décimo quinto

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(Autora)


Milena começou a falar,tendo atenção de todos no júri pra ela,mostrando provas,suposições e até mesmo o Fuinha que sabia que tudo aquilo que tinha sido acusado ele cometeu, impressinou até mesmo ele duvidou que havia cometido metade dos crimes.

- por isso senhor juiz,Declaro meu cliente inocente de 14 dos 16 crimes acusados - Milena olhou ao juíz - mostrando provas e incoerências dos inquéritos

Rd olhou ao menino loiro que olhava pra mãe admirado,nunca tinha visto ela advogar,Marcus também olhava admirado,mas dessa vez sem estar nervoso por estar no lugar lá em baixo do lado da Milena.

Aurélio olhava ao juiz que o encarava também,Milena não se sentia muito bem,não de não ganhar a menor sentença,mas sim de enjoo,até pensou em fazer o teste,mas estava muito nervosa pra fazer,com a mãe no hospital e o julgamento do Fuinha deixava ela mais nervosa ainda.

Fuinha foi condenado a um ano e meio em regime fechado e 7 em semiaberto,a condenação mínima para os crimes que foi condenados,apenas 3 dos crimes acusados.

Mila sorriu e abraçou Fuinha,que não entendeu,mas depois dela explicar comemorou,dizendo que iria ter baile e tudo mais,ela riu e voltou a prestar atenção no que ocorria em volta.

Mila

Encarei a mão da dona Ângela,ela estava dormindo,iria receber alta daqui alguns dias,já fazia dois meses que aqui era onde eu passava a maior parte do tempo,minha mãe ainda não consiguia falar muito bem,mas falava.

- mãe daqui duas semanas já é o natal - disse acariciando o rosto dela - a gente vai pra Grécia,doutor Aurélio vai pagar.

- falando oque com a vó? - Lucas pediu entrando com o resto

- do Natal - me sentei em uma das poltronas - gostou de ver o julgamento? - puxei ele beijando a testa do mesmo

- gostei - ele disse se sentando do lado de Rd que abria uma garrafa de água

- gostou é pouco,tava lá vidrado no julgamento - Rd brincou - até os olhos brilhavam

- Marcus tá onde? - Aurélio pediu tomando um gole de água

- ficou conversando com a médica que ele tá pegando - Rd respondeu

- então a gente pode ir - Aurélio se levantou - não quero que ele invente de levar aquela médica pra casa

- uai porquê? - Lucas pediu se levantando da poltrona

- não gosto dela - Aurélio passou os braços em volta do meu filho e saiu da sala

- como tá - Rd se deitou na poltrona e colocou a cabeça no meu colo

- fiz o teste - disse olhando pra ele que brincava com as minha mão

- vamos ser péssimos pais - ele riu - mas tomara que tenha saúde

- o resultado nem deu positivo e você ai nessa - respondi - espero que seja falso,não suporto criança,nem sei como aguentei Lucas quando criança que ele era terrível.

- eu cuido deles - disse com um sorriso bobo - me amarro em criança,vou limpar a casa,fazer comida e você trás dinheiro pra casa

- para de fantasiar - eu ri

- eu quero no mínimo 4 cria correndo pela casa - eu gargalhei

- tá doidão da cabeça - deu um tapa no braço dele - não entra mais nenhum bebê na minha barriga,dois tá bom

- que mané tu engravidar - ele se sentou animado - a gente pode adotar poxa,um,dois ou três.

- tu que vai sustentar - brinquei

- vai pegar o resultado quando? - ele pediu me abraçando me derrubando no sofá

- tô sem pressa,talvez semana que vem que ai é mais presciso - disse olhando pra ele

- te amo - dei um selinho nele e peguei meu celular

- porra nem parece que eu tenho 25 - me sentei - pareço uma adolescente

- claro né não tem como não se apaixonar pelo pai - revirei os olhos

- foi você que se apaixonou primeiro - me levantei

Advogada do diaboOnde histórias criam vida. Descubra agora