Capítulo: 2

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Bruno Narrando

-Anda logo seu molenga, vai pegar aqueles papéis para mim- falei com o Wallace meu motorista

Meu nome é Bruno Vasconcelos, a alguns anos atrás meus pais faleceram num trágico acidente de carro, me deixando no comando de uma enorme gangue, tenho 20 anos e moro em uma das minhas mansões sozinho. Quando eu tinha meus 17 anos me relacionei com um prostituta e acabei tendo um filho com ela que hoje está prestes a fazer 4 anos

- senhor Bruno, fomos roubados- falou Wallace me dando a notícia

- como assim, quem foi o desgraçado- falei chutando algumas coisas que estavam a minha frente

- não sabemos ainda, o que sabemos é que eles levaram todo o nosso dinheiro do banco- falou Wallace checando alguma coisa no celular

- vamos logo atrás desse filhos da puta- falei exalando raiva

- mas senhor, não sabemos onde esse garotos podem estar- falou Wallace praticamente com medo

- ahh, deve ter sido o Martin, ele é todo cheio dessas- falei ainda mais puto de raiva

Martin e o chefe da gangue inimiga e sempre que ele pode, ele pede para que seus capangas me roubem ou tentem me matar, e aquilo já estava me deixando completamente irritado

- vamos até a casa dele, temos que bater um papinho - falei esfregando as mãos

Entrei no carro e logo saímos da porta da minha mansão, chegamos em uma rua totalmente estranha, logo a frente avistei uma escola. Abordei um garoto lindo de morrer, perguntei para ele onde que ficava a tal rua e o garoto me indicou, alguma coisa naquele garoto havia me chamado a atenção, não sei se era o seu sorriso ou o seu jeito educado de explicar as coisas. Por um momento aquele moleque me fez esquecer o que eu estava fazendo, depois dele ter explicado fechei o vidro é Wallace continua seguindo

- o que iríamos fazer mesmo ?- perguntei para o meu motorista que estava mais desligado que eu

- vamos er... esqueci- falou ele coçando levemente a cabeça

- trate de lembrar- falei quase gritando

Era impressão minha ou Wallace também havia se interessado pelo garoto, e por que que eu estou com ciumes. Nunca na minha vida inteira eu me relacionei com homens, nunca senti vontade, mas eu precisava daquele garoto perto de mim o quanto antes

- senhor lembrei, nos estávamos indo atrás do Martim- falou ele me olhando através do espelho

- então vamos- falei com impaciência

Cheguei na casa do Martin toquei a campainha como gente normal, e logo quando a porta e aberta deferi um soco no rosto de Martin

- seu filho da puta, eu quero que você me devolva cada centavo que você me roubou- falei gritando na porta

- OK, eu fiz isso somente para chamar a sua atenção- falou ele levantando as mãos

Eu já sabia que Martin era gay, e parecia que as vezes ele fazia de tudo para chamar a minha atenção. Até tentava me matar, não sei ou pelo menos ferir

- já demorou Martin- falei cruzando os braços

- você não quer sentar, tomar um banho quem sabe ?- perguntou ele me encarando

- como é que é ?- perguntei quase pulando encima dele

- nada, nada, eu vou transferir o seu dinheiro de volta- falou ele pegando o celular na mesinha de centro

Depois de mais alguns minutos esperando, Martin faz a transferência e me retiro daquela casa antes que eu fosse abusado. Voltei para minha mansão e aquele garoto não saia de jeito nenhum da minha cabeça

- Bruno, o que está acontecendo, você está muito pensativo ?- falou Maria a minha empregada, a única pessoa que eu deixava me chamar pelo nome

- ahhh, eu não sei Maria. Eu vi um garoto na rua e não consigo tirar ele da cabeça agora- falei sorrindo para ela

- Bruno, você está apaixonado ou esta se apaixonando. Mas se esse garoto te faz bem vá atrás dele - falou ela seguindo de volta para a cozinha

Fiquei com aquelas palavras na cabeça, precisava urgentemente daquele garoto ao meu lado.

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