida da minha coxinha

- eu te ofereci - olhei pra ele ofendida

- desculpa ai - ele riu - como tá indo o processo do Fuinha

- eu tô tentando conseguir um habeas corpus - digo bebendo um pouco da latinha de coca - peguei um juiz difícil

- nós pode dar um jeito - Dendê me encarou - ou não

- eu tenho uns podre dele - falei acendendo um cigarro - ele trai a esposa e os caralho,tem até filho com a amante

- sério? - Rd me olhou rindo - como tu sabe

- eu dou meu pulo cara - eu ri soltando fumaça - como tá o morro?

- tranquilo - Dendê pegou o cigarro da minha mão

Dendê ou Aldaberto,nasceu no morro do dendê,mas mudou pra cá quando tinha 9 anos,primeiro a gente chamava ele de Dedé depois a gente passou a chamar ele de Dendê e ficou.

Já era quase uma da manhã e eu já sentia Rd me chamando,como se fosse um imã,eu começei a chegar perto dele que entendeu o recado e a gente subiu pra casa dele conversando sobre tudo.

Eu começei a beijar ele tirando minha blusa,eu senti a mão dele na minha cintura me puxando pra perto e depois descendo pra minha bunda,a outra ficou no meu pescoço.

Advogada do diaboOnde histórias criam vida. Descubra agora