Capítulo: 46

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Bruno Narrando

Estava em minha mansão sem saber o que fazer, gabi fazia ligações a todo momento. Depois que terminou as ligações ela se sentou ao meu lado

- Bruno, eu liguei para o meu pai. E ele disse que tem um amigo aqui no Brasil que e policial, ele poderia nos ajudar sem te prejudicar em nada - falou ele passando a mão em meu ombro

- eu não quero envolver a policial nisso- falei com desdém

- Bruno e a nossa única chance- falou ela tentando me fazer mudar de ideia

- eu disse que não gabi- falei quase gritando

Caminhei em direção a cozinha e me sentei na mesa, Maria se aproxima de mim e segura nas minhas mãos

- Bruno, eu sei que as coisas estão difíceis, mas você tem que ser forte. O Martin......- ela parou de falar quando foi interrompida por mim

- ahhh Maria, que se foda o Martin. Eu confiei nele e ele destruiu o que sobrou do meu coração- falei sentindo as lagrimas caindo

- Bruno, você ia parou para pensar que talvez o Martin não teve culpa, você nem sabe ao certo se aquele tablete de maconha era dele mesmo- falou a Maria, e infelizmente ela tinha razão

Subi para meu quarto e cai na cama, fiquei olhando para o teto e analisando minhas memorias

LEONARDO NARRANDO

depois que jantei com Josh, voltei para a casa da Mayara. Entrei na casa e estava um silencio estranho, procurei pelo pessoal e não encontrei ninguém. Caminhei em direção ao porão e vi Wallace batendo no Enzo e no mayk, corri ate ele e segurei sua mão

- Wallace, o que você esta fazendo ?- perguntei encarando ele

- precisamos mandar uma foto desses dois sangrando, por que ai o Bruno vai ficar mais preocupado- falou ele dando um murro no rosto de maycon

- meu deus, você esta espancando uma criança. Isso não fazia parte do plano - falei colocando a mão na cabeça

- vai me ajudar ou não ?- perguntou ele me encarando

Tive uma grande ideia, mas precisava puxar wallace até a porta

- Wallace, posso falar com você ali- apontei para perto da porta

Wallace me acompanha ate a porta e para do jeitinho que eu precisava, empurrei ele para fora e tranquei a porta

- Léo, o que você vai fazer ?, eu vou te matar garoto - falou ele esmurrando a porta

Me aproximei de mayk que estava todo ensanguentado e roxo, assim como o Enzo, me agachei na frente dele

- mayk, pode andar ?- perguntei vendo ele balançar a cabeça afirmando

Desamarrei as cordas dele e logo em seguida desamarrei enzo. Peguei o menino desmaiado no colo

- vamos, ali tem uma porta dos fundos- falei sendo seguido por mayk

Comecei a seguir em direção a porta dos fundos, sai da casa com muita facilidade, voltei para a frente da escola. E parei de andar, pois não sabia para onde iria

- mayk, você sabe onde o Martin mora, ou o Bruno sei lá ?- perguntei encarando ele

- e por que não vamos para a sua casa ?- perguntou ele me olhando

- lá, seria o primeiro lugar que ele iria procurar- falei sorrindo levemente para ele

- vamos, a casa do Martin e mais perto- falou ele seguindo na frente

No meio do caminho peguei meu celular e liguei para meus pais, avisei para eles saírem de casa, pois estavam correndo perigo. E disse que depois explicava melhor, logo em seguida liguei para Josh e expliquei a situação, pedi que ele tomasse muito cuidado no meio da rua. Depois de andar alguns quilômetros paramos em frente a uma casa branca, com algumas janelas de vidro, mayk segue até a porta e toca a campanhia, logo a porta se abre

- mayk- falou a mulher espantada, e desmaiando logo em seguida

Martin aparece na porta e também fica paralisado

- mayk, você voltou para mim- foram as únicas palavras que ele pronunciou antes de desmaiar junto com a empregada

Entramos na casa, coloquei o Enzo deitado no sofá

- me ajudar aqui Léo- pediu mayk já puxando Martin

Conseguimos colocar o grandão deitado em outro sofá, logo em seguida levamos a empregada para o seu quarto no fundo da casa, procurei por um Kit de primeiros socorros pela casa e encontrei um no banheiro de um dos quartos, limpei os ferimentos dos garotos e ficamos sentados esperando as donzelas acordarem.

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