Capítulo: 30

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Bruno Narrando

Entrei na casa do meu tio e fiquei em pé, não estava afim de me sentar

- em que posso te ajudar meu sobrinho ?- perguntou meu tio me entregando um copo de whisky

- tio, você a tia Jacqueline tiveram um filho ?- perguntei encarando ele

- eu nunca contei isso para ninguém, somente seu pai que era meu irmão sabia. Mas sim eu e a Jacqueline  tivemos um filho a muitos anos atrás, nos não podíamos cuidar dele por que naquele tempo as nossas condições eram extremamente horríveis, então em um dia comum. Eu estava resolvendo alguns problemas com a gangue vizinha, e a Gabriella havia ficado em casa com o Gustavo que hoje se chama Maycon, quando eu cheguei em casa a Jack me contou que havia deixado o Gustavo na porta de uma família estranha, eu surtei. Sai de casa e fui atrás dessas pessoas, depois de anos procurando eu consegui achar, a Jack não queria de jeito nenhum me falar onde ela o tinha deixado, pois se ela tivesse me contado eu teria pegado o menino a muito tempo atrás, eu tentei conversar com os pais adotivos do Gustavo, depois de eu ter explicado toda a minha situação, eles me disseram que eu poderia levar o garoto de volta, mas eu teria que fazer um exame de DNA, para provar que eu era mesmo o pai da criança, feito o DNA que foi positivo, os pais adotivos do Gustavo recorreram a justiça e eu estava prestes a conseguir a guarda do Gustavo novamente, mas os detetives começaram a me investigar e descobriram com o que eu realmente trabalhava, e com isso o juiz negou o meu pedido da guarda deixando eles com os Hernandes- falou meu tio bebendo um pouco de seu whisky

- mas se meu pai sabia, por que que ele não me contou ?- perguntei olhando para meu tio

- eu pedi para ele não contar para ninguém. Não queria que as pessoas soubessem da merda que a jack havia feito - falou ele olhando para a tia Gabriella que descia as escadas

- é eu fiz isso, e me arrependo até hoje- falou ela olhando para o chão

- então se você realmente se arrepende, vamos comigo até o hospital, o Mayk ou Gustavo como vocês conhecem ele levou um tiro e está precisando de uma doação de sangue e Rin- falei olhando para a minha tia

- eu não posso fazer isso me desculpe- falou minha tia olhando para o chão

Escutei me celular tocando, peguei o mesmo e pedi licença para meus tios e atendi a ligação

Bruno, os médicos disseram que o Mayk teve outra parada cardíaca, vem para cá agora

- já estou a caminho Martin

Dei tchau para meus tios e dirigi em alta velocidade até o hospital.

NARRAÇÃO EM TERCEIRA PESSOA

NO HOSPITAL

dentro do hospital os médicos corriam contra o tempo para reanimar o garoto que havia tido outra parada cardíaca. Enquanto isso Maycon estava em outro lugar conversando com o pai de Bruno

- olá onde estou, tem alguém aí ?- perguntou ele examinando o local agora desconhecido

- Mayk, ainda não está na sua hora. Você ainda tem coisas para resolver- falou o pai de Bruno

- eu estou morto ?- perguntou ele olhando a si mesmo

- ainda não, mas se não houver nenhuma doação para você, e possível que isso venha a acontecer- falou o homem encarando os olhos do garoto

LONGE DALI

Um pouco longe do hospital estava Wallace conversando com algumas pessoas

- parabéns lúcio, você concluiu o seu trabalho com sucesso - falou ele batendo palmas

- eu só ensinei uma lição a quem me deve - falou ele todo esnobe

- saiba, que agora você deixou as coisas muito mais fácil para mim. Ainda mais que eu ja sei o ponto fraco do Bruno- falou Wallace esfregando as mãos

- faça como você quiser, só não me envolva nas sua loucuras - falou ele se levantando de onde estava

A algum tempo atrás, Wallace encontrou lúcio e dentro de um bar os dois fizeram amizade, lúcio na conhecia Wallace direito e depois que passou a conhecer, até ele ficou com medo do homem.

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